segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Placenta age 'como parasita' para proteger feto

Cientistas britânicos descobriram que a placenta age como um parasita para evitar ataques do sistema imunológico da mãe.

A equipe da Universidade de Reading identificou que a placenta tem um mecanismo de dissimulação muito semelhante ao usado por lombrigas parasitas para se proteger dos ataques do sistema imunológico do indivíduo que o hospeda.
A placenta desempenha um papel vital na gestação porque age como um elo entre a mulher e o feto, fornecendo a ele os nutrientes essenciais ao seu desenvolvimento.
Contudo, como tanto a placenta como o feto têm uma composição genética diferente da mãe, em tese eles estão vulneráveis a um ataque do sistema imunológico materno.
Os pesquisadores já sabiam que a placenta secretava uma proteína chamada neuroquinina (NKB).
No entanto, foi apenas durante as pesquisas em laboratório que a equipe descobriu que a NKB continha a molécula fosfocolina, que é usada pelo parasita nematóide para desarmar o sistema de defesa do seu hospedeiro.
Os cientistas da Universidade de Reading esperam que a descoberta ajude a explicar por que algumas mulheres sofrem abortos recorrentes e condições que oferecem grande risco na gestação como a pré-eclampsia.
Além disso, eles acreditam que aprender a imitar o método adotado naturalmente pela placenta para evitar a rejeição pelo sistema imunológico possa levar a avanços no tratamento de outras doenças, como a artrite.
"Criar um mecanismo pelo qual você pode tornar as células invisíveis ao sistema imunológico pode levar a curas de uma série de doenças e condições", disse um dos cientistas envolvidos na pesquisa, Phil Lowry.


Fonte:BBCBrasil

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domingo, 4 de novembro de 2007

Astronautas se arriscam para consertar estação



HOUSTON (Reuters), 3 de novembro - Dois astronautas flutuaram fora da Estação Espacial Internacional neste sábado em uma arriscada caminhada no espaço para o que pode ser um conserto decisivo para a finalização do observatório espacial de 100 bilhões de dólares.
Scott Parazynski foi direcionado para o ponto mais distante da estação para consertar um painel de energia solar que estava quebrado, mas produzindo cerca de 100 Volts de energia e que poderia dar um poderoso choque.
"Vá lá fora e conserte aquela coisa para nós", disse a comandante Peggy Whitson, enquanto os homens deixavam a estação a mais de 320 quilômetros acima da Terra.
"Nós vamos", um dos astronautas respondeu.
Com as condições atuais do painel, a Nasa afirmou não querer levar adiante os planos de expansão para a finalização do observatório até 2010, quando a frota do ônibus espacial será aposentada.
O laboratório europeu Columbus deverá ser entregue pelo ônibus espacial Atlantis em dezembro, com atraso de cinco anos, e será seguido do complexo japonês Kibo de três partes, no próximo ano.
Por Jeff Franks

Fonte:Click21

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Situação ambiental do planeta ainda é péssima, diz estudo da ONU


LONDRES (Reuters), 26 de outubro - Duas décadas depois de um documento histórico alertar para a situação do planeta e pedir providências urgentes, o mundo ainda passa por maus bocados, disse na quinta-feira o Programa Ambiental da ONU (Unep).
Embora o quarto Panorama Ambiental Global (GEO-4) afirme que medidas foram tomadas com sucesso em determinadas regiões, a situação ainda é marcada principalmente pela negligência.
"As tendências globais de clima, do ozônio, da degradação dos ecossistemas, a pesca, os oceanos, o fornecimento de água ... ainda estão em declínio", disse o chefe do Unep, Achim Steiner, no filme que acompanhou a divulgação do levantamento.
O relatório, de 540 páginas, pede que as emissões de gases-estufa sejam reduzidas em entre 60 e 80%, e observa que 60% dos ecossistemas do mundo já sofreram degradação e continuam sendo usados de forma insustentável.
"Estamos diante de uma situação que se agrava cada vez mais. Em parte porque demoramos demais para reverter a degradação que documentamos, e em segundo lugar porque as demandas em nosso planeta continuaram crescendo ao longo desse período", disse Steiner.
"Essa equação não se sustenta por muito mais tempo. Na verdade, em certas partes do mundo, já não se sustenta mais".
Sobre o Brasil, o documento ressalta iniciativas de preservação na selva amazônica, mas adverte que a adoção de biocombustíveis deve ser planejada com cuidado.
O relatório é uma lista interminável da degradação na Terra.
Há duas décadas, o ex-premiê norueguês Gro Harlem Brundtland advertiu que a sobrevivência da humanidade estava em jogo. Agora, o GEO-4 afirma que 3 milhões de pessoas morrem todo ano de doenças facilmente evitáveis que se propagam pela água - a maioria crianças com menos de 5 anos.
As espécies estão se extinguindo cem vezes mais rápido que os registros históricos. Estão ameaçados de sumir do planeta 12 por cento dos pássaros, 23 por cento dos mamíferos e mais de 30 por cento dos anfíbios.
Segundo a vice-presidente do Unep, Marion Cheatle, o mundo passa pela sexta extinção em massa de sua história.
O relatório foi elaborado por 388 cientistas e revisto por outros mil. Ele elogia os acordos de preservação da camada de ozônio, sobre a desertificação e a biodiversidade e as medidas de algumas cidades contra a poluição atmosférica.
Por Jeremy Lovell

Fonte:Click21

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sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Brasileiros e argentinos encontram nova espécie de dinossauro



RIO DE JANEIRO (Reuters), 15 de outubro - Um grupo de paleontólogos do Brasil e da Argentina anunciou nesta segunda-feira a descoberta do mais completo esqueleto de uma nova espécie de dinossauro gigante, da linhagem dos titanossauros.
O Futalognkosaurus dukei, um herbívoro que viveu na região hoje correspondente ao norte da Patagônia cerca de 80 milhões de anos atrás, tinha entre 32 e 34 metros, tamanho semelhante ao do Cristo Redentor.
O nome dele compõe-se de uma parte inspirada na língua indígena mapuche, e que significa "o chefe gigante dos lagartos", e de uma referência à empresa de energia norte-americana Duke Energy Corp, que patrocinou uma grande parte das escavações na Argentina.
Segundo o paleontólogo argentino Juan Porfiri, 70% do fóssil estavam preservados, uma cifra significativa diante da marca de cerca de 10 por cento relativa ao que se conseguiu encontrar de outros esqueletos de dinossauros no mundo. "Trata-se de uma nova espécie, de um novo grupo", afirmou.
Alexandre Kellner, pesquisador do Museu Nacional no Rio de Janeiro, acrescentou: "Temos todas as vértebras entre a primeira do pescoço e a primeira da cauda, o que poderá nos permitir reavaliar outros dinossauros."
"Além disso, encontramos um acúmulo de fósseis de peixes e de folhas, bem como os restos de outros dinossauros no local da descoberta, o que é algo fantástico. É bastante raro encontrar os dinossauros e as folhas juntas. Isso nos deixou muito contentes", afirmou.
Os pesquisadores disseram que a carcaça do gigantesco dinossauro, morto de causas desconhecidas e que teve sua carne devorada por predadores, acabou sendo levada para um rio de correntezas mansas existente nas proximidades.
Ali, o esqueleto transformou-se em uma espécie de obstáculo, acumulando ossos e folhas em sua estrutura durante vários anos antes de fossilizar-se.

Por Andrei Khalip

Fonte:Click21

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Buraco no ozônio da Antártida em 2007 é ‘relativamente pequeno’


GENEBRA (Reuters), 16 de outubro - O buraco na camada de ozônio existente sobre a Antártida está "relativamente pequeno" neste ano, com cerca de 25 milhões de quilômetros quadrados, mas ainda levará décadas até que consiga recuperar-se, afirmou na terça-feira a Organização Mundial de Meteorologia (OMM).
O buraco, cujo tamanho equivale ao da América do Norte, apareceu mais cedo que o costume em 2007, surgindo em agosto, e é o terceiro menor da última década.
"O buraco na camada de ozônio da Antártida em 2007 é relativamente pequeno. Isso, no entanto, não deve ser interpretado como um sinal de recuperação dela", afirmou a jornalistas Geir Braathen, cientista da OMM.
A camada desse gás protege a Terra dos nocivos raios ultravioletas, que podem causar câncer de pele.
O tamanho do buraco em 2007 deve-se às temperaturas relativamente amenas na estratosfera da Antártida durante o inverno. As baixas temperaturas intensificam o processo de perda de ozônio, explicou o cientista.
A OMM e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep) disseram que a camada de ozônio deve regressar, até 2049, a seus níveis pré-1980 em grande parte da Europa, América do Norte, Ásia, Austrália, América Latina e África. Mas na Antártida a recuperação deve demorar até 2065.
No entanto, o volume crescente de gases do efeito estufa na atmosfera pode fazer que com que os buracos na camada de ozônio aumentem ainda mais nas próximas décadas.
Por Stephanie Nebehay


Fonte:Click21

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Descoberta de gene mostra que neandertais podem ter falado

LONDRES (Reuters), 18 de outubro - Os neandertais, freqüentemente mostrados como brutalhões não-civilizados que só davam uns grunhidos, podem ter sido capazes de falar de forma sofisticada, disseram pesquisadores na quinta-feira.

Uma análise de DNA mostrou que os homens de Neandertal têm em comum com os seres humanos duas mudanças essenciais no gene FOXP2, envolvido na fala, o que suscita a possibilidade de que a espécie tivesse alguns dos pré-requisitos para a linguagem, afirmaram os pesquisadores.

"Do ponto de vista desse gene, pelo menos, os neandertais podem ter tido linguagem como nós", disse Johannes Krause, bioquímico do Instituto Max Planck, em Leipzig, que comandou o estudo.
Mas muitos genes ainda desconhecidos podem estar por trás da habilidade para a linguagem, acrescentaram os cientistas.

O FOXP2 produz uma proteína que liga e desliga outros genes, e as pessoas que possuem uma cópia defeituosa do gene apresentam problemas de fala e de linguagem.
Vários animais, de camundongos a orangotangos, possuem o gene, e os cientistas acreditavam que uma mudança relativamente pequena no FOXP2 tenha acontecido junto com o surgimento dos seres humanos, menos de 200 mil anos atrás.

A descoberta publicada na Current Biology sugere que a variação genética tenha ocorrido muito antes, talvez até 400 mil anos atrás.
"Ficamos surpresos de encontrar a mesma variante do gene FOXP2 que os humanos possuem", disse Krause. "Isso sugere que o último ancestral comum entre os neandertais e os seres humanos tivesse esse gene."

Os neandertais são uma ramificação da linhagem humana que acabou extinta. Eles habitavam a Europa e partes da Ásia ocidental e central. As pesquisas indicam que eles eram bons fabricantes de ferramentas, usavam peles animais para se manter aquecidos e cuidavam uns dos outros.

A maioria dos pesquisadores acredita que os neandertais sobreviveram na Europa até a chegada dos seres humanos modernos, há cerca de 30 mil anos, embora descobertas polêmicas no ano passado tenham sugerido que eles possam ter sobrevivido até 24 mil anos atrás.

No estudo, os pesquisadores extraíram DNA de uma amostra de restos mortais de homens de Neandertal recentemente escavados no norte da Espanha. Como os ossos estavam muito bem preservados, os cientistas conseguiram também obter DNA nuclear das amostras, abrindo caminho para uma compreensão mais completa da evolução humana e neandertal, disse Krause. "Agora podemos estudar todos os genes neandertais em que estivermos interessados."
Por Michael Kahn

Fonte:Click21

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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Homenagem ao Dia do Professor

O Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro.

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila), Pedro I, Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras". Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia efetivamente dedicado ao professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como "Caetaninho". O longo período letivo do segundo semestre ia de 1 de junho a 15 de dezembro, com apenas dez dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, Piracicaba, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. A sugestão foi aceita e a comemoração teve presença maciça - inclusive dos pais. O discurso do professor Becker, além de ratificar a idéia de se manter na data um encontro anual, ficou famoso pela frase " Professor é profissão. Educador é missão". Com a participação dos professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Fonte:Wikipédia

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sábado, 13 de outubro de 2007

Descoberto na Síria muro com pintura mais antiga do mundo


DAMASCO, Síria (Reuters), 11 de outubro - Arqueólogos franceses desenterraram no norte da Síria um muro de 11 mil anos pintado em vermelho, preto e branco, um artefato que, segundo disseram, é o mais antigo do mundo desse tipo, apesar de se parecer com uma obra de arte moderna.

A pintura de 2 metros quadrados foi encontrada debaixo de uma camada de terra em um sítio arqueológico do Neolítico, em Djade al-Mughara, à margem do rio Eufrates (a nordeste da cidade de Aleppo), afirmou à Reuters o chefe da missão, Eric Coqueugniot.

"A aparência lembra a de pinturas modernistas. Alguns acharam semelhança com o trabalho de Klee. Por meio da datação por carbono, descobrimos que é de cerca de 9.000 a.C.", disse Coqueugniot.

Coqueugniot referia-se ao pintor suíço-alemão Paul Klee, que teve ligações com a escola Bauhaus e foi um representante de peso do movimento modernista na Alemanha.

"Encontramos uma outra pintura perto dela. Mas essa só será retirada no próximo ano. Esse é um trabalho demorado", afirmou o arqueólogo, que trabalha no Centro Nacional de Pesquisas Científicas, um órgão da França.

Os retângulos dominam a pintura milenar, que fazia parte de um muro de adobe circular presente em uma grande casa com teto de madeira. As escavações na área começaram no início dos anos 1990.

A imagem foi restaurada e será levada ao museu de Aleppo em 2008, disse Coqueugniot.

A pintura em muro tida antes como a mais antiga do mundo havia sido encontrada na Turquia. Essa, no entanto, foi realizada 1.500 anos depois daquela de Djade al-Mughara, segundo a revista Science.

Os moradores de Djade al-Mughara viviam da caça e da ingestão de plantas selvagens. Pareciam fisicamente com o homem dos dias modernos, mas não conheciam a agricultura e nem a criação de animais, disse o arqueólogo.

"Havia um motivo para que uma pintura desse tipo fosse feita em uma casa que parecia ser comunitária. Mas não sabemos qual é esse motivo. O vilarejo acabou sendo abandonado e a casa, preenchida com lama", contou.

"Esse local parece ser um dos muitos ocupados por vilarejos neolíticos na área em que hoje estão a Síria e o sul da Turquia. Esses vilarejos parecem ter mantido ligações uns com os outros e realizado trocas pacíficas", disse Coqueugniot.

Por Khaled Yacoub Oweis

Fonte:Click21

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quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Gases do efeito estufa atingiram níveis perigosos, diz cientista

SYDNEY (Reuters), 9 de outubro - O boom da economia global levou a emissão de gases do efeito estufa a um perigoso patamar que só era esperado dentro de uma década e que poderá gerar danos climáticos potencialmente irreversíveis, afirmou um dos maiores cientistas da Austrália.

Tim Flannery, um especialista em questões climáticas reconhecidas mundialmente e vencedor do Prêmio Australiano do Ano em 2007, afirmou que o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as mudanças climáticas a ser divulgado em novembro mostrará que os gases do efeito estufa já atingiram níveis perigosos.
Segundo Flannery, o relatório do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) mostrará que os gases do efeito estufa presentes na atmosfera na metade de 2005 haviam atingido uma concentração de cerca de 455 partes por milhão de dióxido de carbono equivalente - um cenário previsto para instalar-se daqui a 10 anos.
"Acreditamos que chegaríamos a esse limiar em cerca de uma década", disse Flannery a canais de TV australianos na noite de segunda-feira. "Segundo o relatório, a quantidade de gases do efeito estufa na atmosfera já está acima do limite e já há a possibilidade de haver mudanças climáticas perigosas." Flannery, da Universidade Macquarie, disse ter visto os dados que integrarão o documento do IPCC.
O cientista afirmou que a expansão da economia global, com destaque para a China e a Índia, é um fator de peso por detrás da inesperada aceleração dos níveis de concentração dos gases do efeito estufa. Representantes de todo o mundo reúnem-se em dezembro, em Bali (Indonésia), a fim de dar início a negociações sobre um acordo capaz de substituir o Protocolo de Kyoto, que fixa limites compulsórios de emissão e que deixa de vigorar em 2012.

Por Michael Perry

Fonte:Click21

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domingo, 7 de outubro de 2007

Cientistas apontam redução dramática em gelo do Ártico

WASHINGTON (Reuters), 2 de outubro - O gelo do Ártico diminuiu neste ano para o menor nível registrado desde o início das medições por satélite, na década de 1970, mantendo a tendência provocada pelo aquecimento global - inclusive com causas humanas -, disseram cientistas na segunda-feira.
A redução foi tamanha que a chamada Passagem Noroeste, normalmente coberta de gelo, foi aberta pela primeira vez desde que se tem lembrança, permitindo que barcos navegassem por essa rota do Atlântico para o Pacifico e vice-versa, segundo pesquisadores. O Centro Nacional de Dados sobre Neve e Gelo dos EUA, ligado à Universidade do Colorado, em Boulder, costuma medir o gelo do Ártico durante o degelo anual, entre março e setembro.
A extensão média em setembro, auge do degelo, caiu para 4,28 milhões de quilômetros quadrados, superando em quase um quarto o recorde negativo anterior, estabelecido dois anos antes, segundo os pesquisadores. "No geral, houve uma tendência de queda aguda e significativa desde que começamos a receber bons dados de satélites, a partir de 1979", disse por telefone Walt Meier, um dos pesquisadores envolvidos. "Pegamos agora os números finais para este setembro, e é um recorde negativo realmente dramático.
Não só quebrou o recorde, esmagou o recorde. Este ano simplesmente obliterou todo o resto." No mês passado, a extensão do gelo no Ártico era 39% inferior à média de longo prazo entre 1979 e 2000, segundo os cientistas. Paralelamente, um estudo liderado pela Nasa documentou uma perda de 23% na cobertura permanente de gelo do Ártico ao longo dos últimos dois invernos. A redução do gelo perene no inverno é uma das principais causas do recuo tão rápido do verão passado e, conseqüentemente, do recorde negativo de cobertura de gelo na região. As conclusões dos cientistas foram publicadas na revista Geophysical Research Letters.
Meier disse que não será surpreendente se nos próximos 25 anos - bem antes que o previsto, portanto - o Ártico não tenha mais gelo durante o verão. "Não acho que a gente chegasse a esse tipo de situação se não houvesse temperaturas se aquecendo", disse Meier, citando as emissões humanas de dióxido de carbono e de outros gases do efeito estufa como causas.
Por Will Dunham



Fonte:Click21

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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Cientistas brasileiros pesquisam 'inseticida anti-dengue'

Cientistas da Universidade do Sul de Santa Catarina e da Universidade Federal de Pernambuco estão trabalhando no desenvolvimento de um inseticida que mata as larvas do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue.

"Nossa idéia é desenvolver um larvicida barato e viável para a população", afirmou a coordenadora das pesquisas da Unisul, Onilda Silva. A bióloga explica que os inseticidas disponíveis ou são importados e, portanto, têm um custo muito alto ou são muito tóxicos e acabam afetando outras espécies. "Já fizemos extensivos testes e os extratos das plantas matam as larvas, mas ainda temos muita coisa a fazer (até a aprovação)", disse Onilda. Se os testes previstos forem bem-sucedidos, o inseticida será submetido à aprovação do Ministério da Saúde no final de 2008 e, no caso de ser aprovado, poderá ser comercializado no início de 2009. Os pesquisadores estão estudando a combinação de doses de duas substâncias naturais - a andiroba e o cinamomo - com uma terceira substância produzida sinteticamente a partir de componentes naturais, que ainda está sendo desenvolvida pela equipe da Federal de Pernambuco. Segundo Onilda, a combinação das substâncias aumentaria a eficácia do inseticida em relação aos que são feitos à base de um único componente. "(Nos inseticistas de uma só substância), é muito fácil para o organismo do mosquito adquirir resistência. Quando você tem uma associação de vários componentes químicos, os insetos apresentam lento processo de desenvolvimento de resistência." A pesquisadora ressalta ainda que todas as substâncias usadas na fórmula têm baixíssima ou nenhuma toxicidade para seres humanos. A andiroba, por exemplo, é usada em cosméticos mundialmente. As substâncias seriam injetadas em cápsulas biodegradáveis, o que atende às preocupações em relação ao meio ambiente - uma tendência dos novos inseticidas, segundo Onilda. "A moda é trabalhar com componentes naturais. O mundo inteiro está se voltando para isso e a gente (o Brasil) tem muito recurso natural disponível." O projeto destacado pela agência Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) conta com com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 438.949 casos de dengue nos de janeiro a julho deste ano, um aumento de 45% em relação ao mesmo período de 2006".


Fonte:BBCBrasil

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terça-feira, 2 de outubro de 2007

Vaticano sedia conferência de astronomia


O Vaticano está sediando, em Roma, uma conferência científica que reúne mais de 200 astrônomos de 26 países, incluindo Estados Unidos, Grã-Bretanha, Itália, Alemanha, Rússia e Japão.

Durante o encontro de cinco dias, na Universidade Papal, os cientistas vão usar fórmulas e simulações matemáticas para discutir as origens do universo, especialmente a formação e evolução de galáxias, estrelas e planetas.

É a segunda vez em sete anos que o Vaticano organiza um evento do tipo. Segundo o padre José Funes, chefe do Observatório do Vaticano, importantes descobertas foram feitas com a ajuda de telescópios desde o último encontro astronômico do Vaticano, em 2000, e há muito para ser discutido.

O padre Funes lidera uma equipe de 13 cientistas, a maioria padres jesuítas, para realizar seus programas de pesquisa astronômica e coopera com renomadas universidades em várias partes do mundo.

Um dos integrantes do grupo, frei Guy Consolmagno, explica as motivações da Igreja para financiar pesquisas científicas depois de séculos de discussões a respeito dos papéis da ciência e da religião: "Eles (o Vaticano) querem que o mundo saiba que a Igreja não tem medo da ciência".

"Esse é nosso modo de ver como Deus criou o Universo e eles (o Vaticano) querem deixar o mais claro possível que a verdade não contradiz a verdade; que se você tem fé, você nunca vai temer o que a ciência vai revelar, porque é verdade", diz o frei.

Calendário

A Igreja Católica começou a se interessar seriamente pelo estudo de astros e galáxias quatro séculos atrás, quando o Papa Gregório 13º instituiu um comitê para examinar os efeitos para a ciência de sua reforma do calendário.

Em 1582, o Papa substituiu o calendário juliano, que vigorava desde os tempos de Júlio César, pelo calendário gregoriano, mais correto cientificamente e usado até hoje.

Mas que pode ser considerado o primeiro observatório astronômico do Vaticano foi criado apenas em 1789 em um prédio chamado de Torre dos Ventos, que ainda existe perto do Palácio Apostólico.

Um século depois, em 1891, o Papa Leo 13º, numa tentativa de contrabalançar a percepção de uma suposta hostilidade da Igreja em relação à ciência, criou outro pequeno observatório numa montanha atrás do Domo da Basílica de São Pedro.

Por causa do crescimento de Roma e do aumento da poluição, que atrapalhava a visibilidade das estrelas, os telescópios do Vaticano mudaram de lugar diversas vezes. Desde 1981, o Vaticano escolheu a cidade americana de Tucson, no Arizona, como base para seu grupo de pesquisas astronômicas. É lá que fica hoje o telescópio de tecnologia avançada do Vaticano.

Fonte:BBCBrasil

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sábado, 29 de setembro de 2007

Cientistas extraem DNA de pêlo de mamute congelado


Uma técnica rápida para isolar o DNA de fios de cabelo ajudou um grupo de pesquisadores a reunir um grande número de informações novas sobre os mamutes.

Uma equipe internacional de pesquisa disse que o processo deve funcionar em outros animais já extintos, permitindo que sua estrutura genética seja estudada em detalhe pela primeira vez.
O DNA do mamute foi retirado do interior dos pêlos que, há muito tempo, acredita-se, seriam uma fonte pobre da "molécula da vida".
Mas o grupo de pesquisadores disse à revista Science que o material de queratina do interior do fio desacelera a deterioração e restringe a contaminação.
Acreditava-se que "todo o DNA estava na raíz e que o fio (de cabelo) ou não tinha DNA, ou tinha (material genético) de qualidade muito baixa", explicou Tom Gilbert, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca.
"É por isso que quando nós analisamos vários mamutes, achamos que teríamos sorte se obtivéssemos uma qualidade suficiente de pêlos de um deles. Basicamente, para cada mamute analisado, funcionou. Isso nos surpreendeu", disse ele à BBC.


Ossos e músculos


A busca tradicional por DNA em amostras antigas começa por ossos e músculos preservados, mas qualquer material genético costuma se desagregar logo depois da morte e é passível de contaminação por bactéria.
Ter uma nova fonte de grandes quantidades de DNA bem preservado deve dar um verdadeiro estímulo à pesquisa científica, disse Gilbert.
A equipe analisou o DNA usando uma tecnologia conhecida como "sequencing-by-synthesis" (SBS), mas sua aplicação ao cabelo no contexto das amostras antigas é uma novidade.
"Como estrutura, o cabelo é feito deste material chamado queratina", explicou Gilbert, que trabalha no Centro de Genética Antiga de Copenhague.
"É um tipo de proteína que, de uma forma muito simplista, pode ser vista como um plástico em que o DNA se insere, e que o protege."
Os cientistas acham que a abordagem também vai funcionar para outros itens feitos de proteínas duráveis como chifres, unhas e até penas.
Eles dizem que acervos de museus possuem inúmeras amostras de criaturas extintas recentemente, sobre as quais os pesquisadores adorariam obter informações genéticas, mas nunca buscaram porque acreditavam que seu DNA estaria corrompido e não poderia ser analisado.
Gilbert e seus colegas usaram o DNA mitocondrial, um tipo especial de DNA que não fica no núcleo da célula e é empregado freqüentemente para medir a diversidade genética das populações, para saber o parentesco de organismos em diferentes grupos.
Antes só dois genomas mitocondriais haviam sido divulgados, mas o trabalho científico na Science menciona a produção de dez novos genomas, inclusive um do primeiro mamute estudado - o chamado mamute Adão, que foi encontrado em 1799 e foi armazenado em temperatura ambiente nos últimos 200 anos.
"Da nossa experiência trabalhando com amostras antigas, quanto mais baixa a temperatura em que elas são preservadas, melhor a qualidade do DNA. Então estamos procurando animais de permafrost (terreno em que a temperatura permanece a menos de zero graus centígrados durante o ano todo)", disseram os cientistas.
"Há também muitos velhos bisões e múmias de cavalos na permafrost. Não são apenas animais, também há seres humanos; há muitas múmias com cabelo em várias partes do mundo, do Egito e América do Sul a outras melhor preservadas de áreas frias como a Groenlândia."
Sobre a possibilidade de clonar uma criatura extinta, Gilbert disse que mesmo que se consiga identificar totalmente o material genético de um mamute, não existe ainda tecnologia para transformar informação bioquímica em um animal vivo.

Fonte:BBCBrasil

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sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Cientistas propõem milhões de canos no oceano contra aquecimento

Dois dos principais ecologistas da Grã-Bretanha acreditam que é hora de desenvolver uma solução técnica rápida para mudanças climáticas.

Em artigo na revista Nature, o diretor do Museu de Ciência em Londres, Chris Rapley, e James Lovelock, criador da teoria de Gaia (que vê a Terra como um organismo vivo capaz de se auto-regular), sugerem que se procure aumentar a absorção de CO2 pelos oceanos. Com o uso de tubos verticais gigantescos, a água da superfície e das profundezas do mar seriam misturadas para fertilizar algas, que absorveriam CO2 da atmosfera. As águas frias do fundo do mar são ricas em nutrientes. Para promover a mistura da água, os canos flutuariam livremente, criando um fluxo de água de 100 a 200 metros de profundidade para a superfície.

Testes

A Atmocean acredita que uma das formas de vida que podem se beneficiar do uso dos canos é o salp, um microorganismo que excreta carbono em fezes que se depositam no fundo do mar, talvez armazenando carbono lá por milênios. A idéia já está sendo testada pela companhia americana Atmocean. Seu diretor, Phil Kithil, calcula que a instalação de 134 milhões de canos pode, potencialmente, retirar cerca de um terço do dióxido de carbono produzido por atividades humanas a cada ano. Mas ele admite que as pesquisas ainda estão apenas começando. "O problema que nos preocupa mais é a acidificação. Nós estamos trazendo para a superfície níveis mais altos de CO2 junto com os nutrientes", diz Kithil.
A empresa afirma que uma outra vantagem de diminuir a temperatura das águas na superfície em regiões como o Golfo do México poderia ser uma redução do número de furacões, que precisam de águas mais aquecidas para se formar.

Nuvens

L
ovelock e Rapley sugerem ainda que os canos no oceano podem estimular também o crescimento de microorganismos que produzem sulfureto de dimetilo, uma substância que contribui para a formação de nuvens sobre o oceano, refletindo a luz do sol para fora da superfície da terra e ajudando na refrigeração do planeta. Rapley e Lovelock dizem que duvidam que os planos existentes para reduzir as emissões de carbono sejam suficientemente rápidos para combater as mudanças climáticas. "Nós não vamos salvar o planeta por abordagens usuais como o Protocolo de Kyoto ou energia renovável", disse Lovelock à BBC.

Fonte: BBCBrasil

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domingo, 23 de setembro de 2007

Sonda da Nasa detecta possíveis cavernas em Marte

WASHINGTON (Reuters), 21 de setembro - A sonda espacial Mars Odyssey encontrou evidências do que parecem ser sete cavernas na encosta de um vulcão marciano, disse a agência espacial Nasa na sexta-feira.

A sonda enviou imagens do que aparentemente são aberturas muito escuras e quase circulares, que parecem levar para espaços subterrâneos.

"Elas são mais frias que a superfície em volta durante o dia e mais quentes à noite", disse Glen Cushing, da equipe de astrogeologia da Pesquisa Geológica dos EUA e da Universidade do Norte do Arizona.

"Seu comportamento térmico não é tão constante quanto o das grandes cavernas da Terra, que muitas vezes mantêm uma temperatura bastante constante, mas é consistente com a possibilidade de se tratar de buracos profundos na superfície."

Os buracos, que foram apelidados pelos pesquisadores de "sete irmãs", estão numa das maiores altitudes de Marte, num vulcão chamado Arsia Mons, próximo à montanha mais alta do planeta, explicaram os pesquisadores na revista Geophysical Research Letters.

"Sejam apenas fossas verticais profundas ou aberturas para cavernas espaçosas, são entradas para o subterrâneo de Marte", disse Tim Titus, pesquisador da USGS.

"Em algum lugar de Marte, cavernas podem proporcionar um nicho protegido para a vida, no passado ou na atualidade, ou abrigo para seres humanos no futuro."

Mas não essas cavernas.

"Elas estão numa altitude tão grande que são péssimas candidatas seja para o uso como habitação humana seja para ter vida microbiana", afirmou Cushing. "Mesmo que a vida já tenha existido em Marte, ela não deve ter migrado até aquela altitude."

Por Maggie Fox

Fonte:Click21

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sábado, 22 de setembro de 2007

Amazônia 'resiste melhor à mudança do clima do que se pensa'

Um estudo publicado nesta sexta-feira (21/09/07) pela revista Science sugere que a Amazônia pode ser mais resistente à mudança climática do que se pensava.


A pesquisa observou que a folhagem das plantas se tornou "mais verde" mesmo sob uma seca histórica, que fez os rios amazônicos atingirem seu menor nível em décadas.
A equipe da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade do Arizona observou imagens feitas por satélite entre julho e setembro de 2005, analisando a quantidade de clorofila utilizada pelas plantas durante o seu processo de fotossíntese.
"Essas descobertas sugerem que a floresta amazônica, embora ameaçada pelo desmatamento causado pelo homem, incêndios, e possivelmente por secas mais severas e longas, pode ser mais resistente às mudanças climáticas que modelos de ecossistema assumem", eles escreveram.
Pesquisas anteriores concluíram que mesmo estiagens curtas podem colaborar para o processo de transformação da Amazônia em savana – fenômeno agravado se o clima se tornar definitivamente mais quente e seco.


Longo prazo


Um estudo publicado nesta sexta-feira pela revista Science sugere que a Amazônia pode ser mais resistente à mudança climática do que se pensava.
A pesquisa observou que a folhagem das plantas se tornou "mais verde" mesmo sob uma seca histórica, que fez os rios amazônicos atingirem seu menor nível em décadas.
A equipe da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade do Arizona observou imagens feitas por satélite entre julho e setembro de 2005, analisando a quantidade de clorofila utilizada pelas plantas durante o seu processo de fotossíntese.
"Essas descobertas sugerem que a floresta amazônica, embora ameaçada pelo desmatamento causado pelo homem, incêndios, e possivelmente por secas mais severas e longas, pode ser mais resistente às mudanças climáticas que modelos de ecossistema assumem", eles escreveram.
Pesquisas anteriores concluíram que mesmo estiagens curtas podem colaborar para o processo de transformação da Amazônia em savana – fenômeno agravado se o clima se tornar definitivamente mais quente e seco.
Longo prazo
Em entrevista à agência Fapesp, um dos autores do estudo, o professor Humberto da Rocha, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, ofereceu duas explicações para o verdejar das plantas, apesar da pouca disponibilidade de água.
Primeiro, o processo de fotossíntese (transformação de energia solar em energia química nas plantas) se beneficiou da maior disponibilidade da luz solar, ele afirmou.
Além disso, as árvores da floresta tropical podem ter se adaptado evolutivamente para captar água em reservatórios de mais de dez metros de profundidade.
Mas o professor observou que a pesquisa não alterou a reação da floresta a outros "estresses climáticos", como queimadas e desmatamento, e que novos estudos precisam ser conduzidos para examinar os efeitos da mudança climática por períodos mais longos.
"Nossa expectativa é que o fenômeno identificado não invalide as previsões feitas para a savanização da Amazônia caso o clima se torne sistematicamente mais seco e quente, como alguns modelos globais estão prevendo", afirmou ele.
"A seca da Amazônia em 2005 foi muito intensa, mas, por ter sido um evento transitório, não se enquadra exatamente nessas premissas (de longo prazo)."
De acordo com o pesquisador, as conclusões do novo estudo podem ter "impacto nas previsões climáticas dos próximos 10 ou 20 anos".

Fonte: BBCBrasil

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sábado, 15 de setembro de 2007

Ilha das Flores

Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho

Gênero Documentário, Experimental
Diretor Jorge Furtado
Elenco Ciça Reckziegel
Ano 1989
Duração 13 min

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sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Colisão no espaço teria levado à extinção de dinossauros, diz estudo

Uma grande colisão ocorrida há 160 milhões de anos no espaço pode ter iniciado o processo que levou à extinção dos dinossauros, de acordo com um estudo de cientistas americanos e checos.


Um 'engavetamento' de asteróides causou a colisão que lançou fragmentos pelo sistema solar, e um deles mais tarde se chocou contra a Terra iniciando um processo que acabou com os dinossauros.
Outros fragmentos caíram na Lua, em Vênus e em Marte, criando grandes crateras.
O estudo, feito com modelos de computador, foi noticiado na revista Nature.
"Nós acreditamos que há uma ligação direta entre este acontecimento, a chuva de asteróides que ele produziu e o impacto muito grande que ocorreu 65 milhões de anos atrás que, acredita-se, acabou com os dinossauros", afirmou Bill Bottke, do Southwest Research Institute, no Estado americano de Colorado.
Vários estudos foram feitos sobre o que parece ter sido um aumento na quantidade de choques de asteróides contra a Terra nos últimos 100 ou 200 milhões de anos. Os incidentes quase dobraram.
Bottke e seus colegas tentaram mostrar que este aumento provavelmente foi provocado pela fragmentação de uma rocha de 170 quilômetros de diâmetro no cinto de asteróides entre Marte e Júpiter há cerca de 160 milhões de anos.
A fragmentação, induzida por uma colisão com uma rocha no espaço que tinha a metade de seu tamanho, criou um grupo de rochas visíveis hoje e que são conhecidas como a família Baptistina, dizem os pesquisadores.
Os pesquisadores fizeram um modelo da evolução desse grupo e concluíram que ele perdeu muitas das suas rochas, que mergulharam no interior do sistema solar. Analise mostra, de acordo com os cientistas, que um grande fragmento da colisão provavelmente criou a cratera de Tycho, de 85 quilômetros de diâmetro, na Lua, há 108 milhões de anos.
E é ainda mais provável que um fragmento ainda maior tenha provocado uma cratera de 180 quilômetros de diâmetro, Chicxulub, no que é hoje a Península de Yucatán, no México.
Este é o sinal de impacto que muitos cientistas ligam à extinção em massa dos dinossauros. "Esses fragmentos começara a vagar pela região onde a Terra e a Lua estão localizadas e, na verdade, tantos foram liberados que se tornou quase inevitável que alguns maiores atingissem os planetas do interior do sistema solar", disse Bottke.
A análise química do material projetado ligada ao aparecimento de Chicxulub também associaria o objeto de impacto ao tipo de rochas que formam a família Baptistina.

Fonte:BBCBrasil

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sábado, 1 de setembro de 2007

Britânicos criam projeto para proteção contra asteróides

Cientistas e engenheiros britânicos planejaram uma missão para avaliar o eventual perigo representado por um asteróide que vai passar perto da Terra.

Apophis vai passar pela Terra em abril em 2029
Cientistas e engenheiros britânicos planejaram uma missão para avaliar o eventual perigo representado por um asteróide que vai passar perto da Terra.
A missão quer enviar uma sonda ao asteróide Apophis, uma rocha de 300 metros de diâmetro, que vai passar pela Terra em abril em 2029 a uma distância menor do que a de satélites de comunicação.
A empresa Astrium, sediada em Stevenage, quer que uma sonda localize o asteróide para que possam conhecer melhor sua órbita.
O plano vai competir por um prêmio de US$ 50 mil da Sociedade Planetária.
Estudos indicam que a possibilidade de um choque do Apophis com a Terra é remota, mas ainda assim o asteróide é considerado um bom alvo para a prática de medidas de proteção da Terra.
O plano britânico prevê a criação de uma nave pequena, com sensores por controle remoto, conhecida como Apex. Ela pode se encontrar com o Apophis em janeiro de 2014.
A nave passará três anos acompanhando a rocha, enviando dados para a Terra sobre o seu tamanho, movimentos, composição e temperatura.
A partir destas informações poderá ser previsto com mais precisão o eventual risco de colisão apresentado pela órbita do asteróide.

Alerta

A Astrium diz que caso seu conceito receba o prêmio da Sociedade Planetária, ela doará o dinheiro para a caridade.
"O verdadeiro prêmio seria que as agências espaciais da Europa e dos Estados Unidos achem nossa proposta meritória e nos peçam um estudo de sua viabilidade", disse Mike Healy, o diretor de ciências espaciais da companhia.
Uma missão completa deverá custar várias centenas de milhões de dólares para desenvolvimento e lançamento.
O asteróide Apophis causou alguma preocupação em 2004, quando observações iniciais sugeriram que ele poderia atingir a Terra em 2029.
Mas estudos realizados com telescópios na superfície do planeta indicaram que praticamente não há chance de isso acontecer, e a expectativa é de que o objeto ultrapasse a Terra a uma distância pequena, mas segura, de pouco menos de 36 mil quilômetros.
Menções de um possível choque na próxima visita do asteróide, em 2036, também foram rejeitadas pelos astrônomos, que observaram com atenção o avanço da rocha no espaço.
Mesmo assim, o Apophis é considerado um bom alvo para a prática de medidas de proteção da Terra.
Se um objeto atingir a Terra, ele pode causar grande devastação, provocando potencialmente a morte de milhões de pessoas.
Segundo cientistas, com um alerta antecipado um objeto com potencial de atingir o planeta poderia ser desviado.
Há sugestões de que uma rocha pode ser desviada para uma trajetória mais segura ao ser atingida por um objeto menor.
Outros propuseram direcionar uma nave para perto do asteróide, usando sua gravidade para rebocá-lo para uma distância segura do planeta.
A possibilidade de choque de asteróides e cometas com a Terra é um tema constante entre pesquisadores.
Uma teoria sobre a extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos, diz que ela poderia ter sido causada pelo impacto de um grande objeto do espaço.
A competição da Sociedade Planetária, sediada nos Estados Unidos, é realizada em cooperação com Agência Espacial Européia, Nasa, Associação de Exploradores do Espaço, Instituto Americano de Aeronáutica e Astronáutica e Associação das Universidades de Pesquisa Espacial.
O projeto escolhido será apresentado a agências espaciais para verificar se elas desejam implementar as idéias.
Fonte:BBCBrasil

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sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Estudo sugere que há vida no solo de Marte

LONDRES (Reuters), 24 de agosto - O solo marciano pode conter vida microbiana, segundo uma nova interpretação de dados coletados há mais de 30 anos.
A busca por vida em Marte parecia ter atingido um beco sem saída em 1976, quando as sondas Viking pousaram no planeta, mas não detectaram sinais de atividade biológica.
Mas Joop Houtkooper, da Universidade de Giessen, Alemanha, disse nesta sexta-feira que a sonda na verdade pode ter achado sinais de uma estranha forma de vida, baseada no peróxido de hidrogênio, no solo árido e congelado de Marte.
A análise feita por ele de um dos experimentos da missão Viking sugere que 0,1% do solo marciano pode ser de origem biológica. Isso é equivalente aos níveis de biomassa achados em parte do permafrost (terra congelada) na Antártida, onde vivem vários tipos de bactérias e líquens adaptados a condições extremas.
"É interessante, porque uma parte em mil não é uma quantidade tão pequena", disse Houtkooper por telefone. "Teremos de encontrar muitas evidências confirmatórias e ver que tipo de micróbios são esses e se eles têm parentesco com os micróbios terrestres. É uma possibilidade que a vida tenha sido transportada da Terra para Marte ou vice-versa muito tempo atrás."
As especulações sobre essa "semeadura interplanetária" foram alimentadas há uma década, quando pesquisadores disseram que um antigo meteorito achado na Antártida continha evidências de vida fóssil em Marte. Desde então, aquela descoberta foi posta em dúvida.
Houtkooper está apresentando sua pesquisa no Congresso Europeu de Ciência Planetária, em Potsdam, Alemanha.
Por Ben Hirschler

Fonte:Click21

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Fóssil com 10 milhões de anos pode mudar história do homem

LONDRES (Reuters), 22 de agosto - Pesquisadores que trabalham na Etiópia desencavaram os fósseis de um macaco de 10 milhões de anos, o que segundo eles sugere que os humanos e os grandes símios africanos podem ter se separado evolutivamente muito antes do que se pensava.
A equipe nipo-etíope batizou a espécie de "Chororapithecus abyssinicus" e disse que se trata do primata conhecido mais antigo com parentesco direto com os modernos gorilas, chimpanzés e bonobos."O registro fóssil humano remonta a 6 e 7 milhões de anos, mas não sabemos nada sobre como a linhagem humana realmente emergiu dos macacos", disseram os pesquisadores em nota nesta quarta-feira acompanhando a publicação do seu estudo na revista Nature.
"O Chororapithecus nos dá a primeira visão dos precursores do lado símio até as origens da história humana", disseram.
Os fósseis foram achados em um terreno íngreme, cerca de 170 quilômetros a leste de Adis Abeba, a capital etíope.
A equipe achou um dente canino e oito molares, e concluiu que estes eram de um grande símio, já que compartilhavam características dos modernos gorilas quanto ao consumo de alimentos fibrosos, como caules e folhas.
Eles concluíram que o Chororapithecus era uma forma primitiva de gorila ou um ramo independente mostrando uma adaptação similar mais ou menos ao mesmo tempo em que uma linha de gorilas surgia em outros lugares.
"Se não é um parente do gorila, é algo muito similar a como deveria ser um dos primeiros gorilas", disse Gen Suwa, da Universidade de Tóquio e participante da equipe.
Peter Andrews, paleontólogo do Museu Britânico de História Natural e especialista nas origens humanas, disse que a descoberta é de fato importante, mas questiona se realmente se trata de uma espécie ancestral dos gorilas, o que antecipa o momento da divisão entre homens e macacos.
"É forçar a evidência basear uma escala temporal da evolução dos grandes símios neste novo fóssil", disse Andrews por telefone.
Alguns cientistas também especulam que a linhagem evolutiva que deu origem a gorilas, chimpanzés e humanos veio da Eurásia para a África.
Mas os pesquisadores dizem que suas descobertas ajudam a provar que a África foi o local de origem tanto dos humanos quanto dos modernos macacos africanos, e que os gorilas teriam se diferenciado de um ancestral comum com humanos e chimpanzés muito antes de 7 a 8 milhões de anos atrás, a data normalmente estimada.
"O Chororapithecus indica que uma reconsideração desta presunção é necessária", disseram os pesquisadores. "Na verdade, se a linha do orangotango estava presente na África antes da primeira migração de macacos do Mioceno (cerca de 23-25 milhões de anos atrás) da África para a Eurásia, então a divergência humanos-orangotangos pode facilmente ter até 20 milhões de anos."
Por Michael Kahn

Fonte:Click21

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sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Aviões contribuem mais para efeito estufa do que se imagina

OSLO, Noruega (Reuters), 15 de agosto - O setor aéreo pode estar prejudicando o meio ambiente mais do que se imagina porque as aeronaves não apenas liberam dióxido de carbono como produzem outros gases que esquentam a Terra, afirmaram especialistas.Um acampamento montado por cerca de 250 manifestantes perto do aeroporto Heathrow, em Londres, nesta semana, chama atenção para os planos de incluir a aviação em um pacto global de combate ao aquecimento. Mas os aviões estão entre as fontes de emissão de gases menos conhecidas."O crescimento do setor continuará. Mas é complicado fazer estimativas a respeito do efeito da aviação sobre o clima", afirmou Ivar Isaksen, professor da Universidade Oslo e especialista no impacto do setor sobre o meio ambiente.Segundo Isaksen, os efeitos da aviação vão além da emissão de dióxido de carbono, o principal dos gases do efeito estufa. Esse gás é o fator para o qual muitos governos olham ao analisarem o problema.O setor aéreo responde por cerca de 2% das emissões de dióxido de carbono do mundo. A estimativa de que o número de passageiros aumente 5 por cento ao ano aponta para o fato de que as emissões superarão os ganhos obtidos com o uso de combustíveis mais eficientes ou com melhorias nos aparelhos, afirmam estudos da Organização das Nações Unidas (ONU).O impacto dos aviões sobre o clima pode ser ampliado por vários fatores, entre os quais a emissão de óxidos de nitrogênio, que também impedem a dispersão do calor e cujo impacto é mais nocivo em grandes altitudes.Um relatório da ONU de 1999, por exemplo, calculou que o impacto da aviação sobre o clima era de duas a quatro vezes maior do que o mero impacto das emissões de dióxido de carbono ocorridas na queima do combustível para as turbinas."Os cientistas não conhecem muito bem esse assunto", afirmou Sarah Brown, porta-voz da CarbonNeutral, uma empresa que permite aos viajantes investirem em projetos de energia renovável para compensar pelas emissões advindas do setor aéreo.A Atmosfair, da Alemanha, estuda fatores como a emissão de óxido de nitrogênio pelos aviões."Estamos tentando fazer uma estimativa sobre o efeito global", afirmou Robert Muller, da Atmosfair. Segundo Muller, empresas como a British Airways e a SAS, da Escandinávia, trabalham com empresas que fazem estimativas baixas ao oferecerem a seus clientes esquemas de compensação ambiental.Em uma viagem de ida de Sydney a Londres, por exemplo, cada passageiro, segundo estimativa da CarbonNeutral, seria responsável por 1,9 tonelada de gases do efeito estufa, um montante que custaria 20,95 euros (28,46 dólares) para compensar.A mesma rota produz, segundo os cálculos da Atmosfair, 6,4 toneladas e um custo de 130 euros para ser compensado.Em Heathrow, cerca de 250 manifestantes montaram acampamento na área reservada para a construção de uma terceira pista nesse aeroporto internacional, o mais movimentado do mundo.Um número cada vez maior de pessoas utiliza-se dos aviões, e isso, em parte, porque as companhias aéreas reduziram o preço das passagens apesar do alto custo dos combustíveis.
Por Alister Doyle

Fonte:Click21

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sábado, 11 de agosto de 2007

Fósseis de ancestrais do homem mostram fêmeas menores que machos

NAIRÓBI, Quênia (Reuters), 9 de agosto - O "Homo erectus", considerado há muito tempo um elo evolucionário crucial entre o homem moderno e os três ancestrais dele que ainda moravam em árvores, pode ser mais parecido com os macacos do que se pensava, disseram nesta quinta-feira cientistas que revelaram a descoberta de novos fósseis.
Apresentando um crânio antigo e um osso de mandíbula pertencentes a dois ramos primitivos da família hominídea, o "Homo erectus" e o "Homo habilis", uma equipe de cientistas do Quênia afirmou ter ficado surpresa com a descoberta de que as fêmeas dos antigos hominídeos eram bastante menores do que os machos.
Esse crânio é o primeiro encontrado de uma fêmea do "Homo erectus".
E sugere que os ancestrais diretos da humanidade podem ter sido psicologicamente mais parecidos do que se supunha com os gorilas e chimpanzés, os quais também apresentam grandes diferenças de tamanho entre os machos e as fêmeas.
"Antes da descoberta dos novos espécimes, os cientistas não sabiam que os machos do 'Homo erectus' eram tão maiores do que as fêmeas", afirmou Emma Mbua, membro da equipe de pesquisadores.
"Considera-se esse dimorfismo sexual um caráter primitivo porque ocorre em outros macacos de grande porte", afirmou, em pé na frente dos ossos depositados no Museu Nacional do Quênia.
Segundo Mbua, essa característica poderia significar que o comportamento sexual do "Homo erectus" parecia-se mais com o dos macacos, cujos indivíduos, especialmente os machos, copulam com vários parceiros, algumas vezes dentro de um período de poucas horas. Os hominídeos subseqüentes mostravam-se mais monogâmicos.
Os fósseis, descobertos no leste do vale Rift (África), região considerada o "berço da humanidade", questiona a tese de que os protótipos dos seres humanos evoluíram um depois do outro, de forma linear, indo do "Homo habilis" até o "Homo erectus" e terminando no homem moderno.
A descoberta recente, ocorrida em 2000, mostra que o "Homo erectus" e o "Homo habilis" devem ter coexistido, explorando hábitats diferentes durante um mesmo período, acrescentaram os cientistas.
"Seria possível dizer que eles eram mais ou menos como irmãs", afirmou Frederick Manthi, o cientista que encontrou os fósseis. "O 'Homo habilis' não deu origem ao 'Homo erectus'. Essa descoberta conta uma história totalmente diferente."
A pesquisa, publicada na revista Nature, contou com a participação de nove cientistas.
Os pesquisadores acreditam que tanto o "Homo erectus" como o "Homo habilis" devem ter evoluído de um ancestral comum, cerca de 2 milhões a 3 milhões de anos atrás.
No entanto, a linha evolucionária básica - segundo a qual todos os seres humanos vieram "da África" após terem evoluído dos macacos, no vale Rift, cerca de 5 milhões de anos atrás - continua inalterada e pode mesmo ter ganhado mais força, disseram os cientistas.
"Quanto mais fósseis encontramos no Quênia, mais se justifica a tese de que o leste da África é o berço da humanidade", disse Manthi.

Por Tim Cocks

Fonte:Click21

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sábado, 4 de agosto de 2007

Sonda começa viagem que vai investigar água em Marte

CABO CANAVERAL (Reuters), 4 de agosto - Um foguete Delta não-tripulado foi lançado da Estação da Força Aérea em Cabo Canaveral neste sábado levando uma sonda científica que irá investigar água em Marte.A sonda Phoenix, que decolou na manhã deste sábado, deve chegar à região polar no norte de Marte no dia 25 de maio."É uma linda manhã para ir a Marte", afirmou o gerente de projeto do Phoenix, Barry Goldstein, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia, num breve comentário transmitido pela TV pouco depois do lançamento.Chegando a Marte, a Phoenix vai usar um escudo contra calor, pára-quedas e foguetes para descer delicadamente no solo congelado, que pode cobrir uma grossa camada de águas gélidas. O braço robótico da sonda tem cerca de 2,3 metros de comprimento, e é equipado com uma broca e outros instrumentos para perfurar o solo e coletar amostras para análise.O trabalho será feito no corpo da espaçonave. O laboratório da Phoenix inclui oito fornos para assar as amostras, de modo que um dispositivo possa detectar gases vaporizados.O experimento deve dizer aos cientistas muitas coisas sobre a água de Marte, incluindo se ela já foi líquida ou se contém moléculas orgânicas. Ambas condições aumentariam substancialmente as chances de que Marte seria adequado para o desenvolvimento de formas de vida.Diferentemente das missões Viking em meados dos anos 1970, o objetivo da Phoenix não é procurar vida, mas sim descobrir se há em Marte condições para o surgimento de vida microbiana.


Por Irene Klotz

Fonte:Click21

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terça-feira, 31 de julho de 2007

Cipestres fossilizados raros são encontrados na Hungria

BUDAPESTE (Reuters), 31 de julho - Cientistas húngaros disseram nesta terça-feira que descobriram um grupo de árvores cipestres de pântano preservadas de 8 milhões de anos atrás que podem fornecer pistas sobre o clima dos tempos pré-históricos.
Em vez de petrificarem - transformando-se em pedra - a madeira das 16 árvores Taxodium foi preservada em uma mina de carvão, permitindo a cientistas estudarem amostras como se elas fossem pedaços cortados de uma árvore viva.
"A importância do achado é que muito árvores foram preservadas em suas posições originais em um único lugar", disse Alfred Dulai, geólogo no Museu de História Natural Húngaro.
"Mas a verdadeira raridade sobre estas árvores é que... suas madeiras originais foram preservadas... elas não viraram pedra".
As árvores, que medem de 4 a 6 metros de altura e de 1,5 a 3 metros de diâmetro, foram encontradas quando mineiros começavam a remover uma grande camada de areia em uma mina no vilarejo de Bukkabrany, no nordeste do país, para alcançar depósitos de linhita.
As árvores datam do fim do período Mioceno da era terciária, quando a área, onde é a Hungria hoje, era um lago de água doce cercado por pântanos.

Por Krisztina Than

Fonte:Click21

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segunda-feira, 30 de julho de 2007

Estudo vincula furacões ao aquecimento global

MIAMI (Reuters), 30 de julho - O número médio de furacões em cada temporada no Atlântico dobrou no último século, em parte devido ao aquecimento do mar e da mudança dos ventos provocados pelo aquecimento global, segundo estudo divulgado no domingo.
Os pesquisadores há anos discutem se a mudança climática causada pelos poluentes de carros, das fábricas e da atividade humana em geral provoca tempestades mais freqüentes e intensas.
O novo estudo, publicado pelo site Transações Filosóficas, da Real Sociedade de Londres, disse que o aumento das tempestades tropicais e furacões nos últimos cem anos está fortemente relacionado ao aumento de 1,3 grau na superfície dos mares.
Neste ano, o influente Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática determinou que a atividade humana influencia o aquecimento e "provavelmente" também os furacões.
No novo estudo, conduzido por Greg Holland, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica, e Peter Webster, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, foram detectados três períodos desde 1900 nos quais houve um aumento repentino das tempestades, seguidos por fases de estabilidade.
De 1900 a 1930, havia em média a cada ano quatro furacões e duas outras tempestades tropicais. De 1930 a 40, a média anual subiu para cinco furacões e cinco outras tempestades. De 1995 a 2005, a média aumentou para oito furacões e sete tempestades.
Em períodos imediatamente anteriores, a superfície do mar esquentou 0,7 grau antes de 1930, e um valor similar antes de 1995. "Esses números são uma forte indicação de que a mudança climática é um importante obstáculo no aumento no número de furacões no Atlântico", disse Holland em nota.
Céticos dizem que os dados sobre furacões no começo do século 20 não são confiáveis, porque provavelmente muitos ciclones se formavam e morriam sobre o mar sem que ninguém soubesse.
Dados mais confiáveis começaram a surgir em 1944, com observações aéreas, e ainda mais a partir de 1970, com o uso de satélites. Mas Holland e Webster disseram que a intensificação do fenômeno não pode ser atribuída só à melhoria das observações.
"Fomos levados à confiante conclusão de que a recente elevação na freqüência dos ciclones tropicais se deve em parte ao aquecimento do efeito estufa, e este é muito provavelmente o efeito dominante," escreveram os autores.
Em 2004, quatro violentos furacões (Charley, Frances, Ivan e Jeanne) atingiram a Flórida. Todos ficaram entre as quatro tempestades mais destrutivas na história dos EUA.
Em 2005, registrou-se o recorde de 28 tempestades, das quais 15 viraram furacões, inclusive o Katrina, que provocou prejuízos de 800 bilhões de dólares e matou 1.500 pessoas. A temporada de 2006 foi relativamente branda, com dez tempestades e furacões.


Por Jim Loney
Fonte: Click21

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quinta-feira, 26 de julho de 2007

Análise mostra que humanidade teve origem única na África

LONDRES (Reuters), 18 de julho - Uma análise de milhares de crânios mostrou que os seres humanos modernos tiveram origem em um único ponto na África, e enterrou de vez a hipótese de que tenha havido múltiplas origens, disseram cientistas britânicos na quarta-feira.
A maioria dos pesquisadores concorda que a humanidade surgiu na África há cerca de 50 mil anos, disseminando-se rapidamente e estabelecendo culturas na Europa, na Ásia e na Austrália, na Idade da Pedra.
Mas uma minoria defendia, baseada no estudo de crânios, que populações divergentes tinham evoluído de forma independente em diversas áreas.
As evidências genéticas sempre sustentaram a teoria da origem única, e agora os resultados do estudo de mais de 6.000 crânios pertencentes a coleções acadêmicas do mundo todo dá ainda mais força à tese.
"Combinamos nossos dados genéticos com novas medidas de uma grande amostra de crânios e mostramos definitivamente que os seres humanos modernos tiveram origem em uma única área, na África subsaariana", disse Andrea Manica, do Departamento de Zoologia da Universidade de Cambridge.
Manica e colegas escreveram na revista Nature que as variações no tamanho e no formato dos crânios diminuíam conforme a distância das amostras em relação à África aumentava, assim como acontece com as variações do DNA.
A redução reflete o fato de que, embora a população original africana fosse estável e variada, apenas um pequeno número de pessoas embarcou em cada migração para fora da África. Isso criou uma série de "gargalos", o que reduziu a diversidade.
O maior nível de variação nos crânios foi observado no sudeste da África, região que costuma ser considerada o berço da humanidade.
O trabalho de Cambridge também sugere que o cruzamento com outras populações iniciais, como os neandertais, ou não aconteceu ou foi insignificante. A conclusão contraria sugestões recentes de que tal hibridismo tenha sido bastante comum.
"Não estamos dizendo que nunca tenha havido acasalamento entre um homo sapiens e um neandertal. Mas posso dizer, convictamente, que, qualquer que tenha sido o produto desse acasalamento, ele não se misturou com a população", disse Manica à Reuters.O paleoantropólogo Chris Stringer, do Museu de História Natural de Londres, disse que a pesquisa é importante por indicar que a diversidade humana atual deriva inteiramente da África.
Fonte: Click21

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quarta-feira, 25 de julho de 2007

Charles Darwin

Charles Robert Darwin (Shrewsbury, 12 de Fevereiro de 1809 — Downe, Kent, 19 de Abril de 1882) foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual. Esta teoria se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na Biologia.
Darwin começou a se interessar por história natural na universidade enquanto era estudante de Medicina e, depois, Teologia. A sua viagem de cinco anos a bordo do Beagle e escritos posteriores trouxeram-lhe reconhecimento como geólogo e fama como escritor. Suas observações da natureza levaram-no ao estudo da diversificação das espécies e, em 1838, ao desenvolvimento da teoria da Seleção Natural. Consciente de que outros antes dele tinham sido severamente punidos por sugerir idéias como aquela, ele as confiou apenas a amigos próximos e continuou a sua pesquisa tentando antecipar possíveis objeções. Contudo, a informação de que Alfred Russel Wallace tinha desenvolvido uma idéia similar forçou a publicação conjunta da teoria em 1858.
Em seu livro de 1859, "A Origem das Espécies" (do original, em inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life), ele introduziu a idéia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de seleção natural. Esta se tornou a explicação científica dominante para a diversidade de espécies na natureza. Ele ingressou na Royal Society e continuou a sua pesquisa, escrevendo uma série de livros sobre plantas e animais, incluindo a espécie humana, notavelmente "A descendência do Homem e Seleção em relação ao Sexo" (The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex, 1871) e "A Expressão da Emoção em Homens e Animais" (The Expression of the Emotions in Man and Animals, 1872).
Em reconhecimento à importância do seu trabalho, Darwin foi enterrado na Abadia de Westminster, próximo a Charles Lyell, William Herschel e Isaac Newton.


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quarta-feira, 18 de julho de 2007

A origem da Lua

Não se sabe ao certo como a lua se originou, mas existem inúmeras teorias que relatam seu aparecimento em órbita. A teoria mais aceita hoje diz que a lua se formou através de uma colisão entre o planeta Terra e um corpo do tamanho de Marte aproximadamente há 4,6 bilhões de anos.
Acredita-se que o choque entre os dois corpos aconteceu na última fase do processo de formação da Terra onde parte do seu núcleo se perdeu. Uma nuvem de poeira se formou sobre a Terra devido à colisão. A parte do núcleo que se perdeu durante o choque, sofreu um processo de condensação e se aproximou do plano da eclíptica que fez com que este núcleo condensado entrasse em órbita. Sua temperatura após a condensação explica a ausência de compostos voláteis nas rochas lunares.

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domingo, 15 de julho de 2007

Mentiras que as nossas mães contam

Certas mentiras que as mães contam, são apenas pra evitar que seus pimpolhos façam besteiras. Outras, elas realmente acreditam no que estão falando, e mesmo depois de a gente crescer, elas ainda nos falam essas coisas e para os nossos filhos.Eis uma lista de 10 dessas mentirinhas que todo mundo ouviu quando era criança e suas explicações. (Se você quiser, pode acrescentar outras mentirinhas nos comentários, mas não deixe de colocar a explicação)

1 - Não pode entrar nas piscina depois de comer!
Por que é mentira:Pode reclamar de barriga cheia! Entrar na piscina para se refrescar depois de comer não faz mal nenhum, exceto, é claro, se a água estiver numa temperatura extrema - muito gelada ou escaldante. O que pode ser perigoso é, até duas horas após a refeição, sair nadando feito um louco. A atividade física intensa faz o sangue, que deveria se concentrar na digestão, ser deslocado para acelerar os músculos, o coração e a respiração.(!) Se o problema não está na água, e sim na atividade física, é claro que tomar um bom banho de chuveiro após as refeições também está liberado.

2 - Sai de perto da TV, que estraga a vista!
Por que é mentira:A luminosidade e os raios emitidos pela telinha, de perto ou de longe, não causam danos permanentes nos olhos de ninguém. O máximo que pode rolar, momentaneamente, é um cansaço da vista ou um ressecamento do globo ocular, porque a pessoa "vidrada" na programação acaba diminuindo a freqüência das piscadas.(!)Ler com pouca luz ou dentro de um carro em movimento pode até causar dor de cabeça, tontura e outros desconfortos, mas também não estraga a capacidade de visão.

3 - Se você não ficar quieto, a caxumba vai descer!
Por que é mentira:A caxumba em geral se manifesta pelo inchaço das parótidas, glândulas salivares que ficam abaixo da orelha. Ela realmente pode atacar outros tecidos, inchando também os testículos e dando a impressão de que a inflamação "desceu". Mas isso só rola se o sistema imunológico da pessoa estiver fraco. Desde que não debilitem o sistema imunológico, os exercícios físicos estão liberados.(!)Pouca gente sabe, mas a caxumba pode atacar diretamente os testículos sem se manifestar nas parótidas, ou seja, sem deixar a pessoa com aquelas típicas bochechas inchadas.

4 - Videogame estraga a televisão!
Por que é mentira:Essa lenda cheira mais a disputa pelo controle remoto... Os jogos eletrônicos desgastam a TV na mesma medida que novelas, partidas de futebol, telejornais... Ou seja, qualquer programação que mantenha o monitor ligado. Quanto mais tempo ele permanecer funcionando, mais cedo virão os problemas técnicos.(!)Imagens estáticas exibidas por muito tempo podem "queimar" a telinha, deixando marcas permanentes. Mas isso vale tanto para games com contadores de pontos fixos como para canais de TV que exibem sua marca no canto da tela.

5 - Se você tomar friagem vai ficar gripado!
Por que é mentira:Gripes e resfriados são doenças respiratórias causadas por vírus que podem ser contraídos pelo ar ou por contato direto entre as pessoas. Até hoje, nenhum estudo provou que seres humanos submetidos a baixas temperaturas - a popular "friagem" - correm mais riscos de contrair essas doenças.(!)Esse mito pode ser explicado porque, em dias mais frios, as pessoas passam mais tempo aglomeradas em ambientes fechados, o que facilita a contaminação. Além disso, alguns tipos de vírus da gripe se multiplicam mais no inverno.

6 - Comer chocolate dá muita espinha!
Por que é mentira:Alguns estudos até associam uma dieta rica em açúcar com o aparecimento de espinhas, mas não há nada especificamente condenando o chocolate. Além disso, a predisposição genética e as alterações hormonais - comuns na adolescência e em momentos de estresse - é que são os principais responsáveis pelas espinhas.(!)Essa lenda pode ter surgido porque muitas pessoas tendem a consumir mais chocolate nos períodos em que estão mais tensas ou ansiosas - situações em que os hormônios ficam mais à flor da pele, estimulando as espinhas.

7 - Passa um pouco de gelo nessa queimadura!
Por que é mentira:Poucas mães acertam na hora de dar conselhos sobre como tratar uma queimadura. Em contato prolongado com a pele, o gelo também queima. Além disso, ele pode grudar e descolar a pele que protegeria o local atingido. Pasta de dentes, manteiga e qualquer outro produto caseiro também devem ser evitados. Em queimaduras leves, a melhor indicação é usar água fria para resfriar o local queimado e deixar o organismo se curar sozinho. Em queimaduras mais graves, corra para um hospital, ok?.

8 - Se não usar óculos, seu grau vai aumentar!
Por que é mentira:A progressão ou estabilização do grau de deficiência visual acontece naturalmente e varia de pessoa para pessoa. Usar ou deixar de usar óculos não interfere nesse processo. As lentes só servem para corrigir as falhas oculares que atrapalham a formação da imagem.(!)Os óculos para estrabismo ("vesguice") educam os olhos a corrigir os movimentos descoordenados. Nesse caso, a falta de uso pode resultar numa acomodação permanente da visão com problemas.

9 - Quem está com dor de garganta não pode tomar sorvete!
Por que é mentira:Não caia nessa fria! A inflamação da garganta, que em geral aparece junto com gripes e resfriados, é causada por vírus - e, em alguns casos, por bactérias - que não têm nada a ver com um delicioso sorvete. Pelo contrário! Se a irritação da garganta estiver incomodando muito, um sorvetinho bem gelado até ajuda a aliviar a dor.(!)Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete, o brasileiro consome em média 2,7 litros de sorvete por ano - só um décimo do consumo per capita da Nova Zelândia, país líder no ranking mundial.

10 - Se engolir o chiclete ele gruda no estômago!
Por que é mentira:Digamos que essa não passa de uma meia-verdade... Graças ao muco das paredes estomacais, o chiclete não fica grudado ali. A tendência é que ele saia junto com as fezes. Mas, se você engolir muitos chicletes, pode dar o azar de eles obstruírem a saída do estômago ou do intestino. Aí, o jeito é apelar para uma cirurgia...O maior prejuízo que o chiclete provoca no estômago é que a mastigação constante "engana" o órgão: ele acumula suco gástrico à espera de um alimento. Como a comida não vem, esse suco acaba irritando as paredes estomacais, podendo causar uma gastrite.

Atenção: Não adianta mostrar essa lista pra sua mãe. Ela vai ficar com raiva e reclamar que isso tudo aí é mentira da internet.

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quinta-feira, 12 de julho de 2007

Biologia


A biologia é o estudo dos seres vivos (do grego βιος - bios = vida e λογος - logos = estudo). Debruça-se sobre as características e o comportamento dos organismos, a origem de espécies e indivíduos, e a forma como estes interagem uns com os outros e com o seu ambiente.

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