quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária manda incinerar lixo hospitalar importado



A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) determinou a incineração de 50 toneladas de tecidos hospitalares que haviam sido importados por empresas pernambucanas e estavam em galpões de cidades do interior do estado. A decisão foi publicada ontem (28) no Diário Oficial de Pernambuco.
De acordo com o gerente da Apevisa, Jaime Brito, dois contêineres de lixo hospitalar com origem dos Estados Unidos, contendo aproximadamente 46 toneladas, serão devolvidos ao país de origem no próximo dia 7 de janeiro. O material estava interditado no Porto de Suape, em Recife, desde outubro. “O [material] que está no porto vai voltar para os Estados Unidos. Esse material [que está nos galpões] já estava nacionalizado, foi fruto de diversas importações e, por isso, será incinerado”.
O laudo técnico do Instituto de Criminalística de Pernambuco constatou a presença de sangue nas amostras recolhidas. “O laudo pericial que foi pedido pela Polícia Federal detectou que os tecidos que estavam nos três depósitos vieram de materiais procedentes de hospitais e foram taxados como resíduos de serviços de saúde”.
As empresas N.A. Intimidades, que possuía depósitos nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, e Império do Forro de Bolso, em Caruaru têm 15 dias para recorrer da decisão. Os depósitos estão interditados desde outubro. As empresas já haviam sido notificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e multadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Brito ainda não sabe quem vai custear a incineração do material apreendido. “Vamos discutir internamente e verificar quem vai bancar a incineração, porque é um custo alto. Esse material tem de ser inutilizado e não pode ser reaproveitado”.
Fonte: Agência Brasil

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Qualidade da água deve ser avaliada, antes de escolher a praia do verão



Sabe aquela praia que você costuma frequentar no verão? Ela pode estar imprópria para banho e você, sujeito a contrair doenças. Antes de entrar no mar, é bom se informar sobre a qualidade da água, a partir do monitoramento que a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) faz - é o estudo da chamada "balneabilidade", através do qual os técnicos da agência avaliam a qualidade da água em 48 pontos do litoral pernambucano.
De acordo com dados da CPRH, entre os dias 23 e 29 de dezembro, por exemplo, trechos das praias de Conceição, Pau Amarelo e Janga, em Paulista; Casa Caiada, em Olinda; Pina, no Recife; Piedade e Candeias, em Jaboatão; e Barra de Sirinhaém, em Sirinhaém, estão impróprios para banho. “Usamos uma metodologia de análise, estabelecida pelo Conama [Conselho Nacional do Meio Ambiente], que estima quantos coliformes fecais existem em uma amostra e, assim, classificamos a qualidade da água em excelente, muito boa, satisfatória ou imprópria”, explica o diretor-presidente da CPRH, Hélio Gurgel.


Quando um ponto é considerado inadequado, o órgão recomenda que o banhista evite o local ou entre no mar a uma distância mínima de 100 metros. “Nós fazemos esse monitoramento toda semana, e os pontos impróprios variam ao longo do ano, principalmente em períodos de chuva, quando há um aumento na vazão das galerias pluviais, que levam água suja para as praias”, comenta Gurgel. No inverno, também diminui a quantidade de luz solar, agente bactericida natural.

Análise
A avaliação sistemática da balneabilidade é feita desde 1986. Os trechos estudados se estendem desde o município de Goiana, ao norte do Estado, até São José da Coroa Grande, o mais ao sul. Apesar de o litoral de Pernambuco ter uma das menores extensões do país, com 187 quilômetros, a valorização do mercado imobiliário e a localização da capital trazem um complicador: Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostram que 56% da população urbana reside em área litorânea.

Este é o maior índice nacional de ocupação costeira, com densidade demográfica de 913 hab/km2, seguido pelo Rio de Janeiro (806 hab/km2) e Paraíba (373 hab/km2). “Nós selecionamos as praias e os pontos de amostragem de acordo com a frequência do público e o adensamento urbano próximo, que influenciam na poluição das águas. Os dados do monitoramento nos indicam quais áreas precisam de fiscalização, que vai descobrir a origem do dano ambiental, interditar e autuar o responsável pela infração e determinar a ação corretiva”, diz o diretor-presidente.

Entres a infrações mais comuns está a presença de animais e ligações clandestinas de esgoto sanitário. Em 2008, por exemplo, a CPRH autuou um condomínio com esgotamento irregular em Bairro Novo, Olinda, e a praia da região passou de imprópria para própria para banho. Apesar da grande quatindade de banhistas e prédios, Boa Viagem continua sendo uma das melhores áreas para banho, no estado.

O site da CPRH mantém uma lista atualizada das praias impróprias para banho. Antes de vestir o biquíni ou a sunga, vale conferir a página e escolher o melhor local para refrescar o corpo sem riscos.

Riscos
Esgoto, resíduos sólidos, fezes, óleo, graxa... Em mar poluído, o banhista corre o risco de contrair doenças de veiculação hídrica, entre elas, febre tifoide, cólera, salmonelose, disenteria bacteriana, poliomielite, verminoses, hepatite A, amebíase e giardíase. Em todos os casos, a transmissão pode ser feita através da água contaminada. “A melhor forma de prevenção é evitar se expor a áreas de potencial risco e ingerir água não potável”, informa a infectologista Fátima Lima.

Mesmo apresentando valores de coliformes fecais inferiores aos níveis aceitáveis, uma praia pode ser classificada como imprópria pela CPRH quando há resíduos ou despejos capazes de oferecer riscos à saúde ou tornar desagradável a recreação. É o caso da presença de animais, que defecam no local. Uma das doenças que podem ser contraídas por eles é a larva migrans ou bicho geográfico. “Ela é transmitida por larvas de parasitas presentes em fezes. O parasita penetra a pele, principalmente o solado dos pés, e se desenvolve, causando inflamação. Outro tipo de parasita que pode estar presente é o Toxoplasma gondii, responsável pela toxoplasmose”, completou a médica.

Fonte: G1


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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Saiba evitar a sensação de sono após o almoço




Logo após o almoço é inevitável sentir sono, mas isso pode se tornar um grande problema se ocorre sempre durante a jornada de trabalho, pois atrapalha na produtividade e pode colocar o trabalhador em uma má situação se for flagrado pelo chefe tirando um cochilo na frente do computador.


Os bocejos podem aparecer a qualquer momento, mas são piores durante a tarde. A sonolência é causada pela quantidade de alimentos ingeridos durante o almoço, somado a falta de uma boa noite de sono. Após a refeição, o corpo começa a fazer a digestão, o que faz com que a circulação sanguínea seja maior na área do estômago e menor no cérebro, o que provoca o sono.

Os sedentários são as principais vítimas do desejo incontrolável de dormir, mas quem tem condicionamento físico não está livre da sonolência, pois praticar esportes não quer dizer que a pessoa tenha hábitos saudáveis (boa alimentação e sono). "Quem é condicionado costuma ter hábitos melhores do que os sedentários, mas não é uma regra", explica o gerente-técnico da Monday Academia, Márcio Scomparin.

Um estudo realizado pela Universidade de Berkeley, na Califórnia, indicou que tirar uma soneca após o almoço aumenta a produtividade e melhora as capacidades neurocognitivas. O indicado é dormir de 15 a 30 minutos após a refeição, mas como fazer para evitar os picos de sono quando não é possível dar uma cochilada? Os exercícios de alongamento são uma boa dica, pois despertam e melhoram os níveis de concentração.

Segundo Scomparin, o principal é sair da posição em que se está sentado, levantar e dar alguns passos, como ir ao banheiro, pegar água ou descer um lance de escada, o que vai elevar a frequência cardíaca e a oxigenação do cérebro. Os exercícios de alongamento são muito eficazes, pois estimulam os músculos e a circulação sanguínea. "Sedentários devem se alongar antes do trabalho e após o almoço, mas os exercícios devem ser feitos sem pressa ou exagero, não ultrapassando o limite do corpo", explica Scomparin.

Outra dica importante é ter uma boa noite de sono, com pelo menos oito horas diárias. O cuidado com os alimentos também ajuda a evitar a sonolência. Para a nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), Isolda Prado, evitar os excessos de comida durante o almoço ou alimentos diferentes da rotina ajuda a diminuir os efeitos do pico do sono. Por exemplo, não adianta comer uma feijoada ou um virado à paulista e acreditar que não sentirá sono depois. Por isso, prefira refeições ricas em folhas, legumes e grãos. Além disso, beber líquidos durante a refeição faz a digestão ficar mais lenta, o que pode aumentar a sensação de sonolência.

Confira dicas de exercícios que acabam com o sono após o almoço:


Fique em pé, entrelace os dedos, estenda os braços na direção do teto e os mantenha erguidos por 15 segundos;


Coloque a mão direita na nuca e puxe o cotovelo dobrado para a esquerda por trás da cabeça.

Faça o mesmo com a mão esquerda;


Force a inclinação lateral do pescoço com a mão direita em direção ao ombro do mesmo lado e mantenha por 10 segundos. Inverta;


Com as duas mãos, force o pescoço em direção ao peito e mantenha por 10 segundos.

Fonte: Click 21

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Malhar para se recuperar ligeiro



Um indivíduo prostrado na cama é o que vem à cabeça de muita gente quando se pensa em alguém enfermo. Mas há exceções a esse clichê. Exceções que, diga-se, estão se tornando a regra em alguns casos. Cada vez mais a ciência encontra provas de que se exercitar durante o período de restabelecimento de uma doença pode acelerar o processo de recuperação do organismo ou, nas situações mais críticas, dar um fôlego extra e mais bem-estar ao doente.

A atividade física começa a ser encorajada em pessoas que acabaram de infartar, por exemplo. Há algumas décadas, quem sobrevivia a um ataque do coração era obrigado a ficar em resguardo por longos períodos. No entanto, um recente estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, concluiu o seguinte: pacientes estáveis que se exercitaram uma semana após a pane cardíaca se beneficiaram mais do que aqueles que esperaram para iniciar o treinamento. Ainda de acordo com o trabalho, para cada semana parada, é preciso malhar o equivalente a um mês de modo a obter os mesmos efeitos da turma que chacoalhou o corpo todo logo cedo.

"Diferentemente do que se imaginava, várias pesquisas mostram que repousar durante esse intervalo deixa o organismo mais fraco, e não mais forte", conta a SAÚDE o professor Alex Clark, um dos autores da pesquisa canadense. O exercício previne a remodelação do coração, fenômeno em que as células que ficam próximas ao local do infarto se readaptam e o órgão tem o seu formato alterado. Esse redesign pode provocar complicações futuras, como insuficiência cardíaca.

Pesquisadores da Universidade de Emory, localizada no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, encontraram mais um motivo para fazer algum esporte no pós-infarto: durante o treino, o corpo fabrica óxido nítrico, o encarregado de dilatar os vasos sanguíneos, melhorando a circulação. "Ao aumentar a produção dessa substância, mais sangue passa pelas coronárias", explica a cardiologista Patrícia Oliveira, do Instituto do Coração de São Paulo. Para uma vítima de um ataque do coração, isso é mais do que uma boa notícia. Afinal, uma maior quantidade de nutrientes e oxigênio chega ao peito, o que contribui para melhorar o quadro geral do infartado.

Os exercícios mais recomendados são os aeróbicos, como caminhar, correr ou andar de bicicleta. A grande vantagem é proporcionar o aumento da capacidade cardiorrespiratória. Numa segunda etapa do tratamento, musculação e atividades de flexibilidade também são importantes. Levantar peso amplia a resposta muscular, a força e a potência do indivíduo. Já as atividades que trabalham a elasticidade atuam no equilíbrio, coordenação e desempenho de ações que podem ser consideradas normais e cotidianas, como lavar a louça.

"A pessoa que está estável já pode se exercitar e ter os benefícios a curto ou médio prazo", diz o cardiologista Daniel Kopiler, chefe do Serviço de Reabilitação Cardíaca do Instituto Nacional de Cardiologia. Mas nada de sair correndo sem conversar com seu médico. Ele vai orientar qual é o tipo de prática esportiva mais recomendado para cada caso, como deve ser realizado e sua intensidade. "A prescrição do exercício deve ser individualizada e, nos primeiros dias após o infarto, ser feita com supervisão médica e dentro de um hospital", adverte Patrícia Oliveira.

Lesões articulares? O remédio também é se exercitar

"Nesses casos, a atividade física é fundamental no processo de reabilitação", avalia o ortopedista Roberto Santin, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. O recurso de praxe é a musculação. "Ela age no ganho de força e de resistência e, sobretudo, nas funções afetadas pelas lesões", diz José Inácio Salles Neto, coordenador do Laboratório de Pesquisa Neuromuscular do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.

Músculos fortes, coração sadio

Uma pesquisa da Universidade de São Paulo mostra que a prática de exercícios aeróbicos reduz a atrofia dos músculos esqueléticos, os responsáveis por movimentos voluntários, como apontar para um objeto. Esse definhamento está relacionado a casos de insuficiência cardíaca, quando o coração não consegue bombear o sangue direito. "As atividades aeróbicas aumentam a quantidade de sangue com nutrientes e oxigênio que vai para o músculo esquelético", explica a pesquisadora.

Contra o câncer

O exercício também é um grande auxiliar durante e após o tratamento dessa doença. Especialistas do Instituto do Câncer de Duke, nos Estados Unidos, descobriram que pessoas ativas diagnosticadas com tumor cerebral tiveram sua vida prolongada em até 21 meses após a identificação do mal — os sedentários só sobreviveram, em média, por 13 meses. Em entrevista a SAÚDE, Lee Jones, diretor científico do instituto americano, credita os benefícios da malhação ao seu caráter multifatorial. "O exercício tem o potencial de impactar uma gama de sintomas, que vão dos fisiológicos até os psicológicos", diz Jones. O oncologista José Roberto Rossari, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, pormenoriza: "A realização da atividade física é capaz de diminuir a fadiga, a ansiedade, a depressão e o estresse, além de melhorar a autoestima, a imagem corporal e a capacidade aeróbica".

Fonte: Saúde

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Justiça libera obras de Belo Monte no rio Xingu



A Justiça Federal no Pará revogou, nesta sexta-feira, liminar que determinava a paralisação das obras da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu. O juiz federal Carlos Eduardo Castro Martins revogou a liminar que ele mesmo concedeu no final de setembro depois de avaliar melhor a questão. 
A determinação foi resultado de uma ação movida pela Associação dos Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais de Altamira (Acepoat). Segundo a associação, mil famílias que dependem da pesca serão prejudicadas pela hidrelétrica.
O juiz afirmou que, ao contrário de sua avaliação inicial, a pesca não será impedida durante a construção da usina, pois o curso da água não será alterado. O parecer ainda diz que estão sendo desenvolvidos projetos de incentivo à pesca sustentável pela Norte Energia. 
Agora, estão liberadas as obras no leito do rio Xingu, como implantação de porto, explosões, implantação de barragens, escavação de canais e outras necessárias para construir a hidrelétrica. Segundo a assessoria do consórcio Norte Energia, empresa responsável pela construção, a decisão não prejudicou o andamento das obras, pois as atividades ainda não atingiram o curso do rio Xingu. 

Fonte: Veja

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Três maiores poluidores rejeitam acordo climático obrigatório



Os três maiores poluidores mundiais - China, Índia e Estados Unidos - rejeitaram na terça-feira (6) um novo acordo vinculante para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, o que aumenta o risco de que a atual conferência climática da ONU termine sem nenhum avanço significativo nesta semana.
A União Europeia lidera os esforços para manter vivo o Protocolo de Kyoto, tratado climático global cuja parte mais crucial expira no final de 2012. Mas os europeus condicionam sua participação à adesão dos três grandes poluidores - que não participam do Protocolo de Kyoto.
Falando aos representantes de quase 200 países presentes em Durban, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, admitiu que "um acordo abrangente e juridicamente vinculante pode não ser possível em Durban, mas essa tem de ser a nossa prioridade."
O Protocolo de Kyoto prevê obrigações apenas para países industrializados (sendo que os EUA se retiraram do tratado). Já os países emergentes, como China e Índia, ficam dispensados de qualquer redução obrigatória.
A meta da UE é que até 2015 seja definida uma atualização do Protocolo de Kyoto que reflita o aumento das emissões em grandes países emergentes.
"A União Europeia gostaria de ver as coisas concluídas assim que possível", disse a jornalistas a comissária (ministra) europeia do Clima, Connie Hedegaard, quando questionada sobre a possibilidade de o acordo ficar para depois de 2015. "Queremos um acordo juridicamente vinculante. Temos razões realmente boas para querer isso."
Existe um consenso de que não há mais tempo para negociar um tratado complexo até o final de 2012. Pela proposta da União Europeia, as novas regras seriam definidas até 2015 para entrarem em vigor em 2020. Cientistas dizem que, se as emissões globais de carbono não começarem a diminuir nesse prazo, o mundo enfrentará consequências climáticas catastróficas.
Embora lidere os esforços globais, a União Europeia responde por apenas 11 por cento das emissões globais de gases do efeito estufa, ao passo que China, EUA e Índia emitem juntos quase metade desse material.
O trio quer deixar para 2015 qualquer compromisso sobre cortes obrigatórios nas emissões. Ou seja, o acordo ficaria para depois da publicação de uma revisão científica a respeito dos efeitos da mudança climática, e de medições sobre a eficácia das promessas de redução de emissões feitas unilateralmente por certos países.
Na semana passada, Pequim acenou com a possibilidade de aceitar metas obrigatórias, mas desde então se recusa categoricamente em falar sobre cifras e prazos.
O principal negociador chinês, Xié Zhenhua, disse a jornalistas que a China pode participar do acordo se, após 2020, os esforços globais forem compatíveis com "responsabilidades comuns, mas diferenciadas".
As nações emergentes alegam que os países desenvolvidos, após se beneficiarem de dois séculos de progresso econômico decorrente das emissões, deveriam ter obrigações maiores que as nações em desenvolvimento.
Fonte: Último Segundo


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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Pílula anticoncepcional pode ter relação com o câncer de próstata




Um estudo publicado pelo “British Medical Journal” nesta semana relaciona o aumento dos casos de câncer de próstata ao uso da pílula anticoncepcional. 

Você deve estar perguntando como isso acontece, se a pílula é tomada pelas mulheres e a próstata é um órgão masculino. Acontece que os hormônios femininos presentes na pílula são substâncias que não se quebram facilmente. Eles são eliminados pela urina e entram na água ou na cadeia alimentar, de modo que acabam sendo ingeridos também pelos homens.

Estudos anteriores já haviam sugerido que a exposição ao estrógeno, um hormônio feminino, seja um fator de risco importante para o câncer de próstata.
A pesquisa da Universidade de Toronto, no Canadá, é uma análise de dados de diversos países em todo o mundo, comparando o uso de contraceptivos e a recorrência do câncer de próstata. Eles descobrem que métodos como o preservativo e o dispositivo intrauterino não estão associados ao aumento nos casos de câncer entre os homens, mas que a pílula está.
Os autores ressaltam que a pesquisa é especulativa e tem como objetivo iniciar uma discussão nesse sentido. A análise não deve ser tratada como uma relação de causa de efeito e nem leva a conclusões definitivas.
O câncer de próstata é hoje o mais comum nos países desenvolvidos, e o aumento coincide com a popularização das pílulas anticoncepcionais, que entraram no mercado há cerca de 40 anos.
Fonte: G1

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Estudo americano confirma aquecimento da superfície terrestre


Desde 1950, a temperatura média em terra aumentou em um grau centígrado, segundo as descobertas do grupo Berkeley Earth Project.

O Berkeley Earth Project usou novos métodos e novos dados, mas as descobertas do grupo seguem a mesma tendência climática vista pela Nasa e pelo Escritório de Meteorologia da Grã-Bretanha, por exemplo.

"Nossa maior surpresa foi que os novos resultados concordam com os valores de aquecimento publicados anteriormente por outras equipes nos Estados Unidos e Grã-Bretanha", afirmou o professor Richard Muller, que estabeleceu o Berkeley Earth Project na Universidade da Califórnia reunindo dez cientistas renomados.

"Isto confirma que estes estudos foram feitos cuidadosamente e que o potencial de (estudos) tendenciosos, identificados pelos céticos em relação ao aquecimento global, não afetam seriamente as conclusões", acrescentou.

O grupo de cientistas também relata que, apesar de o efeito de aumento de calor perto de cidades - o chamado efeito de ilha de calor urbana - ser real e já ter sido estabelecido, ele não é o responsável pelo aquecimento registrado pela maioria das estações climáticas no mundo todo.

Ceticismo

O grupo examinou as alegações de blogueiros "céticos" em relação ao fenômeno, que afirmam que os dados de estações meteorológicas não mostram uma tendência verdadeira de aquecimento global.

Eles dizem que muitas estações meteorológicas registraram aquecimento pois estão localizadas perto de cidades e as cidades crescem, aumentando o calor.

No entanto, o grupo de cientistas descobriu cerca de 40 mil estações meteorológicas no mundo todo cujas informações foram gravadas e armazenadas no formato digital.

Os pesquisadores então desenvolveram uma nova forma de analisar os dados para detectar a tendência das temperaturas globais em terra desde 1800.

O resultado foi um gráfico muito parecido com aqueles produzidos pelos grupos mais importantes do mundo, que tiveram seus trabalhos criticados pelos céticos.

Dois destes três registros são mantidos pelos Estados Unidos, na Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) e na Nasa. O terceiro é uma colaboração entre o Escritório de Meteorologia da Grã-Bretanha e o Centro de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia (UEA).

O professor Phil Jones, do Centro de Pesquisa Climática da UEA, encarou o trabalho do grupo com cautela e afirmou que espera ler "o relatório final", quando for publicado.

"Estas descobertas iniciais são muito encorajadoras e ecoam nossos resultados e nossa conclusão de que o impacto das ilhas urbanas de calor na média global de temperatura é mínimo", disse.

Phil Jones foi um dos cientistas britânicos acusados de manipular dados para exagerar a influência humana no aquecimento global. Os cientistas foram inocentados em 2010.

O caso teve início em 2009, com o vazamento de e-mails de Jones nos quais o cientista parecia sugerir que alguns dados de pesquisas sobre o aquecimento global fossem excluídos de apresentações que seriam realizadas na conferência da ONU sobre mudanças climáticas.

O episódio deu munição aos céticos em relação ao papel dos seres humanos nas alterações climáticas. Mas a sindicância da Universidade de East Anglia concluiu que não havia dúvidas sobre o rigor e a honestidade dos cientistas.

Sem publicação

Bob Ward, diretor de política e comunicações para o Instituto Graham de Mudança Climática e Meio Ambiente, de Londres, afirmou que o aquecimento global é claro.

"Os chamados céticos devem deixar de lado sua alegações de que o aumento na temperatura média global pode ser atribuído ao impacto do crescimento das cidades", disse.

A equipe do Berkeley Earth Project decidiu divulgar os dados de suas pesquisas inicialmente em seu próprio website, ao invés de fazê-lo em uma publicação especializada.

Os pesquisadores estão pedindo para que os internautas comentem e forneçam suas opiniões antes de preparar os manuscritos para a publicação científica formal.

Richard Muller, que criou o grupo de pesquisa, afirmou que esta livre circulação de informações marca uma volta à forma como a ciência precisa ser feita, ao invés de apenas publicar o estudo em revistas científicas.

Fonte: BBC Brasil

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Os 10 sites que mais mandaram visitantes para o Biologia Natural



Visite os 10 sites que mandaram mais visitas no mês de setembro de 2011 para o blog.


1-
Está no seu momento de descanso né? Entao clique aqui!

2-
Procurando o que fazer na internet? Acesse o Minilua!

3-

4-

5-
Colmeia: O melhor dos blogs

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9-
Marmanjo: Os melhores links

10-
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Restrição não impede alta no consumo de antibióticos


O consumo de antibióticos no País cresceu 4,8% em um ano, saindo de 90,3 milhões para 94,7 milhões de unidades. O aumento ocorreu depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passar a exigir a retenção de receita para a venda desses remédios.

Os dados foram levantados pela IMS Health, consultoria especializada no mercado farmacêutico, a pedido do Estado, e leva em consideração a venda para o consumidor final, em farmácias.

A norma proibindo a venda de antibiótico sem receita foi publicada pela Anvisa em outubro do ano passado e passou a valer um mês depois. O objetivo da medida era reduzir a automedicação e o risco de resistência bacteriana. Para especialistas, o aumento nas vendas é resultado do crescimento natural do mercado farmacêutico e da melhora da economia: o brasileiro tem mais acesso a planos de saúde, vai mais ao médico e, consequentemente compra mais remédio.

Para o professor Silvio Barberato Filho, do programa de pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade de Sorocaba (Uniso), a medida tem um impacto positivo em reduzir a automedicação, mas ainda não resolve de forma eficaz o problema da resistência bacteriana. "Temos estudos que demonstram que ainda há excesso de prescrição de antibióticos e prescrições equivocadas. Se a pessoa toma o remédio sem necessidade, mesmo comprando com receita, ela vai contribuir para o aumento da resistência", diz.

A mesma opinião é compartilhada pelo infectologista Carlos Roberto Veiga Kiffer, pesquisador do Laboratório Especial de Microbiologia Clínica da Unifesp. "A má prescrição existe e é um dos fatores que nós médicos brigamos contra. O consumo precisa cair mais." Para Barberato, outras medidas, como a orientação específica ao profissional que prescreve antibióticos, deveriam ser tomadas para evitar a resistência. "O fato de o paciente comprar com receita não quer dizer que a receita não está associada ao mau uso. O controle das vendas é apenas um dos elementos para controlar a resistência bacteriana. Essa norma não consegue coibir a prescrição equivocada", diz.

Tese de mestrado defendida ontem na Uniso, orientada pelo professor Barberato, mostrou que nos seis meses depois do início da norma houve queda na venda antibióticos indicados para o tratamento de doenças respiratórias. A pesquisa levou em consideração uma base de dados de cerca de 2.800 farmácias. Segundo Barberato, houve redução na venda da tetraciclina (39%), azitromicina (33%), amoxicilina (32%) e lincomicina (26%). "Essa queda aconteceu provavelmente porque esses eram os medicamentos mais vendidos sem receita", afirma.

Segundo Nelson Mussolini, vice-presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), o mercado farmacêutico cresceu 20% no último ano. A tese da indústria para explicar o aumento nas vendas é a de que nunca houve uma automedicação tão exagerada quanto era imaginado. "Ninguém toma antibiótico se não precisa. E sempre há um pico de venda nos meses de inverno, por causa dos problemas respiratórios", diz Mussolini.

Apesar de ter publicado a norma há quase um ano, a Anvisa não tem um levantamento oficial sobre o consumo. Pela nova regra, as farmácias deveriam fazer a escrituração eletrônica das receitas retidas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) a partir de abril deste ano, mas o prazo foi suspenso por tempo indeterminado. Assim, a Anvisa depende dos dados manuais feitos por cada estabelecimento. Segundo a assessoria, o prazo foi suspenso porque o sistema atual não comportaria uma demanda tão grande de informações. A agência também atribui o aumento do consumo ao crescimento do mercado.

Fonte: NE10

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dia do Coração: doenças cardiovasculares matam 17 milhões ao ano em todo o mundo


Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, a cada ano, 17,3 milhões de pessoas morrem em todo o mundo vítimas de doenças cardiovasculares, sendo que 80% desses óbitos são registrados em países de baixa e média renda. A estimativa é que, em 2030, o total de mortes possa chegar a 23,6 milhões.

As doenças cardiovasculares, segundo a OMS, são a principal causa de morte em todo o mundo. Em 2008, os óbitos provocados por elas representaram 30% do total registrado globalmente.
Os fatores de risco para tais enfermidades incluem pressão alta, taxas de colesterol e glicose elevadas, sobrepeso e obesidade, além de hábitos como fumo, baixa ingestão de frutas e verduras e sedentarismo.

De acordo com a organização não governamental Federação Internacional do Coração (World Heart Federation), em países em desenvolvimento, as doenças cardiovasculares têm historicamente afetado a parcela da população com maior escolaridade e boa renda.

Entretanto, a perspectiva é de mudanças desse cenário – pessoas em idade produtiva e de baixa renda também estão sendo acometidas por esse tipo de enfermidade. A agravante é que, nesse grupo, as taxas de mortalidade em razão de uma parada cardíaca, por exemplo, são mais altas.

No Dia Mundial do Coração, lembrado hoje (29), a OMS, em parceria com a Federação Internacional do Coração, promove em mais de 100 países atividades como ações de prevenção, caminhadas e exposições.

A estimativa é que as economias de países como o Brasil, a Índia, a China, a África do Sul e o México registrem, juntas, uma perda de 21 milhões de anos de vida produtiva em razão de mortes precoces provocadas por doenças cardiovasculares.
A ONG listou uma série de prioridades para os próximos anos, entre elas aumentar a atenção às doenças cardiovasculares na agenda global de saúde; melhorar o atendimento a pacientes vítimas de doenças do coração e derrames; promover dietas voltadas para o bem-estar do coração e atividades físicas para toda a população; melhorar a detecção e o controle da pressão alta em todo o mundo e avançar na conquista de um mundo livre do tabaco.

Na semana passada, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) realizou, em Nova York, uma reunião com líderes mundiais para tratar das doenças crônicas não transmissíveis – incluindo as cardiovasculares. Essa foi a segunda vez na história em que o órgão discutiu um tema relacionado à saúde. Anteriormente, a aids foi abordada.

Fonte: Agência Brasil

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Parte dos anfíbios do cerrado pode ser extinta até 2050, diz pesquisa

Exemplar de perereca P. berohoca, que existe apenas no cerrado e pode desaparecer devido aos efeitos da mudança do clima e do mau uso da terra (Foto: Divulgação/Paula Valdujo)

Mais da metade das espécies de anfíbios existentes apenas no cerrado brasileiro podem desaparecer devido às mudanças do clima e a políticas erradas de uso da terra. A conclusão é parte do projeto “Diversidade de anfíbios no cerrado e prioridades para sua conservação em cenários futuros de mudanças climáticas”, desenvolvido pela organização ambiental Pequi, com apoio da Fundação Boticário.

O estudo, que durou quatro anos e foi parte de duas teses de doutorado da Universidade Católica de Brasília, simulou o ambiente do cerrado em 2050, com temperatura 2ºC acima do normal, de acordo com previsão do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Tais características foram aliadas aos modelos atuais de políticas públicas, voltadas para a expansão agrícola na região, com dados sobre o desmatamento do bioma.

Segundo a pesquisa, espécies de anfíbios como sapos e pererecas existentes na região sul do bioma, área que abrange parte de Goiás, o oeste de Minas Gerais, oeste da Bahia e sul do Tocantins, poderiam desaparecer devido à destruição de seus habitats, que são áreas úmidas da floresta ou próximo de lagos ou cursos de água.

“A ausência de locais adequados para sobrevivência e a elevação da temperatura no cerrado fariam esses animais procurar por outras regiões amenas. A região de floresta mais próxima seria a Mata Atlântica, mas este bioma já praticamente desapareceu devido à expansão humana”, disse Débora Silvano, professora do curso de Ciências Biológicas da Universidade Católica de Brasília e coordenadora do estudo científico. “A falta de ambiente adequado deve impactar na sobrevivência das espécies de anfíbios”, explica.


Espécime do sapinho B. sazimai, encontrada apenas no bioma que abrange grande parte do Centro-Oeste do Brasil (Foto: Divulgação/Paula Valdujo)

Mapeamento

Segundo Débora, foram mapeados no cerrado 204 espécies de anfíbios, sendo que 102 são endêmicas (existem apenas em determinada localidade). Devido aos problemas ambientais citados, ao menos 50% dos animais que vivem somente no bioma desapareceriam, como a perereca P. berohoca e o sapinho B. sazimai.

A população desses animais já pode ter sido reduzida neste ano devido à alta incidência de queimadas no Centro-Oeste, que desde julho sofre com o longo período de estiagem. “Quando é o período de seca, os anfíbios costumam ficam enterrados em camadas úmidas do solo ou mesmo no interior da floresta. Se o fogo atingiu essas áreas, é provável que esses animais tenham sido atingidos”, complementa a pesquisadora.

Outro inimigo da biodiversidade local é o desmatamento. O cerrado brasileiro teve uma área desmatada de 6.469 quilômetros quadrados entre 2009 e 2010, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente. O número equivale a uma redução de 15,3% em relação à medição anterior (2008-2009), quando o bioma perdeu 7.637 quilômetros quadrados de área.

Em números absolutos, o estado que mais desmatou foi o Maranhão, com uma área de 1.587 km². Percentualmente, o Piauí foi o estado com maior perda de área – 979 km² ou 1,05% da área de cerrado do estado.

Soluções

O estudo conclui que para evitar a mortalidade de espécies, o governo deve criar sistemas de áreas protegidas conectadas, como unidades de conservação com corredores ecológicos, que possibilitaria a migração desses animais entre fragmentos de floresta.

“Isso evitaria a dispersão de espécies. Os anfíbios não conseguem ir muito longe devido à dificuldade de mobilidade. É preciso que o governo realize planejamentos para evitar o desmatamento do bioma, principalmente na porção sul”, afirma Débora.

Fonte: G1

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Saiba as diferenças entre alimentos light, diet e zero


A segunda-feira chegou, você decidiu começar a sua tão esperada dieta e foi para o supermercado selecionar os produtos certos. É nessa hora que a maioria das pessoas começa a entrar em pânico, já que a confusão começa ao escolher o iogurte e o refrigerante light ou zero? Essa complicação fica ainda mais séria se a pessoa for diabética e, assim, tiver a restrição ao consumo do açúcar.

Por isso, a melhor indicação é prestar muita atenção nos rótulos de cada produto que vai comprar. A legislação brasileira exige que as embalagens tragam todas as informações necessárias para o consumidor. No entanto, muitas vezes, a dificuldade está em decifrar o que significa realmente um alimento diet, light e zero e suas indicações para uso. A nutricionista e mestre em bioquímica Simara Ruffato Conde desvendou os principais mitos e as verdades sobre cada um desses produtos. Confira!

Mito X Verdade
Alimentos light não engordam.
Mito. Os produtos light devem ter o mínimo de redução calórica de 25% em qualquer de seus atributos, como valor energético, açúcar, sal, gordura, carboidratos e colesterol. Porém, se um indivíduo comer grandes quantidades de um determinado produto light, mesmo este tendo redução calórica, a pessoa aumentará de peso pela quantidade total de calorias ingeridas, mas engordará menos do que se ingerisse a mesma quantidade do alimento na versão tradicional.

Produtos diet são indicados apenas para pessoas diabéticas.
Mito. Todo alimento que contém a retirada total de um ingrediente de sua fórmula é considerado um produto diet. O mais comum é a remoção da sacarose, mas existem também os alimentos diet para sódio ou diet para gordura, por exemplo. Assim, para os diabéticos ou com problemas de saúde que necessitem a retirada da sacarose da dieta, o indicado é que se use os alimentos diet para açúcar.

Produtos diet ajudam a emagrecer.
Verdade. No entanto, é necessário ter cautela, já que a perda de peso depende do tipo do produto e da porção consumida. Há muitos alimentos diet que substituem o açúcar por gordura - como do chocolate dietético -, e assim, não têm redução de calorias. Porém, se a pessoa optar por substituir o açúcar por um adoçante dietético, como o aspartame, haverá perda de peso pela diminuição de ingestão calórica. Os produtos diet - ou sem açúcar - são formulados para atender às necessidades dietoterápicas especiais de pessoas com exigências metabólicas, fisiológicas e patológicas diferenciadas - todavia, há muitas pessoas que os utilizam para redução de peso.

Alimento zero não possuem nenhuma caloria.
Mito. Significa apenas que ele é a mesma coisa que um produto diet, pois possui isenção de um ingrediente na sua fórmula.

Diabéticos podem consumir alimentos zero.
Verdade. Mas apenas se o alimento for zero para açúcar ou sacarose. Caso contrário, o diabético não poderá fazer a ingestão desse tipo de produto. Por isso, todo paciente nessa condição precisa aprender a ler rótulos e verificar os ingredientes antes de comprar.

Gestantes podem ingerir produtos light e diet.
Verdade. Elas podem consumir os produtos light para gorduras com tranquilidade, mas os light para açúcar devem ser evitados, pois há alguns adoçantes - como a sacarina, o ciclamato e o aspartame - que não são recomendados para essa condição da mulher. Já produtos diet para açúcar são indicados somente para as grávidas diabéticas. Esse grupo de mulheres precisa ter o acompanhamento de um nutricionista ou médico e ter atenção ao selecionar os produtos com adoçantes, que comprovadamente não trazem problemas à gravidez, como estévia, sucralose e acesulfame-k.

Os pais de crianças que estão acima do peso podem priorizar a alimentação dos pequenos com comidas e bebidas light ou zero.
Mito. Exceto por indicação de um nutricionista, pois as crianças possuem necessidades diferenciadas de nutrientes de acordo com cada faixa etária, e isso pode comprometer o desenvolvimento natural delas. A atenção deve estar, principalmente, na escolha de produtos zero para açúcar, pois eles contêm adoçantes que podem causar efeitos colaterais em crianças. Isso porque a dose máxima de ingestão do produto é calculada por quilo de peso e é atingida com facilidade pelos pequenos.

Para não errar mais

A nutricionista Cristina Almeida Prado, da Clínica do Dr. José Bento de Souza, de São Paulo, sintetiza o que é um alimento diet, light e zero e informa as restrições de uso implícitas a cada tipo de produto.

Diet: possui isenção de um dos componentes nutricionais do produto original. Os mais utilizados são os produtos diet para açúcar, recomendados para os diabéticos. O uso desses alimentos não é indicado para quem quer reduzir o peso.

Light: possui uma redução de, no mínimo, 25% de qualquer substância fornecedora de quilocalorias - como a gordura, o sal ou o açúcar - em comparação com o produto tradicional. São os alimentos mais aconselhados para as pessoas que querem emagrecer - no entanto, devem ser consumidos sem exageros para atingir o efeito desejado.

Zero: não se diferem demais dos produtos diet, já que também existe a retirada de alguma substância da fórmula original. A única diferença é que os zero costumam ter menos calorias do que os produtos tradicionais. Seu consumo deve ser feito por indicação de médicos ou nutricionistas, pois, mesmo que tenha 0% de calorias, não significa que ele tenha redução de gorduras e sais minerais, apenas que houve a substituição dos açúcares por produtos não-calóricos.

Fonte: Click 21

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nova técnica quer converter casca de laranja em biocombustível



Segundo os cientistas, o método desenvolvido pode permitir no futuro, potencialmente, que os restos de alimentos sejam processados tanto domesticamente quanto em escala industrial.

Os pesquisadores dizem que a tecnologia poderia prover uma fonte renovável de carbono, além de resolver o crescente problema global do destino do lixo.

Eles acreditam que o método, que trata os restos alimentares com microondas concentradas, pode extrair compostos químicos úteis que podem ser usados na produção de materiais e biocombustíveis.

O método foi apresentado nesta semana pelo professor James Clark, da Universidade de York, na Grã-Bretanha, durante o Festival Britânico de Ciência em Bradford.

Juntamente com pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade de Córdoba, na Espanha, ele formou a Orange Peel Exploitation Company (Companhia para Exploração de Cascas de Laranja, em tradução livre), para coordenar as pesquisas.

Resíduos em quantidade

Os restos são um produto inevitável de processos cada vez mais complexos no suprimento global de alimentos, com resíduos orgânicos não utilizados sendo produzidos em grandes quantidades em várias etapas - nas áreas de cultivo, nas fábricas que processam os alimentos ou pelos próprios consumidores.

Na produção de mandioca na África, por exemplo, 228 milhões de toneladas de amido não utilizados são produzidos a cada ano. Na Europa, as plantações de café produzem a cada ano 3 milhões de toneladas de resíduos.

Na produção comercial de suco de laranja no Brasil, somente metade da fruta é usada, deixando o resto como resíduo. As cascas das laranjas geram cerca de 8 milhões de toneladas de resíduos ao ano.

O objetivo principal dos pesquisadores é testar a tecnologia no Brasil para aproveitar esses dejetos das laranjas.




Potencial

"Você pica a casca, coloca tudo em um campo de microondas, como faria em um forno doméstico, mas com uma potência muito maior. As microondas ativam a celulose, provocando a liberação de vários elementos químicos", explica Clark.

Um desses elementos químicos, d-limoleno, pode ser usado diretamente na fabricação de perfumes e outros produtos químicos.

Os produtos químicos derivados da casca de laranja poderiam ser usados para fabricar muitos dos materiais que atualmente dependem de petróleo.

Apesar de a tecnologia ainda estar em teste, Clark se diz otimista sobre o potencial do seu uso com todos os tipos de resíduos e em várias escalas.

A tecnologia com microondas poderia processar qualquer coisa que contenha celulose e funcionaria particularmente bem com papel e cartolina.

Os pesquisadores estimam que se a nova tecnologia se tornar disponível comercialmente, seria possível processar cerca de 6 toneladas de resíduos alimentares por hora com uma máquina com custo estimado em 1 milhão de libras (cerca de R$ 2,7 milhões).

Fonte: BBC Brasil

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