quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O que é a síndrome de Munchausen?



 
Mentira pra médico ouvir

Pessoas com essa síndrome fingem estar doentes para serem internadas ou até operadas. Mesmo sem sentirem nada, insistem que têm uma dor aqui, outra ali... Na verdade, há um problema, só que ele não é físico. Elas mentem para receber atenção e compaixão

Carente profissional

Não há consenso sobre a causa, mas a síndrome costuma estar associada a abusos na infância, problemas de autoestima e distúrbios de personalidade. Quem sofre desse mal pode ter problemas físicos reais, causados por procedimentos clínicos desnecessários, e até morrer

Coisa de macho

O transtorno é mais comum entre homens, mas também acomete mulheres. Uma variante comum é a síndrome de Munchausen por procuração, na qual mães, geralmente jovens, fingem que o filho está doente. Como a vítima é a criança, o caso pode ser tratado pela Justiça como abuso infantil

Atores aplicados

Vítimas da síndrome costumam pesquisar sobre as doenças e mudar sempre de hospital. Como o médico precisa de um histórico minucioso para confirmar o problema, o diagnóstico é complicado. Dependendo do país, o "mentiroso" pode receber tratamento ou ser processado legalmente. O inglês William McIlroy fez 400 operações em 100 hospitais diferentes. Morto em 1983, aos 74 anos, entrou para o Guinness como o caso mais extremo da síndrome

Militar e pescador

A síndrome foi descrita pela primeira vez em 1951, pelo médico inglês Richard Asher. Ele "homenageou" o barão alemão Carl Friedrich von Münchhausen (com um H a mais), famoso por exagerar seus feitos no Exército russo no século 18. Recontadas por outras pessoas, suas peripécias foram aumentando e viraram livro em 1785.

Fonte: Mundo Estranho

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Caatinga é devastada no Sertão do Pajeú


Em novembro passado, o bispo de Afogados da Ingazeira (Sertão do Pajeú), dom Egídio Bisol, entregou uma carta assinada por várias entidades ao governador Paulo Câmara, denunciando o desmatamento de áreas de caatinga e a extração de areia em grande escala. A mesma denúncia já havia sido feita em abril, mas diferentemente do que prometeu o governador na ocasião, as medidas repressivas não foram tomadas. O resultado é que a região, castigada por uma seca severa há quatro anos, está devastada, com o que resta das árvores nativas sendo arrancado para a produção de lenha.


“No último zoneamento que fizemos em conjunto com o governo do Estado, constatamos que quase todos os municípios do Sertão do Pajeú já perderam em torno de 75% de mata nativa”, alerta o pároco de Ingazeira, Luiz Marques, mais conhecido como padre Luizinho, que integra o Grupo Fé e Política dom Francisco, encabeçado pelo bispo dom Egídio. O padre alerta que o principal corpo hídrico da região, o Rio Pajeú, caminha para a extinção. “O rio praticamente não existe mais. As ingazeiras, que outrora ocupavam as margens, estão se acabando. Sem mata ciliar, não há água.”

Se não bastasse, o rio agonizante também recebe esgoto sem tratamento e suas margens viraram depósito de lixo, segundo a carta-denúncia. As construções irregulares, invadindo áreas de riachos, resultaram na contaminação de reservatórios que abastecem a região, como os Açudes de Serrinha e Jazigo, em Serra Talhada.

Fonte: Jornal do Commercio

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

"Não caia nas dietas detox"


Os defensores das dietas detox dizem que elas ajudam a eliminar toxinas que vão se acumulando no organismo quando nós comemos alimentos processados, açúcar refinado e gorduras saturadas, por exemplo. O que há de errado nisso? 
As pessoas que fazem afirmações desse tipo não conseguem nem nomear as toxinas a que se referem. As toxinas têm nomes, e os promotores do detox precisariam mencioná-los. se fizessem isso, seria muito fácil testar suas afirmações: bastaria escolher uma toxina, medir o seu nível no sangue e ver se a tal dieta, ou qualquer outra forma de detox, tem algum efeito em comparação com a ausência de tratamento. Mas essas pessoas não mencionam as toxinas [que a dieta supostamente elimina] por um motivo óbvio: elas sabem muito bem que o teste não confirmaria suas afirmações fraudulentas.

Mas há estudos mostrando que o chá verde contém catequinas, que ajudam a reduzir a gordura no sangue. E que o ômega 3 presente no salmão tem ação anti-inflamatória. Comidas como essas não ajudam a limpar as toxinas do corpo? 
Claro que componentes naturais têm efeitos, mas eles não se devem à eliminação de toxinas. são ações  anti-inflamatórias e antioxidantes, não têm nada a ver com desintoxicação. Fígado, pulmões, rins, intestinos e pele já fazem um trabalho perfeito na eliminação das toxinas. Uma dieta detox não vai fazer um trabalho que já é perfeito ficar melhor. 

E quanto a ioga, massagens, máscaras e coisas do tipo? Elas também são inúteis para desintoxicar o organismo? 
A ioga e as massagens podem funcionar de outras maneiras. No tratamento de dor nas costas, por exemplo. Mas elas não eliminam toxinas. Existe algum método sério, cientificamente comprovado, de desintoxicar o organismo? Se a pessoa é viciada em drogas, sim. Nesse caso, ela precisa de uma desintoxicação adequada - um tratamento que gradualmente a torne menos dependente daquelas substâncias [geralmente, esse tratamento envolve o uso de remédios que aliviam a síndrome de abstinência da droga] . É assim que o termo "detox" é usado na medicina convencional. Algo completamente diferente das dietas.  

Na prática, o que acontece conosco quando fazemos dieta detox de 7 dias? Isso pode prejudicar a saúde? 
O principal é que perdemos dinheiro, caindo num charlatanismo vendido por pessoas que só estão dispostas a faturar. Sobre a saúde, qualquer dieta pobre em alimentos essenciais resultará em síndromes de deficiência nutricional se for consumida por longos períodos. Mas o mais importante é que essas dietas provocam uma ilusão. A ilusão de que todos os nossos excessos podem ser equilibrados com alguns dias de "detox". Elas promovem estilos de vida que não são saudáveis.

Se não existe dieta detox, qual o caminho para se manter saudável? 
Se alimentar de forma saudável, ingerindo uma dieta variada e equilibrada. evitar comer e beber demais. Dormir e descansar o suficiente. e fugir desse charlatanismo detox - que não tem comprovação científica, mas tem sido altamente promovido em revistas, programas de TV e na internet.

Fonte: Super Interessante

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Estudo relaciona autismo com desequilíbrio hormonal da mãe grávida


As crianças nascidas de mães que produzem excesso de hormônio masculino têm o risco consideravelmente mais elevado de desenvolver transtornos autistas, segundo um estudo do Instituto Karolinska de Estocolmo, publicado na revista Molecular Psychiatry.

O estudo demonstra pela primeira vez o vínculo entre a Síndrome de Stein-Leventhal ou Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e os Transtornos do Espectro Autista (TEA). As mulheres afetadas por esta síndrome, ou seja entre 5% e 15% das que possuem idade de ter filho, segregam uma quantidade anormalmente elevada de hormônios andrógenos, inclusive durante a gravidez.

Depois de estudar os relatórios médicos relativos a todas as crianças entre 4 e 17 anos nascidas na Suécia entre 1984 e 2007, os pesquisadores estabeleceram um vínculo estatístico entre esta patologia e a TEA.

"Descobrimos que um diagnóstico de SOP na mãe aumentava em 59% o risco de TEA na criança", explicou a psiquiatra Kyriaki Kosidou, do departamento de ciências da saúde pública do Instituto Karolinska.

"O risco é ainda mais importante entre as mães afetadas pela SOP e a obesidade, uma afecção comum se houver um excesso marcado de produção de hormônios andrógenos", acrescenta. O estudo, em compensação, não pôde elucidar por que a TEA afeta quatro vezes mais os meninos do que as meninas.

Os pesquisadores enfatizam, além disso, que as causas subjacentes do vínculo entre a SOP e a TEA não "estão completamente claras e que são necessários estudos mais profundos, por isso é muito cedo para fazer recomendações específicas".

O autismo é um trastorno do desenvolvimento que se manifesta principalmente na dificuldade de estabelecer interações sociais e se comunicar. 

Fonte:  Folhape

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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Casos suspeitos de microcefalia chegam a 1.761 no Brasil


Até o último sábado, 1.761 casos suspeitos de microcefalia foram notificados em 422 municípios brasileiros. Os números foram divulgados hoje (8) pelo Ministério da Saúde. Até o momento, de acordo com o novo balanço, 14 unidades federativas registram casos suspeitos da malformação.

Pernambuco permanece como o estado com o maior número de casos (804). Em seguida, estão Paraíba (316), Bahia (180), Rio Grande do Norte (106), Sergipe (96), Alagoas (81), Ceará (40), Maranhão (37), Piauí (36), Tocantins (29), Rio de Janeiro (23), Mato Grosso do Sul (9), Goiás (3) e Distrito Federal (um).

Foram notificados ainda 19 mortes de bebês com microcefalia e suspeita de infecção pelo vírus Zika, sendo sete no Rio Grande do Norte, quatro em Sergipe, dois no Rio de Janeiro, um no Maranhão, dois na Bahia, um no Ceará, um na Paraíba e um no Piauí. O ministério informou que os casos estão sendo investigados para confirmar a causa da morte.

O que é microcefalia?
É uma condição neurológica em que a cabeça do recém-nascido é menor quando comparada ao padrão considerado adequado. Neste caso, os bebês com essa malformação congênita nascem com um perímetro cefálico menor do que o normal. Em geral, a malformação congênita está associada a uma série de fatores de diferentes origens. Pode ser o uso de substâncias químicas durante a gravidez, como drogas, contaminação por radiação e infeccção por agentes biológicos, como bactérias, vírus e radiação.

No dia 28 de novembro, o Ministério da Saúde confirmou que existe relação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia na Região Nordeste do país. Segundo nota divulgada pela pasta, exames feitos em um bebê nascido no Ceará com microcefalia e outras malformações congênitas revelaram a presença do vírus em amostras de sangue e tecidos.

Fonte Diário de PE

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