O Aqüífero Guarani é a maior reserva subterrânea de água doce do mundo, sendo também um dos maiores em todas as categorias.
A maior parte (70% ou 840 mil km²) da área ocupada pelo aqüifero - cerca de 1,2 milhão de km² - está no subsolo do centro-sudoeste do Brasil. O restante se distribui entre o nordeste da Argentina (255 mil km²), noroeste do Uruguai (58 500 km²) e sudeste do Paraguai (58 500 km²), nas bacias do rio Paraná e do Chaco-Paraná. A população atual do domínio de ocorrência do aqüífero é estimada em quinze milhões de habitantes.
No Brasil, o aqüífero integra o território de oito estados:
* Mato Grosso do Sul (213 200 km²)
* Rio Grande do Sul (157 600 km²)
* São Paulo (155 800 km²)
* Paraná (131 300 km²)
* Goiás (55 000 km²)
* Minas Gerais (51 300 km²)
* Santa Catarina (49 200 km²)
* Mato Grosso (26 400 km²)
Nomeado em homenagem à tribo Guarani, possui um volume de aproximadamente 55 mil km³ e profundidade máxima por volta de 1 800 metros, com uma capacidade de recarregamento de aproximadamente 166 km³ ao ano por precipitação. É dito que esta vasta reserva subterrânea pode fornecer água potável ao mundo por duzentos anos. Devido a uma possível falta de água potável no planeta, que começaria em vinte anos, este recurso natural está rapidamente sendo politizado, tornando-se o controle do Aqüífero Guarani cada vez mais controverso.
Geologia do aqüífero
O Aqüífero Guarani consiste primariamente de sedimentos arenosos depositados por processos fluviais e eólicos durante os períodos Triássico e Jurássico (entre 200 e 130 milhões de anos atrás), sendo mais de 90% de sua área total recoberta com basalto ígneo de baixa permeabilidade, depositado durante o período Cretácio, que age como aquitardo e permite grande contenção de água. Isto diminui em muito a infiltração de água no aqüífero e seu subseqüente recarregamento, mas também isola o aqüífero da zona mais superficial e porosa do solo, evitando a evaporação e evapotranspiração da água nele contida.
A pesquisa e o monitoramento do aqüífero para melhor gerenciá-lo como recurso são considerados importantes, uma vez que o crescimento da população em seu território é relativamente alta, aumentando riscos relacionados ao consumo e poluição.
Fonte: Wikipédia e Agência Brasil
A maior parte (70% ou 840 mil km²) da área ocupada pelo aqüifero - cerca de 1,2 milhão de km² - está no subsolo do centro-sudoeste do Brasil. O restante se distribui entre o nordeste da Argentina (255 mil km²), noroeste do Uruguai (58 500 km²) e sudeste do Paraguai (58 500 km²), nas bacias do rio Paraná e do Chaco-Paraná. A população atual do domínio de ocorrência do aqüífero é estimada em quinze milhões de habitantes.
No Brasil, o aqüífero integra o território de oito estados:
* Mato Grosso do Sul (213 200 km²)
* Rio Grande do Sul (157 600 km²)
* São Paulo (155 800 km²)
* Paraná (131 300 km²)
* Goiás (55 000 km²)
* Minas Gerais (51 300 km²)
* Santa Catarina (49 200 km²)
* Mato Grosso (26 400 km²)
Nomeado em homenagem à tribo Guarani, possui um volume de aproximadamente 55 mil km³ e profundidade máxima por volta de 1 800 metros, com uma capacidade de recarregamento de aproximadamente 166 km³ ao ano por precipitação. É dito que esta vasta reserva subterrânea pode fornecer água potável ao mundo por duzentos anos. Devido a uma possível falta de água potável no planeta, que começaria em vinte anos, este recurso natural está rapidamente sendo politizado, tornando-se o controle do Aqüífero Guarani cada vez mais controverso.
Geologia do aqüífero
O Aqüífero Guarani consiste primariamente de sedimentos arenosos depositados por processos fluviais e eólicos durante os períodos Triássico e Jurássico (entre 200 e 130 milhões de anos atrás), sendo mais de 90% de sua área total recoberta com basalto ígneo de baixa permeabilidade, depositado durante o período Cretácio, que age como aquitardo e permite grande contenção de água. Isto diminui em muito a infiltração de água no aqüífero e seu subseqüente recarregamento, mas também isola o aqüífero da zona mais superficial e porosa do solo, evitando a evaporação e evapotranspiração da água nele contida.
A pesquisa e o monitoramento do aqüífero para melhor gerenciá-lo como recurso são considerados importantes, uma vez que o crescimento da população em seu território é relativamente alta, aumentando riscos relacionados ao consumo e poluição.
Fonte: Wikipédia e Agência Brasil
Um comentário:
Essa reserva de água tem de ser muito bem cuidada para não sofrer contaminação, pois no futuro terá grande valor estratégico.
Vim retribuir sua visita ao meu blog.
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