sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Plantas medicinais




O Sistema Único de Saúde (SUS) deve ampliar o uso de medicamentos fitoterápicos - à base de plantas - neste ano.

Fonte:Agência Brasil

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Um neurônio pode guardar até um minuto de memória, diz estudo


A pesquisa é a primeira a identificar o sinal que estabelece uma memória celular não permanente e a revelar como o cérebro guarda informações temporárias.

Segundo um dos responsáveis pelo estudo, o psiquiatra Don Cooper, o estudo ajuda a entender de que forma o cérebro guarda informações que se alteram constantemente.

Ele também disse que o estudo mostra paralelos entre a forma como o cérebro e os computadores guardam informações.

Memória Permanente

O estudo foi feito no Southwestern Medical Center da University of Texas, em Dallas, e aparece na edição de fevereiro da publicação científica Nature Neuroscience.

Usando eletrodos minúsculos, os pesquisadores mediram o processo de formação de memória no cérebro das cobaias.

Os cientistas já sabiam como memórias permanentes são arquivadas.

Este processo, no entanto, leva minutos ou até horas para ser ativado e desativado, e é muito lento para guardar temporariamente informações que chegam rapidamente.

No estudo, os pesquisadores identificaram um outro processo de memória celular, desencadeado por impulsos rápidos de informação que duram menos de um segundo, em células nervosas individuais.

Esse processo pode durar apenas um minuto.

Como um computador

Cooper cita como exemplo o tipo de memória que um crupiê usa quando conta cartas em um jogo de 21 - uma memória que, como bem sabem os donos de cassinos, é sensível aos efeitos do álcool e outras distrações, como o ruído.

(Esta memória) "é mais parecida com a memória RAM de um computador do que com a memória arquivada no disco rígido", disse Cooper.

"A memória no disco rígido é mais permanente e você pode acessá-la repetidamente. A memória RAM é um arquivo temporário que pode ser reescrito e que permite que uma pessoa faça várias tarefas ao mesmo tempo", acrescentou.

O pesquisador acredita que a descoberta tem implicações importantes tratamentos para pessoas com vícios, distúrbios de atenção e perda de memória associada ao estresse.

"Se pudermos identificar e manipular os componentes moleculares da memória, poderemos desenvolver drogas que melhorem a capacidade de uma pessoa de manter essa memória temporária para que ela possa completar tarefas sem ser perturbada", disse Cooper.

"Para pessoas viciadas em drogas, podemos fortalecer essa parte do cérebro associada à tomada de decisões, permitindo que elas ignorem impulsos e avaliem as conseqüências negativas do seu comportamento antes de usar drogas."

O próximo passo das pesquisas, segundo os estudiosos, é identificar a estrutura responsável por reter e regenerar um traço de memória.

Fonte: BBC Brasil

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Células-tronco mobiliza cinco grupos no Brasil


SÃO PAULO (AE) - Pelo menos cinco grupos de pesquisa brasileiros estão desenvolvendo projetos com células-tronco de pluripotência induzida (iPS) - idênticas às células-tronco embrionárias, mas que não são extraídas de embriões. O primeiro a divulgar seus resultados foi o grupo liderado pelos cientistas Stevens Rehen, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ICB-UFRJ), e Martin Bonamino, da Divisão de Medicina Experimental do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

A equipe, segundo Rehen, estabeleceu uma linhagem de células iPS humanas no fim de novembro. Após confirmação de que elas eram, de fato, células pluripotentes (com capacidade para formar qualquer tecido do organismo), os resultados foram noticiados com exclusividade pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, no sábado (24).

Ontem, uma equipe do Hemocentro da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo anunciou ter derivado uma linhagem de células iPS humanas também em novembro. “Estávamos aguardando para divulgar o trabalho porque queríamos, antes, fazer a publicação em uma revista científica”, disse o médico Dimas Tadeu Covas, diretor da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, que supervisiona a pesquisa.

As duas linhagens foram produzidas pela mesma técnica: a reprogramação genética de células adultas via introdução de genes que, tipicamente, só são expressos em células embrionárias. Os genes funcionam como um software genético, que reformata as células de volta ao seu estado pluripotente, como se fossem células de um embrião.

Mas há algumas diferenças: enquanto a equipe carioca usou quatro genes para fazer a reprogramação, a equipe paulista usou seis (três em comum). No Rio, o vetor usado para introduzir os genes nas células foi um retrovírus, enquanto que em Ribeirão Preto utilizou-se um lentivírus. As células usadas na reprogramação foram de rim e da pele, respectivamente.

Outras pesquisas estão sendo feitas no Instituto de Biociências da USP, em São Paulo, no Instituto do Coração (Incor) e no Instituto Nacional de Cardiologia (INC) do Rio e da Fiocruz do Paraná.


Fonte: Folha PE

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