segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Placenta age 'como parasita' para proteger feto

Cientistas britânicos descobriram que a placenta age como um parasita para evitar ataques do sistema imunológico da mãe.

A equipe da Universidade de Reading identificou que a placenta tem um mecanismo de dissimulação muito semelhante ao usado por lombrigas parasitas para se proteger dos ataques do sistema imunológico do indivíduo que o hospeda.
A placenta desempenha um papel vital na gestação porque age como um elo entre a mulher e o feto, fornecendo a ele os nutrientes essenciais ao seu desenvolvimento.
Contudo, como tanto a placenta como o feto têm uma composição genética diferente da mãe, em tese eles estão vulneráveis a um ataque do sistema imunológico materno.
Os pesquisadores já sabiam que a placenta secretava uma proteína chamada neuroquinina (NKB).
No entanto, foi apenas durante as pesquisas em laboratório que a equipe descobriu que a NKB continha a molécula fosfocolina, que é usada pelo parasita nematóide para desarmar o sistema de defesa do seu hospedeiro.
Os cientistas da Universidade de Reading esperam que a descoberta ajude a explicar por que algumas mulheres sofrem abortos recorrentes e condições que oferecem grande risco na gestação como a pré-eclampsia.
Além disso, eles acreditam que aprender a imitar o método adotado naturalmente pela placenta para evitar a rejeição pelo sistema imunológico possa levar a avanços no tratamento de outras doenças, como a artrite.
"Criar um mecanismo pelo qual você pode tornar as células invisíveis ao sistema imunológico pode levar a curas de uma série de doenças e condições", disse um dos cientistas envolvidos na pesquisa, Phil Lowry.


Fonte:BBCBrasil

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domingo, 4 de novembro de 2007

Astronautas se arriscam para consertar estação



HOUSTON (Reuters), 3 de novembro - Dois astronautas flutuaram fora da Estação Espacial Internacional neste sábado em uma arriscada caminhada no espaço para o que pode ser um conserto decisivo para a finalização do observatório espacial de 100 bilhões de dólares.
Scott Parazynski foi direcionado para o ponto mais distante da estação para consertar um painel de energia solar que estava quebrado, mas produzindo cerca de 100 Volts de energia e que poderia dar um poderoso choque.
"Vá lá fora e conserte aquela coisa para nós", disse a comandante Peggy Whitson, enquanto os homens deixavam a estação a mais de 320 quilômetros acima da Terra.
"Nós vamos", um dos astronautas respondeu.
Com as condições atuais do painel, a Nasa afirmou não querer levar adiante os planos de expansão para a finalização do observatório até 2010, quando a frota do ônibus espacial será aposentada.
O laboratório europeu Columbus deverá ser entregue pelo ônibus espacial Atlantis em dezembro, com atraso de cinco anos, e será seguido do complexo japonês Kibo de três partes, no próximo ano.
Por Jeff Franks

Fonte:Click21

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Situação ambiental do planeta ainda é péssima, diz estudo da ONU


LONDRES (Reuters), 26 de outubro - Duas décadas depois de um documento histórico alertar para a situação do planeta e pedir providências urgentes, o mundo ainda passa por maus bocados, disse na quinta-feira o Programa Ambiental da ONU (Unep).
Embora o quarto Panorama Ambiental Global (GEO-4) afirme que medidas foram tomadas com sucesso em determinadas regiões, a situação ainda é marcada principalmente pela negligência.
"As tendências globais de clima, do ozônio, da degradação dos ecossistemas, a pesca, os oceanos, o fornecimento de água ... ainda estão em declínio", disse o chefe do Unep, Achim Steiner, no filme que acompanhou a divulgação do levantamento.
O relatório, de 540 páginas, pede que as emissões de gases-estufa sejam reduzidas em entre 60 e 80%, e observa que 60% dos ecossistemas do mundo já sofreram degradação e continuam sendo usados de forma insustentável.
"Estamos diante de uma situação que se agrava cada vez mais. Em parte porque demoramos demais para reverter a degradação que documentamos, e em segundo lugar porque as demandas em nosso planeta continuaram crescendo ao longo desse período", disse Steiner.
"Essa equação não se sustenta por muito mais tempo. Na verdade, em certas partes do mundo, já não se sustenta mais".
Sobre o Brasil, o documento ressalta iniciativas de preservação na selva amazônica, mas adverte que a adoção de biocombustíveis deve ser planejada com cuidado.
O relatório é uma lista interminável da degradação na Terra.
Há duas décadas, o ex-premiê norueguês Gro Harlem Brundtland advertiu que a sobrevivência da humanidade estava em jogo. Agora, o GEO-4 afirma que 3 milhões de pessoas morrem todo ano de doenças facilmente evitáveis que se propagam pela água - a maioria crianças com menos de 5 anos.
As espécies estão se extinguindo cem vezes mais rápido que os registros históricos. Estão ameaçados de sumir do planeta 12 por cento dos pássaros, 23 por cento dos mamíferos e mais de 30 por cento dos anfíbios.
Segundo a vice-presidente do Unep, Marion Cheatle, o mundo passa pela sexta extinção em massa de sua história.
O relatório foi elaborado por 388 cientistas e revisto por outros mil. Ele elogia os acordos de preservação da camada de ozônio, sobre a desertificação e a biodiversidade e as medidas de algumas cidades contra a poluição atmosférica.
Por Jeremy Lovell

Fonte:Click21

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