O número preocupa. De 2002 a abril do ano passado, 2,1 milhões de toneladas de pneus foram descartadas inadequadamente no Brasil.
A conta foi feita pelo engenheiro Carlos Lagarinhos na elaboração de sua tese de doutorado pela Universidade de São Paulo (USP).
Para o estudioso, o descarte inadequado resulta basicamente de dois problemas.
Um deles, a falta de regulamentação das atividades de reutilização dos pneus.
O outro problema é a ausência de incentivos para a reciclagem ou utilização da matéria-prima de pneus que não servem mais para os veículos.
Lagarinhos calcula que, entre 2002 e 2011, os importadores de pneus novos cumpriram 97,03% das metas de descarte.
A taxa de descarte caiu para 47,3% quando se tratou das metas dos fabricantes, enquanto os importadores de pneus usados atingiram apenas 12,92% das metas.
O tratamento para pneus usados, lembrou Lagarinhos em entrevista à Agência Brasil, é previsto em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Como os baixos resultados, as consequências podem ser vistas em rios e riachos. Pneus velhos ajudam na proliferação de doenças como a dengue.
Fonte: Blog do Meio Ambiente
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