sábado, 16 de março de 2013

Tubarões e raias são incluídas em documento de preservação


Ao contrário do pessimismo que costuma rondar as conferências de meio ambiente das Nações Unidas, a reunião trienal da Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (Cites*, em inglês) terminou nesta quinta-feira (14) em Bangcoc, na Tailândia, com boas notícias para a biodiversidade marinha. Cinco espécies de tubarão e duas de raia-manta foram incluídas no chamado Anexo 2 da convenção, o que significa que seu comércio terá de obedecer às regras internacionais de conservação e sustentabilidade.

Quase que simultaneamente, os Ministérios da Pesca e do Meio Ambiente publicaram nesta semana duas instruções normativas proibindo a pesca de raias-mantase tubarões da espécie galha-branca-oceânico em águas brasileiras, assim como a comercialização dessas espécies em território brasileiro. Ambas as decisões foram muito comemoradas por cientistas e ambientalistas que há anos fazem campanha pela proteção desses animais, seriamente ameaçados pela forma predatória e sem regulamentação com que são pescados. "Claro que há uma série de poréns sobre como essas decisões vão ser implementadas, mas só o fato de terem sido publicadas já é uma conquista histórica", disse o pesquisador Otto Bismarck Gadig, especialista em tubarões e raias da Unesp - Universidade Estadual Paulista.

AMEAÇADAS 

As cinco espécies de tubarão protegidas agora pela Cites incluem o galha-branca-oceânico, o sardo, e três espécies de tubarão-martelo (foto). As duas de raia-manta são a oceânica e a recifal. Todas ameaçadas de extinção, em diferentes graus. A proposta referente aos tubarões-martelo foi apresentada à Cites pelo Brasil, representado em Bangcoc pela bióloga Monica Brick Peres. "Mesmo depois de muita gente jogar a toalha, ela continuou brigando, não desistiu nunca", elogia Gadig.

Uma instrução normativa proibindo a pesca dessas três espécies no Brasil também deve ser publicada em breve. "Estamos apenas discutindo os detalhes finais com o Ministério da Pesca para publicar", disse na quinta-feira (14) o coordenador de Gestão de Recursos Pesqueiros do MMA, Roberto Gallucci.

Os tubarões-martelo, assim como o galha-branca-oceânico, estão entre as espécies mais atingidas pela prática de "finning", uma pesca predatória em que só as barbatanas dos animais são aproveitadas. Já as raias-mantas são pescadas em alguns países para extração de sua guelras. No Brasil, segundo Gallucci, elas não têm valor comercial, mas são vítimas de pesca incidental.

Fonte: Planeta Sustentável 

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terça-feira, 5 de março de 2013

Cientistas criam células zumbis em laboratório



Biólogos americanos criaram células zumbis. Elas conseguem trabalhar depois de mortas e ainda desempenham algumas funções melhor do que quando estavam vivas.

Os cientistas envolvidos no experimento são do Laboratório Nacional de Sandia, da Universidade do Novo México. Eles revestiram células orgânicas em ácido silícico para que elas conseguissem sobreviver em temperaturas e pressões extremamente elevadas. As células foram embalsamadas com o ácido até um nível nanométrico. Isso permitiu criar uma réplica quase perfeita de sua estrutura.

Quando a célula revestida com o ácido foi aquecida e alcançou a temperatura de 400 º C, sua parte orgânica evaporou. A solução permaneceu como uma réplica da célula viva anteriormente.

Portanto, após o processo, a célula zumbi continuou trabalhando, mesmo depois de sua parte orgânica morrer. Por conseguir sobreviver em condições adversas, essas células puderam executar suas funções com mais precisão do que quando estavam vivas.

Os cientistas acreditam que a técnica para criar as células zumbis pode ser o futuro da nanotecnologia. Ela poderá ser usada comercialmente, na indústria de células de combustível, tecnologia de sensores ou descontaminação.

Fonte: Info


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segunda-feira, 4 de março de 2013

Criança que foi contaminada com o vírus HIV pela mãe é curada, mostra estudo


Uma equipe de médicos norte-americanos anunciou o primeiro caso de cura funcional de uma criança de 2 anos, que desde o nascimento foi contaminada com o vírus HIV, transmitido pela mãe soropositiva. De acordo com os especialistas, trata-se de eliminação viral. A criança ficou em tratamento por um ano e meio. Ela foi medicada com antirretrovirais e não apresenta mais sinais do vírus no organismo.

Para os pesquisadores, o tratamento precoce explica a cura funcional, bloqueando a formação de “estoques virais escondidos”. O caso foi apresentado durante a 20ª Conferência Anual sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas (Croi), em Atlanta, na Geórgia.

A médica Deborah Persaud, do Centro Infantil Johns Hopkins, do Hospital Universitário de Baltimore (Maryland, nos Estados Unidos), principal autora do estudo, disse que é fundamental que a terapia com antirretrovirais seja introduzida o mais cedo possível para impedir o avanço desses estoques escondidos.

A única cura completa de pessoa contaminada com o vírus HIV, que foi oficialmente reconhecida, é a do norte-americano Timothy Brown, conhecido como o paciente de Berlim. Ele foi declarado curado depois de um transplante de medula óssea de um doador que tinha uma mutação genética rara, que impedia o vírus de penetrar nas células. O transplante foi concebido para tratar a leucemia.

*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur

Fonte: Agência Brasil

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