Pernambuco corre o risco de sofrer com as enchentes provocadas pelas chuvas da mesma forma como ocorreu com o estado de Santa Catarina, caso os gestores públicos não tomem providências. A afirmação foi feita,no 30/01/2009, durante uma reunião do Clube de Engenharia de Pernambuco. Segundo o presidente da entidade, Alexandre Santos, o Estado não tem condições de receber um maior volume de chuvas, como tem previsto a meteorologia. Agora, o objetivo é alertar as autoridades.
Para o especialista em Recursos Hídricos e Hidrologia, Paulo Dutra, destacou o perigo das enchentes no Recife, que é construída sob região de mangue. As inundações da área urbana são resultados da urbanização, que veio junto com uma série de problemas estruturais.
O gerente geral de Recursos Hídricos do Governo do Estado, Marcelo Asfora, destacou que o governo está desenvolvendo um plano de contingência e debatendo o assunto junto a especialistas e representantes da sociedade. Só que para se preparar estruturalmente para o evento natural tem que haver a colaboração da população. Segundo Asfora, estão sendo desenvolvidas obras de melhorias, mas as pessoas não querem abrir mão de morar em um bairro nobre ou ter uma vista para o mar. Segundo ele, é a questão da educação ambiental que às vezes esbarra na educação básica.
O presidente do Clube de Engenharia afirmou que será elaborado um documento com os pontos discutidos durante a reunião. Depois o documento com a conclusão do debate será enviado para o Governo do Estado e prefeituras.
CHUVAS - A precipitação pluviométrica - previsão de acumulados de chuva - realizada no Ceará durante a reunião de Análise e Prevenção Climáticas para o Nordeste do Brasil, na Fundação Cearense de Meteorologia (Funcene), na semana passada, detectou que nos próximos três meses, os totais pluviométricos em Pernambuco poderão chegar à categoria normal ou acima da média histórica. O encontro que reuniu técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, centros estaduais de meteorologia do País e pesquisadores americanos, descobriram também que existe a possibilidade de ocorrência de chuvas intensas neste mesmo período.
De acordo com a coordenadora do Laboratório de Meteorologia do Instituto de Tecnologia do Estado, Francis Lacerda, o padrão de normalidade acerca do acumulado de chuva fica entre 300 a 600 milímetros. No entanto, no mês passado, esses números variaram. Em dezembro de 2008, o Estado foi caracterizado pela alta variabilidade temporal e espacial na distribuição pluviométrica. Segundo ela, foram observadas chuvas expressivas em quase todas as microrregiões do Sertão pernambucano.
Em fevereiro outro prognóstico deverá ser atualizado devido a alta variabilidade das anomalias de temperatura da superfície do mar sobre o oceano atlântico tropical nos próximos meses. Ela ressalta que mesmo que haja o monitoramento contínuo das condições oceânicas e atmosféricas, o acompanhamento das previsões de tempo devem ser realizadas diariamente no Laboratório de Meteorologia de Pernambuco.
Para o especialista em Recursos Hídricos e Hidrologia, Paulo Dutra, destacou o perigo das enchentes no Recife, que é construída sob região de mangue. As inundações da área urbana são resultados da urbanização, que veio junto com uma série de problemas estruturais.
O gerente geral de Recursos Hídricos do Governo do Estado, Marcelo Asfora, destacou que o governo está desenvolvendo um plano de contingência e debatendo o assunto junto a especialistas e representantes da sociedade. Só que para se preparar estruturalmente para o evento natural tem que haver a colaboração da população. Segundo Asfora, estão sendo desenvolvidas obras de melhorias, mas as pessoas não querem abrir mão de morar em um bairro nobre ou ter uma vista para o mar. Segundo ele, é a questão da educação ambiental que às vezes esbarra na educação básica.
O presidente do Clube de Engenharia afirmou que será elaborado um documento com os pontos discutidos durante a reunião. Depois o documento com a conclusão do debate será enviado para o Governo do Estado e prefeituras.
CHUVAS - A precipitação pluviométrica - previsão de acumulados de chuva - realizada no Ceará durante a reunião de Análise e Prevenção Climáticas para o Nordeste do Brasil, na Fundação Cearense de Meteorologia (Funcene), na semana passada, detectou que nos próximos três meses, os totais pluviométricos em Pernambuco poderão chegar à categoria normal ou acima da média histórica. O encontro que reuniu técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, centros estaduais de meteorologia do País e pesquisadores americanos, descobriram também que existe a possibilidade de ocorrência de chuvas intensas neste mesmo período.
De acordo com a coordenadora do Laboratório de Meteorologia do Instituto de Tecnologia do Estado, Francis Lacerda, o padrão de normalidade acerca do acumulado de chuva fica entre 300 a 600 milímetros. No entanto, no mês passado, esses números variaram. Em dezembro de 2008, o Estado foi caracterizado pela alta variabilidade temporal e espacial na distribuição pluviométrica. Segundo ela, foram observadas chuvas expressivas em quase todas as microrregiões do Sertão pernambucano.
Em fevereiro outro prognóstico deverá ser atualizado devido a alta variabilidade das anomalias de temperatura da superfície do mar sobre o oceano atlântico tropical nos próximos meses. Ela ressalta que mesmo que haja o monitoramento contínuo das condições oceânicas e atmosféricas, o acompanhamento das previsões de tempo devem ser realizadas diariamente no Laboratório de Meteorologia de Pernambuco.
Fonte: Folha de PE
Um comentário:
Esperemos que o este plano de contingência venha a atender o estado de Pernambuco de uma forma muito melhor do que ocorreu em Santa Catarina.
Abraços.
MArco.
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