quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dia do Coração: doenças cardiovasculares matam 17 milhões ao ano em todo o mundo


Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, a cada ano, 17,3 milhões de pessoas morrem em todo o mundo vítimas de doenças cardiovasculares, sendo que 80% desses óbitos são registrados em países de baixa e média renda. A estimativa é que, em 2030, o total de mortes possa chegar a 23,6 milhões.

As doenças cardiovasculares, segundo a OMS, são a principal causa de morte em todo o mundo. Em 2008, os óbitos provocados por elas representaram 30% do total registrado globalmente.
Os fatores de risco para tais enfermidades incluem pressão alta, taxas de colesterol e glicose elevadas, sobrepeso e obesidade, além de hábitos como fumo, baixa ingestão de frutas e verduras e sedentarismo.

De acordo com a organização não governamental Federação Internacional do Coração (World Heart Federation), em países em desenvolvimento, as doenças cardiovasculares têm historicamente afetado a parcela da população com maior escolaridade e boa renda.

Entretanto, a perspectiva é de mudanças desse cenário – pessoas em idade produtiva e de baixa renda também estão sendo acometidas por esse tipo de enfermidade. A agravante é que, nesse grupo, as taxas de mortalidade em razão de uma parada cardíaca, por exemplo, são mais altas.

No Dia Mundial do Coração, lembrado hoje (29), a OMS, em parceria com a Federação Internacional do Coração, promove em mais de 100 países atividades como ações de prevenção, caminhadas e exposições.

A estimativa é que as economias de países como o Brasil, a Índia, a China, a África do Sul e o México registrem, juntas, uma perda de 21 milhões de anos de vida produtiva em razão de mortes precoces provocadas por doenças cardiovasculares.
A ONG listou uma série de prioridades para os próximos anos, entre elas aumentar a atenção às doenças cardiovasculares na agenda global de saúde; melhorar o atendimento a pacientes vítimas de doenças do coração e derrames; promover dietas voltadas para o bem-estar do coração e atividades físicas para toda a população; melhorar a detecção e o controle da pressão alta em todo o mundo e avançar na conquista de um mundo livre do tabaco.

Na semana passada, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) realizou, em Nova York, uma reunião com líderes mundiais para tratar das doenças crônicas não transmissíveis – incluindo as cardiovasculares. Essa foi a segunda vez na história em que o órgão discutiu um tema relacionado à saúde. Anteriormente, a aids foi abordada.

Fonte: Agência Brasil

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Parte dos anfíbios do cerrado pode ser extinta até 2050, diz pesquisa

Exemplar de perereca P. berohoca, que existe apenas no cerrado e pode desaparecer devido aos efeitos da mudança do clima e do mau uso da terra (Foto: Divulgação/Paula Valdujo)

Mais da metade das espécies de anfíbios existentes apenas no cerrado brasileiro podem desaparecer devido às mudanças do clima e a políticas erradas de uso da terra. A conclusão é parte do projeto “Diversidade de anfíbios no cerrado e prioridades para sua conservação em cenários futuros de mudanças climáticas”, desenvolvido pela organização ambiental Pequi, com apoio da Fundação Boticário.

O estudo, que durou quatro anos e foi parte de duas teses de doutorado da Universidade Católica de Brasília, simulou o ambiente do cerrado em 2050, com temperatura 2ºC acima do normal, de acordo com previsão do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Tais características foram aliadas aos modelos atuais de políticas públicas, voltadas para a expansão agrícola na região, com dados sobre o desmatamento do bioma.

Segundo a pesquisa, espécies de anfíbios como sapos e pererecas existentes na região sul do bioma, área que abrange parte de Goiás, o oeste de Minas Gerais, oeste da Bahia e sul do Tocantins, poderiam desaparecer devido à destruição de seus habitats, que são áreas úmidas da floresta ou próximo de lagos ou cursos de água.

“A ausência de locais adequados para sobrevivência e a elevação da temperatura no cerrado fariam esses animais procurar por outras regiões amenas. A região de floresta mais próxima seria a Mata Atlântica, mas este bioma já praticamente desapareceu devido à expansão humana”, disse Débora Silvano, professora do curso de Ciências Biológicas da Universidade Católica de Brasília e coordenadora do estudo científico. “A falta de ambiente adequado deve impactar na sobrevivência das espécies de anfíbios”, explica.


Espécime do sapinho B. sazimai, encontrada apenas no bioma que abrange grande parte do Centro-Oeste do Brasil (Foto: Divulgação/Paula Valdujo)

Mapeamento

Segundo Débora, foram mapeados no cerrado 204 espécies de anfíbios, sendo que 102 são endêmicas (existem apenas em determinada localidade). Devido aos problemas ambientais citados, ao menos 50% dos animais que vivem somente no bioma desapareceriam, como a perereca P. berohoca e o sapinho B. sazimai.

A população desses animais já pode ter sido reduzida neste ano devido à alta incidência de queimadas no Centro-Oeste, que desde julho sofre com o longo período de estiagem. “Quando é o período de seca, os anfíbios costumam ficam enterrados em camadas úmidas do solo ou mesmo no interior da floresta. Se o fogo atingiu essas áreas, é provável que esses animais tenham sido atingidos”, complementa a pesquisadora.

Outro inimigo da biodiversidade local é o desmatamento. O cerrado brasileiro teve uma área desmatada de 6.469 quilômetros quadrados entre 2009 e 2010, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente. O número equivale a uma redução de 15,3% em relação à medição anterior (2008-2009), quando o bioma perdeu 7.637 quilômetros quadrados de área.

Em números absolutos, o estado que mais desmatou foi o Maranhão, com uma área de 1.587 km². Percentualmente, o Piauí foi o estado com maior perda de área – 979 km² ou 1,05% da área de cerrado do estado.

Soluções

O estudo conclui que para evitar a mortalidade de espécies, o governo deve criar sistemas de áreas protegidas conectadas, como unidades de conservação com corredores ecológicos, que possibilitaria a migração desses animais entre fragmentos de floresta.

“Isso evitaria a dispersão de espécies. Os anfíbios não conseguem ir muito longe devido à dificuldade de mobilidade. É preciso que o governo realize planejamentos para evitar o desmatamento do bioma, principalmente na porção sul”, afirma Débora.

Fonte: G1

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Saiba as diferenças entre alimentos light, diet e zero


A segunda-feira chegou, você decidiu começar a sua tão esperada dieta e foi para o supermercado selecionar os produtos certos. É nessa hora que a maioria das pessoas começa a entrar em pânico, já que a confusão começa ao escolher o iogurte e o refrigerante light ou zero? Essa complicação fica ainda mais séria se a pessoa for diabética e, assim, tiver a restrição ao consumo do açúcar.

Por isso, a melhor indicação é prestar muita atenção nos rótulos de cada produto que vai comprar. A legislação brasileira exige que as embalagens tragam todas as informações necessárias para o consumidor. No entanto, muitas vezes, a dificuldade está em decifrar o que significa realmente um alimento diet, light e zero e suas indicações para uso. A nutricionista e mestre em bioquímica Simara Ruffato Conde desvendou os principais mitos e as verdades sobre cada um desses produtos. Confira!

Mito X Verdade
Alimentos light não engordam.
Mito. Os produtos light devem ter o mínimo de redução calórica de 25% em qualquer de seus atributos, como valor energético, açúcar, sal, gordura, carboidratos e colesterol. Porém, se um indivíduo comer grandes quantidades de um determinado produto light, mesmo este tendo redução calórica, a pessoa aumentará de peso pela quantidade total de calorias ingeridas, mas engordará menos do que se ingerisse a mesma quantidade do alimento na versão tradicional.

Produtos diet são indicados apenas para pessoas diabéticas.
Mito. Todo alimento que contém a retirada total de um ingrediente de sua fórmula é considerado um produto diet. O mais comum é a remoção da sacarose, mas existem também os alimentos diet para sódio ou diet para gordura, por exemplo. Assim, para os diabéticos ou com problemas de saúde que necessitem a retirada da sacarose da dieta, o indicado é que se use os alimentos diet para açúcar.

Produtos diet ajudam a emagrecer.
Verdade. No entanto, é necessário ter cautela, já que a perda de peso depende do tipo do produto e da porção consumida. Há muitos alimentos diet que substituem o açúcar por gordura - como do chocolate dietético -, e assim, não têm redução de calorias. Porém, se a pessoa optar por substituir o açúcar por um adoçante dietético, como o aspartame, haverá perda de peso pela diminuição de ingestão calórica. Os produtos diet - ou sem açúcar - são formulados para atender às necessidades dietoterápicas especiais de pessoas com exigências metabólicas, fisiológicas e patológicas diferenciadas - todavia, há muitas pessoas que os utilizam para redução de peso.

Alimento zero não possuem nenhuma caloria.
Mito. Significa apenas que ele é a mesma coisa que um produto diet, pois possui isenção de um ingrediente na sua fórmula.

Diabéticos podem consumir alimentos zero.
Verdade. Mas apenas se o alimento for zero para açúcar ou sacarose. Caso contrário, o diabético não poderá fazer a ingestão desse tipo de produto. Por isso, todo paciente nessa condição precisa aprender a ler rótulos e verificar os ingredientes antes de comprar.

Gestantes podem ingerir produtos light e diet.
Verdade. Elas podem consumir os produtos light para gorduras com tranquilidade, mas os light para açúcar devem ser evitados, pois há alguns adoçantes - como a sacarina, o ciclamato e o aspartame - que não são recomendados para essa condição da mulher. Já produtos diet para açúcar são indicados somente para as grávidas diabéticas. Esse grupo de mulheres precisa ter o acompanhamento de um nutricionista ou médico e ter atenção ao selecionar os produtos com adoçantes, que comprovadamente não trazem problemas à gravidez, como estévia, sucralose e acesulfame-k.

Os pais de crianças que estão acima do peso podem priorizar a alimentação dos pequenos com comidas e bebidas light ou zero.
Mito. Exceto por indicação de um nutricionista, pois as crianças possuem necessidades diferenciadas de nutrientes de acordo com cada faixa etária, e isso pode comprometer o desenvolvimento natural delas. A atenção deve estar, principalmente, na escolha de produtos zero para açúcar, pois eles contêm adoçantes que podem causar efeitos colaterais em crianças. Isso porque a dose máxima de ingestão do produto é calculada por quilo de peso e é atingida com facilidade pelos pequenos.

Para não errar mais

A nutricionista Cristina Almeida Prado, da Clínica do Dr. José Bento de Souza, de São Paulo, sintetiza o que é um alimento diet, light e zero e informa as restrições de uso implícitas a cada tipo de produto.

Diet: possui isenção de um dos componentes nutricionais do produto original. Os mais utilizados são os produtos diet para açúcar, recomendados para os diabéticos. O uso desses alimentos não é indicado para quem quer reduzir o peso.

Light: possui uma redução de, no mínimo, 25% de qualquer substância fornecedora de quilocalorias - como a gordura, o sal ou o açúcar - em comparação com o produto tradicional. São os alimentos mais aconselhados para as pessoas que querem emagrecer - no entanto, devem ser consumidos sem exageros para atingir o efeito desejado.

Zero: não se diferem demais dos produtos diet, já que também existe a retirada de alguma substância da fórmula original. A única diferença é que os zero costumam ter menos calorias do que os produtos tradicionais. Seu consumo deve ser feito por indicação de médicos ou nutricionistas, pois, mesmo que tenha 0% de calorias, não significa que ele tenha redução de gorduras e sais minerais, apenas que houve a substituição dos açúcares por produtos não-calóricos.

Fonte: Click 21

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nova técnica quer converter casca de laranja em biocombustível



Segundo os cientistas, o método desenvolvido pode permitir no futuro, potencialmente, que os restos de alimentos sejam processados tanto domesticamente quanto em escala industrial.

Os pesquisadores dizem que a tecnologia poderia prover uma fonte renovável de carbono, além de resolver o crescente problema global do destino do lixo.

Eles acreditam que o método, que trata os restos alimentares com microondas concentradas, pode extrair compostos químicos úteis que podem ser usados na produção de materiais e biocombustíveis.

O método foi apresentado nesta semana pelo professor James Clark, da Universidade de York, na Grã-Bretanha, durante o Festival Britânico de Ciência em Bradford.

Juntamente com pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade de Córdoba, na Espanha, ele formou a Orange Peel Exploitation Company (Companhia para Exploração de Cascas de Laranja, em tradução livre), para coordenar as pesquisas.

Resíduos em quantidade

Os restos são um produto inevitável de processos cada vez mais complexos no suprimento global de alimentos, com resíduos orgânicos não utilizados sendo produzidos em grandes quantidades em várias etapas - nas áreas de cultivo, nas fábricas que processam os alimentos ou pelos próprios consumidores.

Na produção de mandioca na África, por exemplo, 228 milhões de toneladas de amido não utilizados são produzidos a cada ano. Na Europa, as plantações de café produzem a cada ano 3 milhões de toneladas de resíduos.

Na produção comercial de suco de laranja no Brasil, somente metade da fruta é usada, deixando o resto como resíduo. As cascas das laranjas geram cerca de 8 milhões de toneladas de resíduos ao ano.

O objetivo principal dos pesquisadores é testar a tecnologia no Brasil para aproveitar esses dejetos das laranjas.




Potencial

"Você pica a casca, coloca tudo em um campo de microondas, como faria em um forno doméstico, mas com uma potência muito maior. As microondas ativam a celulose, provocando a liberação de vários elementos químicos", explica Clark.

Um desses elementos químicos, d-limoleno, pode ser usado diretamente na fabricação de perfumes e outros produtos químicos.

Os produtos químicos derivados da casca de laranja poderiam ser usados para fabricar muitos dos materiais que atualmente dependem de petróleo.

Apesar de a tecnologia ainda estar em teste, Clark se diz otimista sobre o potencial do seu uso com todos os tipos de resíduos e em várias escalas.

A tecnologia com microondas poderia processar qualquer coisa que contenha celulose e funcionaria particularmente bem com papel e cartolina.

Os pesquisadores estimam que se a nova tecnologia se tornar disponível comercialmente, seria possível processar cerca de 6 toneladas de resíduos alimentares por hora com uma máquina com custo estimado em 1 milhão de libras (cerca de R$ 2,7 milhões).

Fonte: BBC Brasil

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Descoberta de novo tipo de bactéria desafia consenso sobre mitocôndrias


Cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, descobriram um novo tipo de bactéria que pode alterar o consenso sobre a evolução de estruturas como a mitocôndria -- as "usinas" de energia dentro das células humanas e de outro animais - existente atualmente. Pesquisas sobre o assunto foram divulgadas nas publicações científicas "Molecular Biology and Evolution" e "PLos One".

O grupo usa dados de pesquisas internacionais sobre o DNA de bactérias em todos os oceanos do mundo. Eles encontraram sequências de proteínas que participam na respiração celular, quando o açúcar é destruído para formar como resíduos dióxido de carbono e água, além de liberar energia.

Ao comparar essas proteínas àquelas usadas pelas mitocôndrias, os pesquisadores desvendaram um tipo raro e desconhecido de bactéria. Para Johan Viklund, do Departamento de Evolução Molecular da universidade, a origem das mitocôndrias pode estar nos oceanos, mas os "parentes" mais próximos dessas estruturas não seriam bactérias do grupo SAR11, um tipo comum de organismos unicelulares nos mares.
Agora, os pesquisadores suecos acreditam que os verdadeiros parentes podem pertencem ao novo tipo de bactéria que descobriram.

Já os organismos de uma só célula do grupo SAR11 representam até 40% do total de bactérias que habitam os oceanos. São importantes no ciclo de carbono terrestre e conseguem sobreviver em ambientes pobres em nutrientes. O interior dessas bactérias é pequeno, o que aumenta a concentração de nutrientes dentro da célula. O genoma desses seres vivos é composto por apenas 1,5 milhão de blocos.

A pesquisa sueca apresentou ideias para o sucesso das bactérias do grupo SAR11 na natureza, que conseguem "trocar" genes com maior facilidade -- essa característica favorece à adaptação ao ambiente e aumenta as chances de sobrevivência das espécies.

Fonte: G1

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Encontro Verde das Américas começa em Brasília com objetivo de expandir experiências ambientais bem-sucedidas


Trocar ideias e experiências bem-sucedidas nas áreas de meio ambiente e desenvolvimentos sustentável são os propósitos do 11º Encontro Verde das Américas, que começou hoje (20) em Brasília. O encontro, que vai até quinta-feira (22), reúne técnicos, representantes de governos de vários países das Américas e lideranças ambientalistas.

“Queremos ter aqui um banco de ideias. O mais relevante é a apresentação de projetos bem sucedidos”, disse o coordenador-geral do evento, Ademir Leal Soares.

Ele disse que o debate é importante para as comunidades que buscam ideias para resolver problemas socioambientais de maneira sustentável. “As pessoas conseguem criar e resolver um problema na sua comunidade, mas a comunidade vizinha não consegue. Por isso, é importante esse debate, esse intercâmbio de ideias.”

Soares espera que a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), no ano que vem, no Rio de Janeiro, não seja “apenas um balanço de 20 anos”, em referência à primeira conferência sobre o assunto, organizada em 1992. Ao final do Encontro Verde, deverá ser divulgada a Carta Verde das Américas, com os resultados dos debates, destinada aos governos do continente.

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Planeta em órbita de dois sóis é descoberto


Astrônomos americanos anunciaram a descoberta, do primeiro planeta em órbita de dois sóis, muito similar àquele onde vivia Luke Skywalker, protagonista da série "Guerra nas Estrelas", segundo um estudo publicado na revista científica Science.

No filme, o planeta natal de Skywalker, Tatooine, era quente e desértico, mas este planeta, denominado Kepler-16b, é um mundo congelado, com tamanho similar ao de Saturno, que orbita dois sóis em um círculo quase perfeito, a cerca de 200 anos-luz de distância.

O planeta foi avistado pelo telescópio espacial Kepler, da Nasa, que monitora o brilho de 155 mil estrelas, destacou a pesquisa.

"Esta descoberta é assombrosa", disse o co-autor da pesquisa, Alan Boss, do Departamento de Ciência de Magnetismo Terrestre, da Carnegie Institution.

"Mais uma vez, o que costumava ser ficção científica, virou realidade", afirmou.

Embora astrônomos já tenham detectado planetas que eles acreditavam orbitar duas estrelas, nunca antes um planeta foi visto passando diante de seus dois sóis. Desta forma, esta descoberta traz a primeira prova real.

"O Kepler-16b é o primeiro exemplo confirmado, não ambíguo, de um planeta circumbinário - um planeta que orbita não uma, mas duas estrelas", disse o co-autor do estudo, Josh Carter, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica.

"Mais uma vez, achamos que nosso sistema solar é apenas um exemplo da variedade de sistemas planetários que a natureza pode criar", acrescentou.

Se Kepler-16b fosse habitado, as pessoas poderiam assistir a dois poentes, mas um cenário tal é altamente improvável, por causa da temperatura extremamente fria na superfície do planeta, que oscila entre -73 e -101 graus Celsius.

O clima gelado se deve, provavelmente, ao fato de que mesmo que o planeta tenha dois sóis que ele orbita a cada 229 dias e uma distância de 105 milhões de quilômetros, eles são menores e mais frios que o nosso sol.

Um dos sóis de Kepler-16b tem 20% a massa do nosso e o outro, 69%.

Enquanto o planeta os orbita, os dois sóis dançam um com o outro em uma "órbita excêntrica de 41 dias", destacou o estudo, chefiado pelo cientista Laurance Doyle, do Instituto SETI (sigla em inglês para Busca por Vida Extraterrestre), da Califórnia.

Fonte: Click 21

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sábado, 17 de setembro de 2011

Plantio de pau-brasil e outras árvores lembra o Dia Mundial da Limpeza no Recife


Para celebrar o Dia Mundial da Limpeza, comemorado hoje em todo o mundo, a Federação Nacional das Empresas de Serviço e Limpeza Ambiental (Febrac) realiza em todas as capitais brasileiras a IV Ação Nacional Febrac - Limpeza Ambiental. A ação iniciará com o plantio de 50 mudas de pau-brasil e outras árvores nativas no Parque de Esportes do Memorial Arcoverde, em Olinda. Cerca de 300 pessoas estarão reunidas na iniciativa. Durante o dia se­rão feitas algumas ações simultâneas para despertar a responsabilidade socioambiental nas empresas do segmento e na sociedade. Esta é a primeira vez que a iniciativa acontece no Estado.

Depois do plantio, as empresas do setor de asseio e conservação envolvidas nas atividades irão ajudar na limpeza do entorno do parque, fazendo a coleta seletiva do local. “Aproximadamente 70 pessoas participarão desse mutirão. O material recolhido será destinado a Organizações Não Governamentais de catadores”, explicou o coorde­nador da ação em Pernambuco, José Roberto Barbosa.

Paralelo às ações de plantio de limpeza, será feito um trabalho de conscientização com os frequentadores do parque, a partir do lançamento da “Car­­tilha sobre Sustentabilidade Ambiental”, da Febrac. “O material traz informações sobre os principais conceitos de sustentabilidade, práticas que podem ser usadas por to­das as pessoas. Queremos alertar a população sobre a pre­­­servação do meio ambien­­te e mostrá-los que se trata de uma ação permanente para a melhoria de vida em todo o pla­­­­­neta”, disse o coordena­dor. O evento é uma parceria entre o Sindicato das Empresas de Asseio e Con­servação do Estado (Seac) e o Lions Clube Recife-Caxangá.

Fonte: Folha de PE

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Fogo já destruiu 25% da Floresta Nacional de Brasília


O incêndio que atinge a Floresta Nacional de Brasília já destruiu 3,6 mil hectares, cerca de 25% da área da unidade de conservação, de acordo com o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Mello. O incêndio, que está controlado, foi criminoso, segundo o instituto.

“Nosso pessoal em campo identificou pessoas colocando fogo na vegetação, chegaram a persegui-los, mas eles conseguiram fugir. Já comunicamos à Polícia Federal para que faça a investigação”, disse Mello.

Além da Floresta Nacional de Brasília, que apresenta a situação mais grave, dez unidades de conservação (UCs) federais registram incêndios, entre elas o Parque Nacional de Itatiaia, no Rio de Janeiro, a Reserva Biológica da Mata Escura, em Minas Gerais, e a Reserva Extrativista Lago do Cedro, em Goiás, onde as queimadas são consideradas de nível intermediário de gravidade.
Até agora, 322 mil hectares de unidades de conservação federais foram queimados em 2011. A área é quatro vezes menor do que a atingida pelo fogo em 2010, quando 1,67 milhão de hectares foram destruídos pelas queimadas.

“Comparativamente ao ano passado, os dados são muito melhores nas unidades de conservação. Embora nenhuma queimada seja desejada, a área é muito menor. Brasília tem a situação mais crítica. O Distrito Federal está exposto a uma seca extremamente intensa, e as UCs ficam expostas a incêndios de grandes magnitudes”, avaliou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Estudo aponta água ruim ou péssima em 9% dos pontos de medição


A Agência Nacional de Águas (ANA), ligada ao Ministério do Meio Ambiente, relatório que mostra que a qualidade da água em 9% de 1.747 pontos de medição em diversos estados brasileiros é ruim ou péssima.

A classificação segue os parâmetros do Índice de Qualidade das Águas (IQA), que indica principalmente a contaminacão por esgoto doméstico. Os dados se referem a amostras coletadas em 2009 já que, pela dimensão do estudo, seus resultados demoram para ser computados.

Os valores médios do IQA em 2009 apontam, segundo a ANA, uma condição ótima em 4% dos pontos de monitoramento, boa em 71%, regular em 16%, ruim em 7% e péssima em 2%. Em 2008, os números foram semelhantes: 10% de qualidade ótima; 70% boa; 12% regular; 6% ruim; e 2% péssima. Como os pontos de medição não coincidem nos dois anos, não é possível fazer uma comparação exata para identificar uma tendência de melhora ou piora.

Alexandre Lima, especialista em recursos hídricos da ANA, aponta que, embora o Brasil tenha atualmente 18% de toda a água doce disponível na superfície do planeta, a maioria do potencial hídrico nacional (81%) está concentrado na Amazônia, ou seja, longe dos grandes centros urbanos do país.

"A parte que restou para abastecer os grandes centros urbanos está em situação crítica de uso. Percebemos uma pequena melhora na qualidade da água em virtude de investimentos no tratamento de esgotos em algumas bacias. Porém, é necessário um investimento contínuo neste setor", diz o especialista.
Lima ressalta que a água apontada em estado de má qualidade está concentrada nos grandes centros urbanos, como na Região Metropolitana de São Paulo, abastecida pela Bacia do Alto Tietê.

"Na comparação dos últimos dez anos, o investimento feito no tratamento de esgoto proporcionou melhorias na qualidade da água em rios como o Paraíba do Sul (que é responsável por abastecer as cidades do Vale do Paraíba Paulista e Fluminense, além de municípios de Minas Gerais)", afirmou Lima.

Emergências
O estudo da ANA mostra ainda que, em 2010, 19% dos municípios brasileiros decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública devido à ocorrência de cheias ou problemas de estiagem ou seca. O número geral desses registros caiu de 1.967, em 2009, para 1.184 no ano passado.

Fonte: G1

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pesquisa revela que 75% dos entrevistados brasileiros têm alguma doença ocular


Estudo encomendado pela Transitions Optical, realizado pela Harris Interactive e pela Ipsos, traçou um panorama da saúde ocular em oito países. Os resultados mostraram que a maioria da população entrevistada tem algum tipo de doença ocular.

O levantamento foi feito nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália, na Índia, na França, no Reino Unido, na Itália e no Brasil, com adultos, adolescentes e crianças.

A pesquisa revelou que 75% dos participantes brasileiros relataram ter algum tipo de doença ocular, como miopia, astigmatismo, hipermetropia e cansaço visual. Mas foi a Itália que registrou o maior percentual de pessoas com problemas de visão (84%). A Índia, por outro lado, apresentou um percentual de 44%.

A miopia aparece como a doença mais comum, em 30% dos entrevistados, com exceção da Índia (11%), onde o cansaço visual foi predominante.

No Brasil, a miopia apareceu em 37% dos entrevistados; o astigmatismo, em segundo lugar, com 30%.

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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Nível de lixo espacial na órbita da Terra chegou ao limite


Um relatório feito pelo Conselho Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos informa que o número de jatos propulsores, satélites antigos e nuvens de fragmentos minúsculos em volta do planeta pode causar vazamentos letais em espaçonaves ou destruir satélites valiosos.

No texto, os especialistas pedem novas regulamentações internacionais para limitar o lixo espacial e mais pesquisas sobre o possível uso de grandes redes metálicas ou "guarda-chuvas" gigantes no espaço.

Alguns modelos, segundo comunicado divulgado pela entidade, mostram que a quantidade de detritos em órbita é suficiente para "colidir continuamente e criar ainda mais detritos, aumentando o risco de falhas em espaçonaves".

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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Osteopatia: técnica que auxilia no reequilíbrio corporal


Terapia manual da fisioterapia, a osteopatia se propõe a reequilibrar a biomecânica corporal, colocando, literalmente, o corpo no lugar. A técnica estimula os mecanismos naturais do corpo para ultrapassar o efeito das tensões físicas ou emocionais e, assim, promover a cura, segundo a fisioterapeuta Denise Alcântara.

“O corpo tem a necessidade de se manter bem. Então, quando acontece algo errado no organismo, ele cria mecanismos de compensação para que o indivíduo não sinta dor. Quando se perde a habilidade adaptativa, ele sente dor”, explicou a especialista. “A osteopatia busca a causa desta dor. Diferente das técnicas convencionais, que se concentram na doença, ela foca no paciente”, acrescentou.

A técnica trata doenças como bursite, tendinites, lombalgia, hérnias discais, cefaleia, labirintite e disfunções da articulação têmporo-mandibular, além de dores no nervo ciático. Para cada tecido, há uma técnica específica, de acordo com a necessidade do paciente, sempre visando o alívio da dor e o reequilíbrio da lesão primária.

Rápida e eficaz, já na primeira sessão é possível sentir o alívio de dores agudas. “Há pacientes que já nas primeiras sessões estão bem e outros que demoram um pouco mais. Mas o alívio é imediato”, comentou a especialista, que também recomenda aos pacientes a se dedicarem a alguma atividade física, como caminhadas, hidroginástica, hidroterapia, pilates ou ioga, para auxiliar no tratamento.

Histórico da terapia:

- A osteopatia foi criada por Andrew Still;

- O método nasceu nos Estados Unidos da América;

- As primeiras experiências com a técnica datam de 1874;

- A técnica se expandiu com a criação da Escola Americana de Osteopatia;

- No Brasil, a terapia chegou há dez anos;

- O método não é popular no Brasil, mas já tem várias escolas e seguidores.

Fonte: Folha de PE

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Criado glóbulo vermelho a partir de células-tronco


Estudo feito por pesquisadores franceses da Universidade Pierre et Marie Curie, em Paris, dá esperança àqueles que, no futuro, necessitem de transfusão de sangue e queiram ser seus próprios doadores. A alternativa se baseia no fato de a pesquisa ter comprovado a possibilidade de se fabricar glóbulos vermelhos em laboratórios a partir de células-tronco.

O estudo está publicado na revista científica norte-americana Blood. As pesquisas foram conduzidas por Luc Douay, do Hospital Saint-Antoine, da universidade. De acordo com os pesquisadores, para os pacientes contarem com os glóbulos artificiais são necessários mais avanços tecnológicos que possibilitem a produção em grande escala.

Uma primeira transfusão desses glóbulos vermelhos fabricados em laboratório foi feita em seres humanos, mostrando que além de eles terem o mesmo desempenho dos glóbulos naturais, podem sobreviver no organismo.

A pesquisa é considerada pioneira na obtenção de sangue artificial e pode representar uma alternativa para a crescente necessidade de doações de sangue no mundo e para suprir a carência de doadores, além de reduzir o risco de infecções.

No corpo humano, os glóbulos vermelhos - também chamados de hemáceas - são responsáveis pelo transporte de oxigênio e de gás carbônico, em menor quantidade, para os tecidos. Uma das alternativas para fabricar artificialmente os glóbulos vermelhos, segundo os pesquisadores, é utilizar células de sangue do cordão umbilical que se proliferam mais rapidamente do que células-tronco adultas.

Fonte: Click 21

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Inpe e Embrapa revelam a ocupação das áreas desmatadas da Amazônia


Uma nova metodologia permite entender o que ocorreu com os 18% do que foi desmatado em toda Amazônia. A área de estudo, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), abrange os nove estados da Amazônia Legal e analisa os dados do desmatamento entre os anos de 2007 e 2008.

Chamado de TerraClass, o sistema foi lançado nesta sexta-feira (02) e revela o que aconteceu com a floresta após o desmatamento. A iniciativa partiu de uma solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que queria qualificar o desflorestamento mapeado pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (PRODES).

O estudo refina dados já conhecidos, como a ocupação das pastagens dentro das áreas desmatadas. Até 2008, a floresta perdeu por desmatamento o total de 719. 210 km² (uma área quase três vezes o tamanho do estado de São Paulo).

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 70% do que foi desmatado na floresta foi destinado aos pastos. Entretanto, o levantamento aponta que essas áreas correspondem a 62,2%, entre pastos limpos, pastos sujos e pastagens abandonadas.
“Foi a confirmação de algo que já esperávamos, como a grande presença da pecuária dentro das áreas desmatadas”, diz Mauro Pires, diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento da Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente.



Regeneração de área desmatada
A floresta em regeneração foi uma das surpresas positivas do estudo. De acordo com TerraClass existem 150.815 km² de matas secundárias, áreas que, se permanecerem intactas, podem recuperar a biodiversidade natural. O tamanho equivale a sete vezes a área do estado do Sergipe. “O objetivo do programa é fazer um melhor aproveitamento das áreas já degradadas e reconhecer onde podemos recuperar áreas de floresta”, diz Pires.

Com um custo de R$ 600 mil, as pesquisas contaram com apoio do Ministério do Meio Ambiente, por meio do Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7), financiado pelos sete países mais ricos do mundo, mais a Holanda e a Comissão Europeia, com gestão do Banco Mundial.

A ideia agora é tentar aplicar a metodologia do TerraCalss paralelamente aos dados do PRODES. “Ainda não temos certeza da verba para essa aplicação, mas, se conseguirmos implementar os dados, vamos poder olhar o desmatamento de forma mais pontual”, afirma Pires. Isso pode ajudar não só no combate da degradação da floresta, como também na criação de políticas públicas para o uso das áreas de pastagens abandonadas, que representam 48 mil quilômetros quadrados.

Fonte: G1

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