sábado, 14 de dezembro de 2013

Área de proteção marinha pode ser alternativa para prevenir ataques de tubarão




Junto com a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e o Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Secretaria de Meio Ambiente estuda criar uma Área de Proteção Ambiental Marinho (APA), que pode ajudar a diminuir os ataques de tubarão no Estado. O indicativo foi dado na última reunião do ano do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), realizado nesta sexta-feira (13).

O tema será debatido na primeira reunião do Consema, em fevereiro de 2014. Durante o estudo, será identificada a área do Parque dos Naufrágios na Região Metropolitana. Com a criação do espaço e a devida proteção ambiental, a expectativa é que os casos de ataque de tubarão da RMR diminuam.

Durante o encontro, o secretario de Meio Ambiente Sérgio Xavier ressaltou que em 2013 foram zeradas todas as pendências de empresas devedoras de compensação ambiental. Foram captados R$ 218 milhões para investimentos ambientais em todas as regiões do Estado.

Segundo o secretário, houve incentivo para a criação de 30 novas unidades de conservação municipais, sendo 20 na caatinga e 10 na mata atlântica, além da abertura de editais para implantação de mais outras 80 unidades.

NORONHA - o Programa Noronha Carbono-Neutro que pretende tornar o arquipélago o primeiro território do planeta a compensar plenamente as emissões de gases que causam o aquecimento global será prioridade para 2014.


Fonte: NE10

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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Nova explosão solar atinge campo magnético da Terra



Uma poderosa explosão solar atingiu o campo magnético da Terra na terça-feira (1) à noite. A Nasa, agência espacial americana, divulgou um vídeo da erupção solar, antes de fechar por causa da paralisação econômica americana.

Essas tempestades são causadas por manchas solares, regiões onde há uma redução de temperatura e pressão das massas gasosas no Sol, relacionadas ao seu campo magnético.

A tempestade solar foi considerada de nível moderado (G2) pelos funcionários do Centro de Previsão de Tempo Espacial, um serviço da National Oceanic and Atmospheric Administration. A Terra permanece sob a influência desta tempestade solar.

Essas tempestades causaram auroras boreais em partes do Canadá e dos Estados Unidos. A energia liberada em tempestades pode interferir em comunicações de alta frequência de rádio, usadas por empresas aéreas de navegação em regiões próximas ao Polo Norte. A tempestade também pode afetar redes de energia e operações por satélite.

Este tipo de fenômeno é normal. O Sol tem ciclos de atividade de aproximadamente 11 anos, com períodos mais intensos. O auge desse ciclo acontece agora, em 2013.

Nesse período, conhecido como máximo solar, os campos magnéticos se invertem e novos buracos aparecem perto dos polos. Eles, então, aumentam em número e tamanho. Segundo os astrônomos, esses buracos são importantes para a ciência porque ajudam na compreensão do clima espacial.

Apesar de ser considerado o ápice do ciclo solar, o pico foi medíocre até agora. Na verdade, os cientistas dizem que o atual ciclo solar é o mais fraco em 100 anos.

Fonte: Info

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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Restringir uso de antibióticos pode controlar superbactéria



A bactéria Clostridium difficile é uma das principais responsáveis pelas infecções hospitalares - e muitas vezes chega a matar pacientes já debilitados. Para controlar sua disseminação, as técnicas mais comuns nos hospitais são o isolamento dos doentes e o controle e limpeza do ambiente. Pesquisa publicada na quarta-feira pela revista New England Journal of Medicine, porém, sugere que quatro em cada cinco pacientes hospitalizados não contraem a bactéria após a internação, mas sim a trazem dentro do intestino. Dessa forma, a melhor maneira de evitar a propagação do microorganismo é restringir o uso de antibióticos, afirmam os cientistas.

A Clostridium difficile infecta o intestino, liberando toxinas capazes de lesionar o órgão - o que causa diarreias e colites. Nos últimos anos, os pesquisadores têm constatado um aumento na resistência da bactéria aos antibióticos, o que dificulta mais ainda o tratamento contra a infecção.

Para mapear a origem e a disseminação daClostridium difficile, os pesquisadores verificaram todos os casos de infecção documentados na cidade de Oxfordshire, na Inglaterra, entre 2008 a 2011. Eles analisaram geneticamente as bactérias envolvidas em todos os 1250 casos da doença, em busca de semelhanças que pudessem usar para traçar a transmissão do micróbio de um paciente para outro. Também foram verificados registros hospitalares, para saber se a transmissão poderia ter acontecido dentro do hospital.

Ao analisar o DNA das bactérias, descobriu-se que 35% dos casos eram tão geneticamente parecidos que poderiam ser causados pela transmissão direta entre os pacientes. Desse grupo, pouco mais da metade (55%) pode ter sido infectado dentro do ambiente hospitalar. No total, apenas 19% de todos os casos da doença poderiam ser claramente associados à transmissão no hospital.

Resistência bacteriana — Os pesquisadores também descobriram que o número total de casos da doença caiu durante os três anos de estudo — não importando se o paciente foi infectado no hospital ou fora dele. Isso sugeria que algum outro fator estava envolvido no combate à bactéria, não só o controle do ambiente hospitalar. "Temos de ser claros: boas medidas de controle da infecção têm ajudado a minimizar as taxas de transmissão nos hospitais. No entanto, nossa pesquisa sugere que algum outro fator deve estar agindo para essa redução. A Clostridium difficile é resistente aos antibióticos, e essa pode ser a chave”, afirma Tim Peto, autor do estudo e pesquisador da Universidade de Oxford.

Os pesquisadores dizem que, no mesmo período em que a pesquisa foi feita e o número de infecções caiu, houve uma diminuição no uso de antibióticos nos hospitais estudados. "As pessoas costumam ficar doente com a Clostridium difficile depois de tomar antibióticos, porque esses medicamentos não matam apenas as bactérias ruins, mas também as boas que se alojam no intestino humano. Assim, a destruição das outras bactérias permite que a resistenteClostridium difficile assuma o controle”, afirma David Eyre, pesquisador da Universidade de Oxford que também participou da pesquisa.

Assim, segundo os cientistas, uma explicação para a queda de todos os tipos de infecção com a bactéria é o uso mais cuidadoso de antibióticos nos hospitais, o que impediria as pessoas de adoecerem com a Clostridium difficile, mesmo que já a tragam em seus intestinos. "Nosso estudo indica que a restrição do uso de antibióticos pode ser mais eficaz na redução do número de pessoas que adoecem com a bactéria do que controlar as taxas de transmissão no hospital", diz David Eyre.

Fonte: Veja

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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Vacina brasileira contra dengue começa a ser testada no país em outubro



O Instituto Butantã, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), inicia em outubro os testes em seres humanos de uma vacina contra a dengue. A vacina está sendo desenvolvida para combater, em uma única dose, os quatro tipos da doença já identificados no mundo. Segundo Alexander Precioso, diretor de Ensaios Clínicos do Butantã, nenhum outro país tem uma vacina como essa.

A vacina começou a ser desenvolvida em 2006, juntamente com os institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos. Os vírus foram identificados no país norte-americano e, posteriormente, transferidos para o Butantã, em 2010.

A técnica utiliza o chamado vírus atenuado. “Isso ignifica que o próprio vírus da dengue é modificado para que seja capaz de fazer com que as pessoas produzam anticorpos, mas sem desenvolver a doença”, explicou Precioso.

Os cientistas já testaram a vacina em mais de 600 norte-americanos. “Os estudos lá mostraram que é uma vacina segura e que foi capaz de fazer com que as pessoas produzissem anticorpos contras os quatro vírus”, disse ele. O pesquisador explicou ainda que, nesses voluntários, não foram observados efeitos colaterais importantes, apenas dor e vermelhidão no local da aplicação, sensação comum para vacinas.

Porém, como os Estados Unidos não são uma região endêmica para a dengue, nenhum voluntário que recebeu a imunização havia contraído a doença antes. No Brasil, os testes vão envolver também pessoas que já tiveram dengue.

O cientista disse que, com base em estudos publicados no Sudoeste Asiático e nos Estados Unidos, pacientes com histórico de dengue poderão receber a imunização sem risco à saúde. “No início do desenvolvimento da vacina lá [nos Estados Unidos], algumas pessoas receberam vacina monovalente, só de um tipo, e depois outra dose de um vírus diferente, para ver se quem já tinha o passado de dengue correria risco”, explicou.

Em uma primeira etapa dos testes brasileiros, que começam nesta semana, serão recrutados 50 voluntários da capital paulista, todos adultos saudáveis e que nunca tiveram dengue, com idade entre 18 e 59 anos, de ambos os sexos. Eles vão ser imunizados em duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.

A próxima etapa vai incluir pessoas com histórico de dengue e a vacina será aplicada em dose única. Serão 250 voluntários da capital paulista e da cidade de Ribeirão Preto, no interior do estado.

“Nós trabalhamos com a hipótese de que ela [vacina] será trabalhada em uma dose, mas nos primeiros 50 voluntários serão duas doses”, disse Precioso.“Os resultados de lá [Estados Unidos] demonstraram que a vacina já atua apenas com uma dose. Como ela vai ser, pela primeira vez, utilizada em uma região endêmica de dengue, vamos avaliar os dois esquemas [uma ou duas doses] e os dois tipos de população [já tiveram ou nunca tiveram dengue]”, acrescentou.

A terceira e última fase vai recrutar pessoas de diversas partes do país, de várias idades. “Ela vai gerar o resultado de que nós precisamos para solicitar o registro na Anvisa e, a partir daí, a vacina estará disponível”. A previsão dos pesquisadores é de que a vacina chegue à população em cinco anos.

Fonte: Folha de PE

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sábado, 10 de agosto de 2013

Telescópio capta imagens de berçário colorido de estrelas



Um berçário colorido de estrelas foi identificado por astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) em uma das galáxias vizinhas à Terra. As imagens foram feitas por um Very Large Telescope instalado no Chile.

As duas nebulosas ficam na Grande Nuvem de Magalhães, localizada a 163 mil anos-luz de distância da Via Láctea, galáxia da Terra, distância pequena em proporções cósmicas. As nebulosas brilhantes têm cores diferentes: uma é avermelhada e a outra azul.



A diferença nas cores acontece devido à temperatura dentro delas. A vermelha é composta principalmente de hidrogênio, com muitas estrelas jovens e temperaturas de cerca de cerca de 24,7 mil graus celsius.



Já a nebulosa azul, muito mais quente - acredita-se que sua temperatura chegue a cerca de 49,7 mil graus celsius - , produz fortes ventos solares, o que confere sua cor diferente.

Fonte: NE10

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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Vacina pelo nariz





Agulhas costumam causar pavor na criançada — e até em alguns marmanjos — e preocupar autoridades médicas em função do risco de contaminação. A busca para aposentá-las das vacinas avança com um trabalho conduzido na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.

O biólogo Jony Takao Yoshida acoplou antígenos de hepatite B — que geram a resposta da vacina — a moléculas chamadas quitosanas, obtidas a partir de uma substância encontrada na carapaça de camarões e afins. “A quitosana gruda na mucosa do nariz e impede que o antígeno seja eliminado ou varrido em direção ao estômago, onde é destruído”, conta. Dessa forma, a partícula que incita a produção de anticorpos consegue chegar ao sangue. “Essa estratégia poderia ser usada em qualquer tipo de vacina”, diz Yoshida.


A Agulha pode sumir

Na vacina seu princípio ativo é combinado a uma molécula, a quitosana, que gruda na mucosa do nariz e permite que o antígeno, em vez de ser expulso, caia na circulação.


Anestesia em gel

Se você tem trauma de dentista, é provável que o motivo seja o motorzinho ou a injeção de anestésico. E, no que toca à picada para evitar dores, o futuro há de ser melhor.


A bioquímica Eneida de Paula lidera na Universidade Estadual de Campinas uma linha de pesquisa focada em anestésicos que, um dia, quem sabe, não precisarão ser infiltrados com agulha. A proposta é encapsular princípios ativos de géis que já estão no mercado para ampliar seu efeito. “Ao usar substâncias carreadoras, aumentamos a potência contra a dor e reduzimos pela metade a dose de anestésico, o que diminui o risco de reações causadas pela toxicidade da anestesia”, conta Eneida.


A dificuldade hoje é que o produto ultrapasse a mucosa e o osso para ser devidamente absorvido. Por enquanto, apesar das vantagens, ele ainda teria de ser infiltrado.


No dentista

E no dentista o anestésico é encapsulado dentro de moléculas, os carreadores. Mais do que levar a droga, eles ampliam e prolongam sua ação. Isso permitiria criar géis efetivos para cortar a dor.


Fonte Saúde

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terça-feira, 30 de julho de 2013

Pesquisa da USP descobre processo para bloquear dor inflamatória



Um estudo de pesquisadores do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto (SP), pode ajudar na elaboração de medicamentos mais eficazes - e com menos efeitos colaterais - para o controle de dores decorrentes de inflamações.

Um artigo sobre a pesquisa, assinado pelos professores Sergio Henrique Ferreira e Thiago Mattar Cunha, pelo pós-doutor Guilherme Rabelo e pelo pós-graduando Jhimmy Talbot, todos do Departamento de Farmacologia da faculdade, foi publicado em junho na revista científica Proceedings of the National Academy of Science, dos Estados Unidos.

Segundo o professor do Departamento de Farmacologia, Thiago Mattar Cunha, os pesquisadores trabalham há mais de 20 anos para tentar entender a gênese da dor, principalmente no caso de origem inflamatória. “Nossa ideia é que, se conseguirmos entender como a dor aparece e o que está por trás do surgimento da dor inflamatória, a gente possa, baseado nesse conhecimento, desenvolver um novo medicamento”, disse Cunha à Agência Brasil.

No estudo, os pesquisadores descobriram que uma proteína, chamada de fractalcina, está envolvida na ativação das dores crônicas de origem inflamatória. Se os receptores da proteína forem bloqueados, acreditam os pesquisadores, as dores inflamatórias, tais como as que ocorrem na artrite reumatoide, poderão ser controladas.

Em experiência com animais, os pesquisadores observaram que existe um tipo celular, chamado de células satélites, que estabelecem o último contato com os neurônios que transmitem a dor. “Nós demonstramos que estas células, que estão envoltas no corpo desse neurônio e que não tinham uma função patológica conhecida, são fundamentais para esse processo de dor inflamatória”, explicou.

Além da descoberta da importância das células satélites no mecanismo da dor, os pesquisadores conseguiram, segundo ele, demonstrar como elas são ativadas e quem é a responsável por essa ativação: a fractalcina. “Essa proteína, a fractalcina, é liberada durante o processo inflamatório e ativa essa célula satélite. Existe um local específico onde essa fractalcina atua, que chamamos de receptor. A ideia então é desenvolver um fármaco ou uma molécula que bloqueie esse receptor e que impeça que a fractalcina se ligue a esse receptor e ative a célula satélite”.

Segundo Cunha, indústrias farmacêuticas já estão desenvolvendo medicamentos para bloquear o receptor da fractalcina. Mas a ideia do grupo de pesquisadores da USP é que, em médio prazo, seja criado um remédio para ser testado contra a dor inflamatória, com menos efeitos colaterais, e que venha, no futuro, amenizar dores de pessoas que sofrem com artrite reumatoide, osteoartrite, gota e até traumas cirúrgicos e torções. “O que queremos é desenvolver fármacos que sejam efetivos no tratamento da dor e que tenham menos efeitos colaterais para melhorar a qualidade de vida do paciente”, ressaltou.

“Já existem fármacos no mercado contra a dor inflamatória. Estes anti-inflamatórios que se toma, tal como a aspirina, são efetivos. O grande problema está relacionado com os efeitos colaterais que eles apresentam e que tem muito a ver com o sistema cardiovascular e com o sistema gastrointestinal. São efeitos que limitam a utilização. Um paciente que tem artrite reumatoide e que vai precisar tomar medicamento por mais de um ou até 20 anos, ele não vai suportar estes efeitos colaterais por muito tempo. Nossa ideia é achar um mecanismo importante e, a partir disto, compor novas drogas para conter esse processo”, disse o professor.

Fonte: Agência Brasil

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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Vulcão russo joga cinzas a 6.000 metros de altura


Moscou - O vulcão Shiveluch, situado na península de Kamchataka, no extremo oriente da Rússia, jorrou nesta segunda-feira uma coluna de cinzas que se elevou a 6.000 metros de altura, informou o Serviço Geofísico local da Academia de Ciências russa.

"A erupção de cinzas foi registrada às 12h16 (horário local, 21h16 de domingo em Brasília)", afirma o comunicado oficial citado pela agência "Interfax".

Os especialistas do Serviço Geofísico atribuíram ao Shiveluch o código "laranja", o mais alto risco para a aviação.

O departamento local de Ministério da Rússia para Situações de Emergência informou que os ventos deslocam a coluna de cinza em direção leste e sudeste do Shiveluch, o vulcão ativo mais ao norte da península de Kamchatka.

A povoação mais próxima ao vulcão, Kliuchi, com cerca de 5.000 habitantes, fica a 47 quilômetros.

Segundo as autoridades locais, a atividade vulcânica de hoje não representa perigo para o povoado.

Fonte: Info

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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Sabão germicida reduz em 37% infecções por bactéria resistente a antibióticos




Usar sabão germicida em todos os pacientes internados em unidades de cuidados intensivos pode reduzir em até 37% as contaminações por Staphylococcus aureus (ou estafilococo dourado), bactéria resistente à maioria dos antibióticos e uma importante causa de infecções hospitalares. A prática também pode diminuir em 44% o risco de contaminações no sangue por qualquer agente. Essas são as conclusões do maior estudo já feito nos Estados Unidos sobre o tema. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira no periódico The New England Journal of Medicine.

Essa bactéria também é conhecida por MRSA, sigla em inglês para Staphylococcus aureus resistente à meticilina. De acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês), órgão de saúde dos Estados Unidos, três quartos das cepas dessa bactéria são resistentes a vários antibióticos.

No estudo, especialistas testaram três métodos para reduzir as infecções por MRSA: cuidados de rotina; o uso do sabão e do creme germicida apenas em pacientes já infectados; e o uso de produtos germicidas em todos os pacientes de uma unidade de cuidados intensivos. A pesquisa foi feita com 74.256 pacientes hospitalizados entre 2009 e 2011 e conduzida por uma equipe de cientistas da Universidade da Califórnia em Irvine, do Hospital Corporation of America e do CDC.

Os pesquisadores concluíram que, além de eficaz para deter a propagação do MRSA, o uso de germicidas também ajuda a prevenir outras causas de infecção. "Este estudo poderia modificar a prática clínica neste campo e criar um ambiente mais seguro para os pacientes nos hospitais", disse Carolyn Clancy, diretora da Agência para a Pesquisa sobre a Atenção Médica e Qualidade (AHRQ, sigla em inglês) do governo americano.

Fonte:Veja

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sábado, 16 de março de 2013

Tubarões e raias são incluídas em documento de preservação


Ao contrário do pessimismo que costuma rondar as conferências de meio ambiente das Nações Unidas, a reunião trienal da Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (Cites*, em inglês) terminou nesta quinta-feira (14) em Bangcoc, na Tailândia, com boas notícias para a biodiversidade marinha. Cinco espécies de tubarão e duas de raia-manta foram incluídas no chamado Anexo 2 da convenção, o que significa que seu comércio terá de obedecer às regras internacionais de conservação e sustentabilidade.

Quase que simultaneamente, os Ministérios da Pesca e do Meio Ambiente publicaram nesta semana duas instruções normativas proibindo a pesca de raias-mantase tubarões da espécie galha-branca-oceânico em águas brasileiras, assim como a comercialização dessas espécies em território brasileiro. Ambas as decisões foram muito comemoradas por cientistas e ambientalistas que há anos fazem campanha pela proteção desses animais, seriamente ameaçados pela forma predatória e sem regulamentação com que são pescados. "Claro que há uma série de poréns sobre como essas decisões vão ser implementadas, mas só o fato de terem sido publicadas já é uma conquista histórica", disse o pesquisador Otto Bismarck Gadig, especialista em tubarões e raias da Unesp - Universidade Estadual Paulista.

AMEAÇADAS 

As cinco espécies de tubarão protegidas agora pela Cites incluem o galha-branca-oceânico, o sardo, e três espécies de tubarão-martelo (foto). As duas de raia-manta são a oceânica e a recifal. Todas ameaçadas de extinção, em diferentes graus. A proposta referente aos tubarões-martelo foi apresentada à Cites pelo Brasil, representado em Bangcoc pela bióloga Monica Brick Peres. "Mesmo depois de muita gente jogar a toalha, ela continuou brigando, não desistiu nunca", elogia Gadig.

Uma instrução normativa proibindo a pesca dessas três espécies no Brasil também deve ser publicada em breve. "Estamos apenas discutindo os detalhes finais com o Ministério da Pesca para publicar", disse na quinta-feira (14) o coordenador de Gestão de Recursos Pesqueiros do MMA, Roberto Gallucci.

Os tubarões-martelo, assim como o galha-branca-oceânico, estão entre as espécies mais atingidas pela prática de "finning", uma pesca predatória em que só as barbatanas dos animais são aproveitadas. Já as raias-mantas são pescadas em alguns países para extração de sua guelras. No Brasil, segundo Gallucci, elas não têm valor comercial, mas são vítimas de pesca incidental.

Fonte: Planeta Sustentável 

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terça-feira, 5 de março de 2013

Cientistas criam células zumbis em laboratório



Biólogos americanos criaram células zumbis. Elas conseguem trabalhar depois de mortas e ainda desempenham algumas funções melhor do que quando estavam vivas.

Os cientistas envolvidos no experimento são do Laboratório Nacional de Sandia, da Universidade do Novo México. Eles revestiram células orgânicas em ácido silícico para que elas conseguissem sobreviver em temperaturas e pressões extremamente elevadas. As células foram embalsamadas com o ácido até um nível nanométrico. Isso permitiu criar uma réplica quase perfeita de sua estrutura.

Quando a célula revestida com o ácido foi aquecida e alcançou a temperatura de 400 º C, sua parte orgânica evaporou. A solução permaneceu como uma réplica da célula viva anteriormente.

Portanto, após o processo, a célula zumbi continuou trabalhando, mesmo depois de sua parte orgânica morrer. Por conseguir sobreviver em condições adversas, essas células puderam executar suas funções com mais precisão do que quando estavam vivas.

Os cientistas acreditam que a técnica para criar as células zumbis pode ser o futuro da nanotecnologia. Ela poderá ser usada comercialmente, na indústria de células de combustível, tecnologia de sensores ou descontaminação.

Fonte: Info


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segunda-feira, 4 de março de 2013

Criança que foi contaminada com o vírus HIV pela mãe é curada, mostra estudo


Uma equipe de médicos norte-americanos anunciou o primeiro caso de cura funcional de uma criança de 2 anos, que desde o nascimento foi contaminada com o vírus HIV, transmitido pela mãe soropositiva. De acordo com os especialistas, trata-se de eliminação viral. A criança ficou em tratamento por um ano e meio. Ela foi medicada com antirretrovirais e não apresenta mais sinais do vírus no organismo.

Para os pesquisadores, o tratamento precoce explica a cura funcional, bloqueando a formação de “estoques virais escondidos”. O caso foi apresentado durante a 20ª Conferência Anual sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas (Croi), em Atlanta, na Geórgia.

A médica Deborah Persaud, do Centro Infantil Johns Hopkins, do Hospital Universitário de Baltimore (Maryland, nos Estados Unidos), principal autora do estudo, disse que é fundamental que a terapia com antirretrovirais seja introduzida o mais cedo possível para impedir o avanço desses estoques escondidos.

A única cura completa de pessoa contaminada com o vírus HIV, que foi oficialmente reconhecida, é a do norte-americano Timothy Brown, conhecido como o paciente de Berlim. Ele foi declarado curado depois de um transplante de medula óssea de um doador que tinha uma mutação genética rara, que impedia o vírus de penetrar nas células. O transplante foi concebido para tratar a leucemia.

*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur

Fonte: Agência Brasil

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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Encare a tristeza



Os economistas David Blanchflower, do Darthmouth College , nos Estados Unidos, e Andrew Oswald, da Universidade de Warwick, na Inglaterra, publicaram recentemente um estudo que traz uma revelação sobre os nossos altos e baixos: segundo os pesquisadores, a probabilidade de termos episódios de tristeza profunda é muito maior na meia-idade, lá pelos 40 anos, do que na juventude ou na velhice. O artigo iluminou ainda mais um assunto que é alvo de muita discussão nos tempos atuais: a incidência de depressão e as formas de combatê-la.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença atinge cerca de 121 milhões de pessoas no planeta. Desse total, apenas 25% recebem tratamento adequado. A dificuldade é justamente diagnosticar um problema que é subjetivo e envolve emoções complexas. "Apesar das tentativas de padronização dos métodos que identificam esse mal, os critérios para isso ainda não são precisos", justifica o psiquiatra Raphael Boechat, daUniversidade de Brasília.

De forma geral, a depressão se distancia da tristeza quando os sintomas — falta de interesse pelas atividades cotidianas e insônia, entre vários outros — duram mais do que o esperado ou são desproporcionais ao episódio que despertou esse sentimento em determinado momento da vida. Nesses casos, e quando o médico afasta totalmente a possibilidade de se tratar de "tristeza reativa" — nome que os especialistas dão à dor que resulta de uma perda ou uma decepção —, os psiquiatras defendem a medicação. "Até mesmo os casos mais leves de depressão clínica devem ser tratados com antidepressivos para evitar que se transformem em problemas mais sérios lá na frente", afirma Boechat.

"O crescimento do tratamento da depressão tem benefícios como a redução de suicídios e o aumento da produtividade", alerta, em artigo recém-publicado no British Medical Journal, o psiquiatra Ian Hickie, da Universidade de Sydney, na Austrália. No entanto, há quem afirme que o número cada vez maior de diagnósticos de depressão denote a falta de critério dos médicos ao avaliar os pacientes. "Por falta de preparo, muitos acabam prescrevendo remédios para amenizar episódios simples de tristeza", admite Boechat.

Médicos, psicólogos e psicanalistas do mundo todo começam a levantar uma bandeira que pode parecer estranha: a de que a tristeza não deve ser evitada a qualquer custo, pois faz parte do nosso cotidiano e até nos ajuda a crescer. "Há um sentido existencial nesse sentimento, pois ele nos faz questionar a nossa vida e buscar caminhos alternativos", defende o psicólogo Fabiano Murgia, de São Paulo, autor do livro Salve a Depressão (Editora Edicta). Ele acredita que os quadros depressivos geralmente são criados por emoções mal resolvidas. E o remédio, de acordo com essa visão, alivia apenas o sintoma, sem cuidar da raíz do problema em si.

Essa tese, aliás, é defendida por vários pesquisadores. O livro The Antidepressant Solution ("A solução dos antidepressivos", sem edição em português), do psiquiatra Joseph Glenmullen, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, provocou alvoroço ao colocar os antidepressivos na berlinda. Além de defender um controle mais rígido sobre o diagnóstico dos casos de depressão, o autor traz à tona possíveis efeitos colaterais dos medicamentos. Em teoria, eles são seguros e não provocam dependência. "Mas os efeitos de longo prazo ainda não são totalmente conhecidos", ressalva o estudioso Jerome Wakefield, da Universidade de Nova York, que escreveu The Loss of Sadness ("A perda da tristeza", também sem edição em português).

O ideal, então, seria procurar um especialista com formação adequada para lidar com casos de depressão. E recorrer aos remédios apenas quando eles forem realmente necessários. Afinal de contas, como disse Carlos Drummond de Andrade no poema Viver Não Dói, "o sofrimento é opcional; a dor é inevitável".

A tristeza na arte

Vários artistas e intelectuais, atormentados por situações que deram origem à angústia severa, encontraram nas artes o meio para superar a dor ao longo da vida. Um exemplo é o holandês Vincent van Gogh (1853-1890). Aos 27 anos, quando decidiu se dedicar à pintura, ele acreditava que suas telas iriam livrá-lo da melancolia que o assolava. No caso dele, a arte como remédio não funcionou. Mas os resultados dessa estratégia são reconhecidos, hoje, como algumas das obras mais importantes da história da pintura. O compositor alemão Ludwig van Beethoven (1770-1827) é outro gênio que, no caso, se refugiou na música. Pouco antes de morrer, já completamente surdo, ele continuava escrevendo suas partituras para aliviar uma permanente sensação de sofrimento intenso.

Aos 40 a tristeza é maior

Pessoas jovens e idosas têm menos chances de desenvolver quadros de angústia e depressão do que aquelas que estão na meia-idade. Essa é a conclusão de um estudo publicado na revista Social Science & Medicine pelos economistas David Blanchflowere Andre Oswald. Os pesquisadores fizeram um levantamento de estatísticas sobre o bem-estar da população de vários países e descobriram que o gráfico da felicidade tem a forma da letra "U", levando-se em conta a evolução do bem-estar nas diferentes fases da vida. No Brasil, por exemplo, a idade média para que alguém atinja o fundo do poço é 36,6 anos. "É uma idade inferior à registrada em outros países, mas o padrão de evolução do bem-estar é igual em todas as regiões do globo", garante Oswald. A interpretação da análise é simples: crianças, jovens e idosos sentem-se melhor porque sofrem menos pressões e cobranças econômicas e sociais. Mas há quem ressalve: "Outras pesquisas indicam uma incidência maior de bem-estar na meia-idade", diz Allan Horwitz, da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, co-autor do livro The Loss of Sadness. A única certeza é de quetristeza e alegria fazem parte de todas as nossas fases e merecem ser vivenciadas.

Fonte: Saúde

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