sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Cientistas desenvolvem 'detector de mentiras' para dietas


Pesquisadores das universidades de Newcastle e Aberystwyth criaram um teste que pode determinar qual alimento e quais as quantidades de alimento foram consumidas pelo paciente nos dias anteriores.

O exame mede as "impressões digitais" químicas, conhecidas como metabólitos, que aparecem na urina de uma pessoa que comeu carne vermelha, branca ou processada.

Os cientistas agora querem aumentar a lista de metabólitos que poderão ser identificadas pelo exame.
Por meio do exame, os metabólitos já foram identificados para alimentos considerados saudáveis, como framboesas, salmão, brócolis e suco de laranja.
"Ao buscar na urina as 'impressões digitais' químicas de alimentos diferentes, a pesquisa dos cientistas demonstrou que podem determinar se os indivíduos têm uma dieta saudável ou não", disse um porta-voz da Universidade de Aberystwyth.
"O que comemos tem um grande impacto em nossa saúde, mas é muito difícil saber exatamente o que e quanto as pessoas comem no cotidiano, e as pessoas acham difícil registrar isto com honestidade", afirmou o porta-voz.

Doenças crônicas

"Este tipo de exame tem grande potencial como uma arma contra muitas doenças crônicas", afirmou o professor John Draper, que lidera a equipe de pesquisadores no Instituto de Ciências Biológicas, Ambientais e Rurais de Aberystwyth.
"Ele vai ajudar os médicos, enfermeiras e nutricionistas a descobrir o que seus pacientes andaram comendo."
O instituto está tentando desenvolver um exame mais simples para identificar metabólitos.
No futuro, os pesquisadores esperam criar um sensor que poderá ser utilizado com pequenas quantidades de amostra de urina para descobrir quais os principais alimentos que a pessoa consumiu.
"No longo prazo, este tipo de exame vai ajudar a descobrir novas ligações entre padrões de alimentação e saúde", disse o professor John Mathers, que lidera os cientistas no Centro de Pesquisa em Nutrição Humana da Universidade de Newcastle.
Para Mathers, quando os cientistas conseguirem mais conhecimento sobre os metabólitos, eles poderão "acrescentar estes ao nosso exame e, com isso, os pesquisadores poderão afirmar com certeza quais alimentos ajudam a proteger contra doenças específicas e quais devemos estimular (o consumo) para promover a saúde" do paciente.

Fonte: BBC Brasil

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

As pedidas mais saudáveis para as férias


Por ocasião das férias escolares, a criançada requer atenção extra e os familiares buscam alternativas variadas para que elas preencham o tempo e canalizem toda a energia. Passeios a centros de compra, cinemas, zoológicos, parques, museus (para os mais ligados em cultura), etc, são o mínimo que os pequenos reivindicam e, de acordo com o orçamento familiar, podem até descolar uma viagem, quem sabe?

Quando eu era criança, adorava passar as férias na casa de tia Beth, porque lá havia maior possibilidade de passear, e a minha irmã e eu alternávamos o período fora de casa para que alguém ficasse na rotina de ajudar com os irmãos menores. Desde aquela época, eu observava que a novidade de estar hospedada em casa alheia trazia a oportunidade de saborear comidas diferentes, principalmente os quitutes. 

Uma das coisas que me fascinava era ver todos os sábados o meu tio Djalma chegar do Mercado da Madalena com um sortimento de frutas da estação e dispor na cozinha para a higienização e posterior deleite. Eu achava aquilo fantástico porque na minha casa era a minha mãe (e não o meu pai) que ia às compras...

São muitas reminiscências e simbolismos que o ato de se alimentar nos traz. Naquele caso, duas coisas prazerosas, férias e comidas gostosas, foram responsáveis por este flash back tão agradável que me surge, assim, de súbito, em meio à tarefa de criar uma coluna de jornal. Na verdade, o que me inspirou primeiro foi uma reportagem em que se mostrou, nos últimos dias, a opção de crianças frequentarem oficinas de chefes de cozinha como lazer de férias.

No geral, acho sempre estimulante qualquer iniciativa que visa colocar as crianças em contato com as situações do cotidiano que as esperam quando se tornarem adultas. Quando estas atividades envolvem o “fazer brincando” despertam nelas o interesse por tarefas que, apresentadas de outro modo, iriam parecer chatas.

Mas, e daí, para que tanta reflexão diante do óbvio? Ocorre que, na matéria em questão, a oficina era de guloseimas e as cenas de muito chocolate escorrendo e muito pirulito lambuzado de mais chocolate do tipo brigadeiro me deixaram enjoada (e olha que eu adoro chocolate!). Sei que foram os meus escrúpulos de profissional de saúde que me fizeram reagir assim. Eu esperava que, na prática, receitas diversificadas pudessem ser exploradas (e talvez assim fosse e apenas a reportagem não mostrou).

No fim das contas, o que é importante dentro deste contexto? Vejo as tais oficinas e colônias de férias como excelentes ocasiões para se difundir as comidas regionais, inclusive a riqueza de sobremesas em que o nosso Nordeste se destaca por sua herança açucareira. Mas, para ser justa com todos os alertas de saúde dos tempos atuais, preferiria assistir também a demonstrações de oficinas de sucos e vitaminas saborosos com as frutas da nossa Região misturadas a outras que nos chegam diariamente pelas vias das safras influenciadas pela globalização.

Considerando a estação em que a forte incidência solar predomina, nada mal provar sucos feitos de frutas e hortaliças, misturando água de coco e até folhas de ervas, como hortelã, que está muito em voga. As saladas de frutas que nunca sairão da moda, graças a Deus, contam com vários incrementos e as variações de mistura não têm limite (haja vista a grande pedida que é acrescentar sorvete). E as saladas de verduras misturando as folhosas com o que quiser: tomate, repolho e cenoura e beterraba crus e ralados, frutas desidratadas, e nozes ou castanhas, tudo regado com um suculento molho de azeite, limão, etc? Penso que esta, sim, seria uma oficina onde a criatividade e o desafio de estimular bons hábitos nas crianças fariam valer a pena. E os adultos também não perderiam nada resgatando em si mesmos as melhores coisas que só a infância tem!

Fonte: Folha de PE

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Tartarugas dos tempos de Darwin são redescobertas em Galápagos



Dezenas de tartarugas gigantes de uma espécie que se achava estar extinta há 150 anos foram encontradas em uma ilha remota do Arquipélago de Galápagos. Análise genética feita por pesquisadores da Universidade de Yale, nos EUA, revela que pelo menos 38 exemplares de Chelonoidis elephantopus vivem nas encostas vulcânicas da Ilha de Isabela, mais de 320 quilômetros ao Norte de seu antigo lar na Ilha Floreana, de onde desapareceram caçadas por baleeiros.
"Isto não é apenas um exercício acadêmico", diz Gisella Caccone, pesquisadora do Departamento de Ecologia e Biologia Evolucionária da universidade e principal autora de artigo sobre a descoberta, publicado na edição desta semana no periódico científico “Current Biology”. "Se pudermos encontrar estes indivíduos, podemos repovoar a ilha de origem. Isso é importante porque estes animais são uma espécie chave na manutenção da integridade ecológica das comunidades nas ilhas".
Em sua viagem histórica a Galápagos em 1835, Charles Darwin observou que os cascos das tartarugas que viviam em ilhas diferentes do arquipélago tinham formatos diferentes – uma das observações que o inspiraram na sia teoria da seleção natural. Os cascos das tartarugas de Floreana, por exemplo, tinham forma de selas, enquanto os de tartarugas de outras ilhas tinham forma de domos. Em Floreana, no entanto, as tartarugas desapareceram após serem caçadas por baleeiros e trabalhadores de uma fábrica de óleo que se estabeleceu na ilha.

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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Do que são feitos os iogurtes reguladores do intestino?



Há 2 tipos de iogurtes reguladores. Um é feito à base de bactérias conhecidas como probióticos:organismos benéficos à saúde se usados corretamente. O outro tipo é composto de fibras vegetais, além das bactérias. Essas informações estão visíveis no rótulo do iogurte, que é aprovado pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Os probióticos servem para amenizar os sintomas da chamada síndrome do intestino irritável, que ataca a flora intestinal e provoca prisão de ventre, diarreia, dor e distensão abdominal. Cerca de 20% dos brasileiros sofrem do problema. Ele ocorre quando há a diminuição das colônias de bactérias que fazem, entre outras coisas, o trânsito intestinal (o caminho das fezes até a evacuação). As bactérias absorvem nutrientes e ajudam na formação das fezes. Sem elas, o intestino trabalha mal. É aí que entram os probióticos e as fibras vegetais. As bactérias do iogurte repovoam as colônias, enquanto as fibras, que não são digeridas no estômago, vão direto para o intestino, onde deixam as fezes mais macias, diminuindo o desconforto.

Saúde intestinal 

Dependemos de bactérias. Se estão em falta, é preciso repô-las 

A colônia

Digestão, absorção e eliminação dos resíduos são trabalho das bactérias que habitam o intestino grosso. Elas transformam os alimentos em substâncias essenciais ao metabolismo do corpo, além de controlarem o fluxo intestinal.


Floração

Problemas emocionais e hormonais, alimentação inadequada e alergias podem causar a diminuição da flora intestinal. A sensação de barriga presa domina o corpo. O iogurte serve como óleo para lubrificar o sistema.


Enzimáticas

As bactérias aderem à mucosa do intestino por meio de células chamadas sítios de adesão. Elas repovoam as colônias, restabelecendo o equilíbrio intestinal.




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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Programa faz fotos de planetas fora do sistema solar



O astrobiologista Abel Mendez, da Universidade de Porto Rico, desenvolveu um software que pode recriar imagens em 3D de outros planetas, com realismo fotográfico.

Usando dados científicos obtidos por telescópios espaciais, o software reconstrói principalmente os chamados exoplanetas – que orbitam em uma estrela que não seja o sol, e por isso pertencem a outro sistema planetário.

No entanto, o programa – chamado Scientific Exoplanets Renderesis (SER) – também faz reconstruções históricas. É o caso da imagem da Terra há 240 milhões de ano, quando todos os continentes eram unidos na chamada pangeia.

Diferentemente das chamadas reconstruções artísticas, no SER tudo feito matematicamente, utilizando dados como o tamanho, a composição química, a temperatura do planeta, além da distância do satélite.

IMPRECISÃO DA NASA - Ao comparar as imagens geradas pelo software que criou com as da Nasa, Mendez diz que, em muitos casos, as divulgadas pela agência americana pouco condizem com a realidade.

O cientista diz, por exemplo, que a reconstrução da Nasa do exoplaneta Kepler 22-b, descoberto no início deste mês, é imprecisa. Segundo ele, foi usada uma cor correta, mas ele não acha que haja nuvens como as da imagem divulgada.

Além de planetas rochosos e com oceanos, o software também está capacitado para gerar imagens de estrelas ou gases, incluindo reconstruções realistas de nuvens e efeitos climáticos.

Uma versão beta do programa está sendo testada atualmente, mas o software final será lançado este ano.


Fonte: NE10

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