segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Nasa encontrou poeira interestelar do espaço pela primeira vez



Cientistas da Nasa encontraram pela primeira vez raras partículas microscópicas de pó interestelar que datam da criação do sistema solar. Estas “poeiras cósmicas” podem revelar mais sobre a origem do Universo .

As partículas foram encontradas na sonda espacial Stardust, que retornou à Terra em 2006 após uma viagem de sete anos pelo espaço, onde percorreu 4.800 quilômetros. A Nasa esteve todos esses anos analisando os materiais trazidos ao solo. 

A Stardust capturou material espacial com uma rede em forma de raquete feita com aerogel de dióxido de silício. As partículas deram origem a 12 estudos que serão divulgados na revista “Meteoritics & Planetary Science”, com lançamento previsto para semana que vem.

As partículas interestelares se encontram entre as estrelas. Os cientistas acreditam que elas vieram de fora do nosso sistema solar e chegaram até aqui por causa de alguma explosão do tipo supernova há milhões de anos atrás.

Fonte: NE10

Continue lendo >>

domingo, 4 de maio de 2014

Embalagens: lavar ou não lavar?


Você lava as embalagens dos produtos consumidos em casa antes de jogá-las na lata de lixo com a boa intenção de viabilizar a reciclagem?
Se respondeu afirmativamente saiba que esta pode não ser uma atitude tão sustentável quanto se imagina. Você certamente está desperdiçando muita água potável e, de quebra, aumentando a quantidade de esgotos despejados nos sistemas de coletas da sua cidade.
Por outro lado, a prática da lavagem desses recipientes – de plástico, alumínio, aço, papelão ou vidro – evita, sim, a infestação por formigas, baratas, moscas e ratos. O que fazer?
“Não existe resposta pronta, nem fácil”, afirma Sandro Mancini, especialista em reciclagem de resíduos sólidos e professor do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Mancini deixa claro que lavar as embalagens não facilita em nada a reciclagem desses materiais, porque eles serão derretidos a altíssimas temperaturas. “Esses materiais vão cair em fornos com temperaturas altíssimas. Ou seja, um pouco de refrigerante, leite condensado ou vinho que estiver dentro de suas embalagens de alumínio, aço e vidro não fará diferença alguma. Vai virar fumaça que será neutralizada pelo sistema de tratamento de efluentes gasosos da empresa recicladora”, informa o especialista da Unesp.
De acordo com Mancini, o alumínio é derretido a 700 graus, em média, o aço a quase 2 000 graus e o vidro a 1 000 graus. Já o material plástico é derretido a temperaturas em torno de 200 a 300 graus. “Por terem temperaturas de fusão bem mais baixas os plásticos, ao contrário dos outros materiais, somente são derretidos depois de uma lavagem para retirar impurezas”.
Mesmo no caso dos plásticos, contudo, lavá-los em casa também pode ser considerado desperdício de água potável, de esforço e de tempo, de acordo com Mancini.
Ele toma como exemplo um frasco de maionese feito de PET, todo lambuzado. “Na indústria de reciclagem esse frasco vai ser moído, antes de tudo. Os flocos vão cair numa banheira com água de reuso, não potável. Por estar moído, essa lavagem será bem mais eficiente e a água será mais uma vez reutilizada até ficar nojenta. Depois ela será tratada e, provavelmente, voltará ao processo novamente, sem desperdícios”.
Mas e os problemas com os perigos da contaminação e com os bichos atraídos pelos restos de alimentos nas embalagens? “Por enquanto não há solução mágica para esse impasse”, reconhece o professor da Unesp. Em casa, tampar adequadamente o cesto de lixo pode resolver a questão. Em um depósito ou em uma cooperativa a situação se complica.
“Imagine uma cooperativa com milhares de latas de leite condensado com potencial de contaminação. É possível refletir, com razão, que uma lavagem feita em casa antes do descarte ajudaria. Mas também se pode pensar – e novamente com razão – que para o processo de reciclagem em si essa lavagem é desnecessária, pois essa lata vai ser derretida a 2 000 graus”.
Então, na dúvida, a recomendação é que se evite lavar as embalagens usadas para economizar água. Melhor ainda é perguntar ao catador que passa na sua rua que nível de limpeza é suficiente para a manipulação posterior. Ele saberá responder com precisão.

Fonte: Planeta Sustentável 

Continue lendo >>

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Aumentar 1,5 km no deslocamento diário ajuda a proteger o coração



Estacionar um pouco mais longe do trabalho, ir a pé até à padaria ou optar pelas escadas em vez do elevador. Pequenas mudanças no dia a dia são dicas conhecidas para afinar a silhueta sem ter que passar horas na academia. Agora, elas também podem ser poderosas na redução de eventos cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC). Isso se forem capazes de garantir um acréscimo de pelo menos dois mil passos diários. A conclusão é de um grande estudo internacional publicado na última edição de dezembro da revista The Lancet e liderado por Thomas Yates, do Hospital Geral de Leicester, no Reino Unido. O aumento de em média 1,5km na mobilidade diária pode diminuir em 10% a ocorrência de doenças cardíacas, especialmente em pacientes com fatores de risco graves, como o diabetes.


“Até onde nós sabemos, esse é o primeiro estudo a investigar a associação entre a mobilidade diária e a ocorrência de eventos cardiovasculares em adultos com risco”, diz Yates. A equipe liderada pelo pesquisador acompanhou 9.306 indivíduos de 40 países entre janeiro de 2002 e janeiro de 2004. Eles tinham doença cardiovascular com 50 anos de idade ou menos ou um fator de risco adicional no caso dos que ultrapassaram os 55 anos. Em comum, todos apresentavam tolerância à glicose diminuída, uma condição pré-diabética de hiperglicemia associada à resistência à insulina e ao aumento do risco de uma patologia cardiovascular. O estado também pode preceder o diabetes mellitus tipo 2.

Fonte: Diário de PE

Continue lendo >>

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Brasil desenvolve equipamento para maior laboratório de fusão nuclear do mundo



Pesquisadores do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e da empresa paulistana Politron desenvolveram e construíram um novo amplificador de ondas de radiofrequência que deverá funcionar no principal laboratório de fusão nuclear controlada da atualidade, o Joint European Torus (JET), ou Comitê Europeu Toroidal, mantido pela União Europeia na cidade de Culham, no Reino Unido. O nome do laboratório vem da câmara da máquina que tem forma toroidal, semelhante a uma câmara de pneu, ambas com um furo no meio.

A fonte de radiofrequência está sob a responsabilidade da parceria entre pesquisadores da USP, da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. Eles constataram que uma fonte com amplo espectro de frequência, flexibilidade e robustez necessária para satisfazer as condições extremamente estritas de operação no JET não existia no mercado mundial.

As usinas de fusão nuclear são a promessa de produção de energia elétrica sem deixar resíduos radioativos e com menos probabilidade de acidentes. O sistema é diferente do atual, de fissão nuclear, que ainda gera desconfiança em relação à preparação de seu combustível e do armazenamento do lixo atômico. Na fissão, a reação nuclear continua mesmo com o reator desligado. Para atingir a tecnologia necessária a uma usina nuclear de fusão comercial até meados deste século, vários experimentos estão sendo realizados no mundo.

O amplificador de ondas de rádio é essencial nesse processo e a única indústria procurada por essa parceria internacional que se interessou em desenvolver o equipamento foi a Politron, que agora está elaborando uma patente da invenção com a USP.

“É um caso paradigmático de colaboração entre universidade e empresa para inovação”, diz Ricardo Galvão, professor e coordenador do Laboratório de Física de Plasmas da USP e coordenador do Projeto Temático “Núcleo de excelência em física e aplicações de plasmas”, apoiado pela FAPESP.

Em 2014 será iniciada a fase mais avançada de medições e capacitação de todo o sistema do JET e os amplificadores são componentes essenciais. “Nosso aparelho opera em condições não atendidas por equipamentos comerciais”, diz Galvão.

Fundada em 1950, a Politron foi a pioneira no país no desenvolvimento de máquinas geradoras de ondas de radiofrequência, usadas nas linhas de produção das mais diversas indústrias, de calçados a mineração.

A empresa é de médio porte e exporta para toda a América Latina. Para Maria de Oliveira, diretora administrativa, a empresa vem sofrendo nos últimos anos com a concorrência chinesa, que inundou o mercado com máquinas de qualidade relativamente inferior fornecidas pela metade do preço no mercado brasileiro. Como é impossível concorrer em escala global, a Politron procura nos últimos anos oferecer produtos para clientes com necessidades específicas.

“Já produzimos máquinas sob medida para laboratórios de várias universidades brasileiras como UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro], UFMG [Universidade Federal de Minas Gerais], Unicamp [Universidade Estadual de Campinas], USP e UFSCar [Universidade Federal de São Carlos]”, conta Maria.

“O desafio é construir um amplificador que sempre funcione dentro das especificações”, explica o engenheiro Alessandro de Oliveira Santos, gerente de pesquisa e desenvolvimento da empresa, que abraçou o projeto por dois anos. O amplificador é resultado de um convênio firmado em 2009 entre o Brasil e a Comunidade Europeia de Energia Atômica.

Fonte: Folha de PE

Continue lendo >>

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Domingo com passeio gratuito ao Jardim Botânico do Recife


Todos os domingos de janeiro e fevereiro, passeios gratuitos estimularão a visita ao Jardim Botânico do Recife, agora aberto nos finais de semana. A iniciativa desenvolvida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade levará a população, partindo do Parque da Jaqueira, na Zona Norte, até a reserva de Mata Atlântica, no Km 7,5 da BR-232, no Curado. Serão realizadas duas viagens por dia, cada uma com 25 vagas. Os passeios vão durar, em média, duas horas e a primeira saída acontecerá já neste domingo (12), às 9h. 

Para participar, os interessados deverão se inscrever no dia em que acontece o circuito, sempre a partir das 8h, no estande da Secretaria de Meio Ambiente, montado na área interna do Parque da Jaqueira. Pela manhã, haverá uma viagem, às 9h, com o retorno previsto para 11h. À tarde, a saída está programada para as 14h e a volta às 16h.


Visitação
Quem quiser ir por conta própria, poderá conferir as belezas do Jardim Botânico (JBR), nos sábados e domingos, das 9h às 15h30. A entrada é franca. 


O equipamento abriga um dos últimos remanescentes de floresta atlântica na cidade, com uma área de 10,7 hectares e diversas trilhas ecológicas. Requalificado recentemente, ele ainda ganhou três jardins, expositores para as coleções de cactos e de bromélias, um núcleo de educação, uma nova entrada e outros ambientes revitalizados: orquidário, jardim sensorial e meliponário (criatório de abelhas nativas sem ferrão).

Jardim Botânico do Recife
Funcionamento: de terça a sexta, das 8h30 às 15h30.
Sábado e Domingo, das 9h às 15h30.
Entrada: Gratuita
Endereço: BR-232, Km 7,5 [WINDOWS-1252?]– Curado, Recife - PE
Telefones: 3355.0002 / 3355.0003

Atrativos do Jardim Botânico

1. Trilhas ecológicas
2. Orquidário
3. Jardim Sensorial
4. Jardim de Flores Tropicais
5. Jardim de Plantas Medicinais
6. Jardim de Palmeiras
7. Meliponário
8. Viveiro Florestal
9. Coleção de Cactáceas
10. Coleção de Bromélias
11. Núcleo de Educação Ambiental

O que usar e levar nas visitações

1. Vestir roupas leves e calça comprida;
2. Usar meias e sapato fechado;
3. Colocar repelente e chapéu;
4. Levar lanche e água, pois não há comércio na área do parque.

Fonte: Diário de PE

Continue lendo >>