Também conhecida como a doença do beijo, a Mononucleose Infecciosa é uma síndrome causada pelo vírus Epstein-Barr e incide com maior frequência em adolescentes e adultos jovens, entre 15 e 25 anos de idade. Na infância, geralmente, acomete as crianças de forma pouco aparente.
Além do beijo, a mononucleose pode ser contraída através da tosse, espirro e objetos levados à boca, como copos e talheres. Devido à sua forma de contágio, a doença é muito comum em períodos festivos como o carnaval. Segundo o médico infectologista Moacir Jucá, a doença pode acontecer tanto de forma clínica leve, como grave, e apesar do contágio acontecer de forma semelhante à gripe, o Epstein-Barr é um vírus menos contagioso, o que faz com que seja possível haver contato com pessoas infectadas e não se contagiar.
“O quadro clínico da mononucleose infecciosa manifesta-se com dor de garganta, faringoamigdalite, linfadenopatia generalizada e esplenomegalia (aumento do baço). Mal-estar e cansaço são queixas frequentes, além de cefaléia (dor de cabeça), falta de apetite, náuseas, dores musculares, dores nas articulações, febre e calafrios”, relata o médico. De acordo com o infectologista, de 80% a 85% dos casos de mononucleose apresentam dor de garganta, sintoma mais frequente. Já a febre é verificada na minoria dos casos e não tem padrão característico, podendo ser de baixa ou alta intensidade (40ºC), geralmente de evolução prolongada. A duração do quadro clínico é de, aproximadamente, três semanas. Porém, o mal-estar, o desânimo e o cansaço podem manter-se por semanas ou meses.
Fonte: Folha de PE
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Além do beijo, a mononucleose pode ser contraída através da tosse, espirro e objetos levados à boca, como copos e talheres. Devido à sua forma de contágio, a doença é muito comum em períodos festivos como o carnaval. Segundo o médico infectologista Moacir Jucá, a doença pode acontecer tanto de forma clínica leve, como grave, e apesar do contágio acontecer de forma semelhante à gripe, o Epstein-Barr é um vírus menos contagioso, o que faz com que seja possível haver contato com pessoas infectadas e não se contagiar.
“O quadro clínico da mononucleose infecciosa manifesta-se com dor de garganta, faringoamigdalite, linfadenopatia generalizada e esplenomegalia (aumento do baço). Mal-estar e cansaço são queixas frequentes, além de cefaléia (dor de cabeça), falta de apetite, náuseas, dores musculares, dores nas articulações, febre e calafrios”, relata o médico. De acordo com o infectologista, de 80% a 85% dos casos de mononucleose apresentam dor de garganta, sintoma mais frequente. Já a febre é verificada na minoria dos casos e não tem padrão característico, podendo ser de baixa ou alta intensidade (40ºC), geralmente de evolução prolongada. A duração do quadro clínico é de, aproximadamente, três semanas. Porém, o mal-estar, o desânimo e o cansaço podem manter-se por semanas ou meses.
Fonte: Folha de PE