quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Campanha ensina população a se prevenir contra câncer de intestino


Rio de Janeiro - A Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino (Abrapreci) e a Associação Brasileira do Câncer (ABCâncer) realizam em março próximo o lançamento oficial da campanha Laços de Esperança - Luta Contra o Câncer, que se estenderá a todo o país. A iniciativa tem como padrinho o sambista Neguinho da Beija Flor, que foi homenageado nesse carnaval, no Sambódromo do Rio de Janeiro, por sua recente luta contra um câncer no intestino.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca), ligado ao Ministério da Saúde, estima o surgimento de 12.490 casos de câncer colorretal em homens, no Brasil, em 2008, e de 14.500 em mulheres.

Os números correspondem a um risco de 13 casos novos a cada 100 mil homens e de 15 casos a cada 100 mil mulheres. Por estado, São Paulo lidera a estatística de casos novos em 2008, com 9.890. Seguem-se o Rio de Janeiro (3.890) e o Rio Grande do Sul (3.060).

O presidente da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) e primeiro-secretário da Abrapreci, Flávio Steinwurz, disse que a campanha visa a estimular a prevenção de câncer do intestino. Ele explicou que a maioria dos médicos já está consciente da importância da prevenção e solicita de seus pacientes exame de sangue oculto nas fezes e colonoscopia para tentar prevenir a doença. “Agora, nós queremos também que a população possa se integrar e saber como é feita essa prevenção".

O câncer de intestino tem aumentado nos últimos anos. “É causa de milhares de mortes anualmente no Brasil”. Na Região Sudeste, ele aparece em terceiro lugar, chegando às vezes à segunda causa de mortalidade no país. “É um câncer bastante prevalente e, normalmente, é o quarto em nível nacional”.

Steinwurz lembrou que o câncer colorretal apresenta uma peculiaridade em relação aos outros tipos da doença, cuja expansão pode ser evitada precocemente. De acordo com o médico, o câncer de intestino consegue ser eliminado antes de se tornar grave. "Você consegue detectar um pólipo (lesão que aparece na parede do intestino) ainda em estado benigno, retirá-lo por meio de exame de colonoscopia e impedir que venha a se desenvolver".

É preciso que a população tenha conhecimento dos fatores que podem facilitar o aparecimento de câncer do intestino, como fumo e álcool. Flávio Steinwurz destacou que a doença pode aumentar por questões alimentares. O uso de alimentos com conservantes e corantes artificiais, carnes vermelhas e com falta de fibras aumenta a chance.

Pessoas com doenças inflamatórias de cólon e reto, com presença de pólipos em membros da família e com histórico familiar de câncer colorretal e de mama constituem a população de maior risco individual de desenvolver a doença. O presidente da ABCD informou que, em novembro deste ano, São Paulo vai sediar o Fórum Internacional sobre Câncer Colorretal (Ficare), que reunirá especialistas de todo o mundo para discussão e troca de experiências.

Como parte do trabalho permanente de conscientização dos cidadãos para esse tipo de câncer, a Abrapreci e a ABCâncer levaram em 2008 a várias partes do Brasil e a outros países, como o Canadá, uma exposição com uma réplica gigante do intestino, onde as pessoas passeiam dentro e podem conhecer os problemas que levam à doença.

Fonte:Agência Brasil

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Menino tratado com células-tronco desenvolve tumores


O garoto, que hoje está com 17 anos, recebeu o tratamento pioneiro em 2001, em um hospital em Moscou.

Ele sofria de ataxia-telangiectasia - uma doença genética que ataca a região do cérebro que controla movimento e fala - e recebeu injeções de células-tronco embrionárias no cérebro e no fluido da espinha dorsal.

Quatro anos depois ele passou a se queixar de dores de cabeça e médicos do Centro Médico Sheba, em Tel Aviv, Israel, encontraram dois tumores benignos nos mesmos lugares onde haviam sido ministradas as injeções com células-tronco.

O tumor removido da espinha continha células que não poderiam ter surgido dos tecidos do próprio paciente e, segundo um artigo escrito pelos médicos Ninette Amariglio e Gideon Rechavi, do Centro Médico Sheba, na revista PLoS Medicine, ele teria crescido a partir das células-tronco recebidas no tratamento.

Ratos

Estudos realizados em ratos de laboratório deram conta do surgimento de tumores depois de injeções de células-tronco. Demonstrou-se que o risco destes tumores pode ser reduzido se as células, que têm a característica de se transformar em outras, se diferenciarem antes de injetadas.

Este, contudo, foi o primeiro exemplo documentado da ocorrência de tumores em um ser humano submetido a uma terapia com células-tronco embrionárias.

Os autores do artigo levantam a hipótese de que a própria doença do paciente pode ter permitido o surgimento dos tumores porque pacientes com ataxia-telangiectasia costumam ter um sistema imunológico debilitado.

Os autores do artigo dizem que embora o caso aponte para a necessidade de cautela na aplicação de terapia genética, "isso não implica que a pesquisa para tratamentos com células-tronco deva ser abandonada".

Amariglio e Rechavi recomendam que são necessários mais estudos para verificar a segurança desse tipo de terapia.

Fonte: BBC Brasil

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Crocodilo albino raro vira atração em parque da Flórida


Um crocodilo albino muito raro é uma das atrações do parte temático Gatorland, na Flórida, Estados Unidos.

O bicho de 22 anos e 3,5 metros chama-se Bouya Blan, um nome derivado da cultura afro-espanhola presente na região. Ele tem olhos azuis e pele verde clara.

Segundo Mark McHugh, presidente do parque, o crocodilo come as mesmas coisas que um animal comum da sua espécie, mas acredita-se que nenhum bicho como esse sobreviveria em seu habitat natural, justamente por não possuir a carapaça escura, que dá a camuflagem necessária à caça.

Existem 12 crocodilos albinos nos Estados Unidos, todos eles vivendo em cativeiro.


Fonte: Click 21

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domingo, 15 de fevereiro de 2009

Andorinha leva 13 dias para ir do Brasil aos EUA e surpreende cientistas



A mesma andorinha-azul tinha levado 43 dias na sua "viagem" de ida - uma distância de cerca de 15 mil km -, quando migra para o sul para evitar o inverno no Hemisfério Norte.

Ao retornar na primavera seguinte, a ave atingiu uma velocidade média de 577 km por dia.

Em um estudo publicado na revista científica Science do dia 13/02/2009, os pesquisadores afirmam ter descoberto que essa velocidade chega a ficar entre o dobro e o triplo do que se acreditava até agora.

'Mochila'

A pesquisa só foi possível graças a um minúsculo dispositivo de rastreamento colocados nas costas dessas pequenas aves, que têm peso médio entre 40 g e 50 g.

A "mochila eletrônica" pesa cerca de 1,5 g, e é normalmente colocada nas patas de pássaros maiores, como os albatrozes.

Até agora, os cientistas estudavam as andorinhas-azuis rastreando o voo de um bando inteiro com radares em distâncias curtas, e analisando seu comportamento nas suas paradas.

Para a atual pesquisa, os biólogos da Universidade de York em Toronto, no Canadá, colocaram os dispositivos de rastreamento em 14 tordos-do-bosque e 20 andorinhas-azuis, em agosto de 2007. Quando recuperaram cinco dos tordos e duas andorinhas em abril de 2008, ficaram surpresos com a velocidade de voo registrada.

Segundo os cientistas, as aves voaram de duas a seis vezes mais rápido na "viagem" de volta do que na ida, o que lhes dá uma vantagem sobre outras espécies na busca por um território propício para se reproduzirem.

Fonte: BBC Brasil

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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Duzentos anos do nascimento de Darwin



Criador da Teoria da Evolução das Espécies, o cientista Charles Darwin foi homenageado esta semana com a reabertura da casa onde ele escreveu seus trabalhos, na Inglaterra

Fonte:Agência Brasil

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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

'Cometas escuros' podem ser ameaça à Terra, diz revista


A revista entrevistou dois astrônomos britânicos que afirmam que, apesar de todo trabalho de monitoramento desses corpos celestes feitos por agências espaciais, muitos deles não poderiam ser detectados por serem o que eles chamam de "cometas escuros".

Segundo Bill Napier, da Universidade de Cardiff, no País de Gales, e David Asher, do Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte, estes cometas escuros podem ser uma ameaça à Terra.

"Cometas escuros, dormentes, são uma significativa, mas muitas vezes invisível, ameaça ao planeta", disse Napier à revista.

Segundo os cientistas, pelos cálculos sobre a entrada de cometas no sistema solar, é possível que haja pelo menos 3 mil desse corpos celestes próximos à região, mas apenas 25 deles são conhecidos.

Napier e Asher afirmam que muitos desses cometas não podem ser vistos "simplesmente porque são muito escuros".

Isto acontece quando o gelo de um cometa "ativo" - que reflete a luz do sol - se evapora, deixando para trás somente uma crosta que reflete apenas uma fração de luz.

Calor

Os cientistas citam como exemplo o cometa IRAS-Araki-Alcock, que passou a uma distância de 5 milhões de quilômetros da Terra em 1983 - a menor registrada em 200 anos.

Segundo eles, o cometa foi detectado apenas duas semanas antes de sua aproximação.

"Ele tinha apenas 1% de suas superfície ativa", diz Napier.

De acordo com os pesquisadores, quando uma sonda da Nasa pousou no cometa Borrelly, em 2001, também teria registrado várias manchas "negras" em sua superfície.

Outro cientista entrevistado pela revista, no entanto, se mostrou mais cético sobre a ameaça.

Segundo Clark Chapman, do Southwest Research Institute, no Colorado, Estados Unidos, "estes cometas absorveriam bem a luz do sol, então poderiam ser detectados pelo calor que emitiriam".

Fonte: BBC Brasil

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Após dez anos de genéricos, Anvisa defende aumento da venda no país


Brasília - Apesar de considerar os 18% de participação dos genéricos no mercado farmacêutico um bom desempenho nos últimos dez anos, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Raposo, admite que ainda há desconhecimento e resistência por parte da população na hora de abrir mão do chamado medicamento de referência pelo mais barato.

Em entrevista à Agência Brasil, ele avaliou que a prevalência das marcas sobre os genéricos no Brasil é uma questão “meramente educacional”. Dirceu cobrou maior esforço por parte dos médicos na hora de prescrever os medicamentos e também dos farmacêuticos para que, durante o atendimento, façam menção à disponibilidade do remédio mais barato.

“É importantíssimo que o médico, ao prescrever, deixe claro que qualquer um desses dois tipos de medicamento pode atender à necessidade de tratamento. Para que o paciente saiba que tem à disposição medicamentos com a mesma qualidade, eficácia e segurança que o de marca que, na maioria das vezes, custa mais caro.”

O presidente da Anvisa afirmou ainda que é preciso maior divulgação dos genéricos por parte dos próprios fabricantes, mas atribuiu a representação de 18% do remédio no mercado farmacêutico ao período de implantação, considerado curto.

Dirceu lembrou que em países europeus e da América do Norte, os genéricos são comercializados há cerca de 30 anos. Nos Estados Unidos, por exemplo, a venda de medicamentos mais baratos representa 50% do mercado farmacêutico.

“Por ser a cópia de um produto que já existe no mercado, o genérico tem algumas vantagens do ponto de vista econômico também para o fabricante. Não precisa investir em pesquisa, chegar à classe média mostrando suas capacidades terapêuticas.”

Ao comentar a resistência de médicos brasileiros a prescrever diretamente o medicamento mais barato, ele afirmou que a situação era pior quando a Lei 9.787 – que dispõe sobre genérico – foi criada, em 10 de fevereiro de 1999. Dirceu garante que o medicamento é equivalente do ponto de vista terapêutico e que tanto o processo de tratamento quanto o resultado final são os mesmos nos dois casos.

Entretanto, a Anvisa adverte que o médico, ao prescrever medicamentos, pode proibir a sustituição do remédio de marca pelo genérico. Mas a proibição só é válida caso haja o aviso por escrito na receita médica.

“Está previsto na lei que o farmacêutico pode fazer a substituição do medicamento prescrito pelo genérico correspondente. É importante que a população aprenda e acostume-se a procurar o farmacêutico. Toda farmácia no Brasil tem que ter farmacêutico à disposição. Se não tiver, o paciente tem que virar as costas e procurar outra”, acrescentou.

Dirceu lembrou que os fabricantes de genéricos sobrevivem do vencimento de patentes dos medicamentos de referência e que, para os próximos anos, a previsão é de que novos produtos entrem no mercado farmacêutico brasileiro. Os destaques entre eles são a versão genérica do Viagra e medicamentos para o sistema nervoso central.

Fonte:Agência Brasil

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Formigas ‘conversam’ no formigueiro, diz estudo


Segundo os pesquisadores, as rainhas emitem sons característicos dentro do formigueiro que produzem reações das operárias, o que reforça o status social da rainha, de acordo com o artigo publicado na revista Science.

De acordo com um dos pesquisadores, Jeremy Thomas, da Universidade de Oxford, o progresso da tecnologia permitiu a gravação dos sons das formigas nos formigueiros e a execução destas gravações sem que as formigas ficassem assustadas.

Ao colocar miniaturas de alto-falantes no formigueiro, especialmente fabricados para a pesquisa, e reproduzir os sons feitos por uma rainha, os pesquisadores conseguiram fazer com que as formigas ficassem em estado de atenção.

"Quando tocamos os sons da rainha elas apresentaram o comportamento ‘em guarda'. Elas ficavam imóveis com suas antenas estendidas e suas mandíbulas separadas por horas - se alguma coisa se aproximasse elas atacariam", disse.

Infiltrados

Apesar de ter uma sociedade muito bem defendida pelas operárias, as formigas também podem sofrer com infiltrados, segundo a pesquisa conduzida pelas universidades de Turim, Oxford e pelo Centro de Ecologia e Hidrologia de Oxfordshire.

Sons produzidos pela larva da borboleta europeia Maculinea rebeli, por exemplo, imitam os sons produzidos por formigas adultas, particularmente pela rainha do formigueiro.

"Pesquisas anteriores mostraram que parasitas sociais como estas larvas secretavam elementos químicos e usavam outras habilidades para conseguir se infiltrar em formigueiros", afirmou Francesca Barbero, pesquisadora da Universidade de Turim.

"Nosso novo trabalho mostra que o papel do som na troca de informações dentro de formigueiros foi muito subestimado e que a imitação do som fornece outra forma de infiltração para 10 mil espécies de parasitas sociais que exploram as sociedades de formigas."

Os pesquisadores usaram gravações de sons emitidos pelas larvas nos formigueiros hospedeiros.

Os resultados demonstraram que, depois que a larva foi aceita no formigueiro por meio da liberação de elementos químicos que imitavam os liberados por formigas, a imitação de sons de uma formiga adulta permite com que a larva avance socialmente.

"Nossas experiências mostraram que, em resposta aos sons emitidos pelas larvas, as formigas operárias protegiam elas de uma forma parecida com que protegiam suas rainhas", disse Karsten Schönrogge, do Centro de Ecologia e Hidrologia de Oxfordshire.


Fonte: BBC Brasil

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Águas subterrâneas passarão a ser classificadas para uso adequado


Brasília - O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) determinou, segundo resolução publicada hoje (6) no Diário Oficial da União, que as águas subterrâneas passarão a ser classificadas de acordo com as características hidrogeoquímicas naturais e com os níveis de poluição. A categorização vai indicar a forma adequada de uso para cada aqüífero.

Esse tipo de classificação já é adotado para as águas de superfície, e tem por objetivo prevenir e controlar a poluição, além de promover a proteção da qualidade das águas subterrâneas.

Segundo o site do Ministério do Meio Ambiente, a descontaminação de lençóis subterrâneos é um processo complicado, lento e oneroso, e, para ara garantir a qualidade da água dentro de sua classificação, os órgãos ambientais devem promover a implementação de Áreas de Proteção de Aqüíferos e Perímetros de Proteção de Poços de Abastecimento.

A medida prevê também a criação de Áreas de Restrição e Controle do Uso da Água Subterrânea. Elas serão implementadas em caráter excepcional e temporário quando a captação da água representar risco para a saúde humana, para ecossistemas ou para os próprios aqüíferos.

Fonte: Agência Brasil

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Cientista estima que exista vida inteligente em 38 mil planetas


A descoberta de mais de 330 planetas fora de nosso sistema solar nos últimos anos, ajudou a redefinir o provável número de planetas habitados por alguma forma de vida, segundo um artigo de Forgan publicado na revista especializada International Journal of Astrobiology.

As atuais pesquisas estimam que haja pelo menos 361 civilizações inteligentes em nossa galáxia, e possivelmente 38 mil fora dela.

Mesmo que haja quase 40 mil planetas com vida, no entanto, é muito pouco provável que seja estabelecido qualquer contato com vida alienígena.

Pesquisadores apresentam estimativas de vida inteligente fora da Terra com frequência, mas é um processo quase que de adivinhação - estimativas recentes variam entre um milhão e menos de um planeta com alguma forma de vida.

"É um processo para quantificar nossa ignorância", disse Forgan.

Simulações

Em seu artigo, Forgan conta que criou uma simulação de uma galáxia parecida com a nossa, permitindo que ela desenvolva sistemas solares baseados no que se conhece a partir da existência dos planetas fora do nosso sistema solar - os chamados exoplanetas.

Esses mundos alienígenas simulados foram então submetidos a três cenários diferentes.

O primeiro cenário parte da premissa de que o surgimento da vida é difícil, mas sua evolução é fácil. Neste caso, haveria 361 civilizações inteligentes na galáxia.

O segundo parte do princípio de que a vida pode surgir facilmente, mas sua evolução para vida inteligente seria difícil. Nessas condições, a estimativa é de que haveria 31.513 outros planetas com alguma forma de vida.

O terceiro caso examina a possibilidade de que a vida poderia ter passado de um planeta para outro durante colisões de asteroides - uma teoria popular de como a vida surgiu na Terra.

Neste caso, a estimativa é de que haveria 37.964 civilizações inteligentes.

Suposições

Se, por um lado, a descoberta de novos planetas distantes e desconhecidos pode ajudar em uma estimativa mais precisa sobre o número de planetas semelhantes à Terra, algumas variáveis nesses cálculos continuarão sendo meras suposições.

Por exemplo, o tempo entre a formação de um planeta e o surgimento das primeiras formas de vida, ou deste momento até a existência de vida inteligente, são grandes variáveis em uma suposição geral.

Nesses casos, afirma Forgan, teremos que continuar partindo do princípio de que a Terra não é uma exceção.

"É importante nos darmos conta de que o quadro que construímos ainda está incompleto", disse o astrofísico.

"Mesmo que existam formas de vida alienígenas, nós não necessariamente conseguiremos fazer contato com elas, e não temos nenhuma ideia de sua forma."

"A vida em outros planetas pode ser tão variada como na Terra e não podemos prever como são as formas de vida inteligente de outros planetas, ou como elas se comportam", conclui.

Fonte: BBC Brasil

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Brasil comemora pela primeira vez o Dia Nacional da Mamografia


Brasília - Uma das principais causas de morte entre as mulheres no mundo, o câncer de mama é também a doença que mais mata as brasileiras. O tratamento só é eficaz se o câncer for descoberto no início e o exame que detecta o problema é a mamografia.

Para conscientizar a população sobre a importância do exame, foi criado, no ano passado, o Dia Nacional da Mamografia, comemorado em 5 de fevereiro.

A médica especialista em mamografia Janice Lamas, que já fez mais de 300 mil exames em 32 anos na área, lembra que as mulheres devem fazer a primeira mamografia entre 35 e 40 anos. Depois dos 40, o exame deve ser feito anualmente.

“Estendendo isso a mulheres que não sentem nada, não têm nenhuma queixa, não têm nada palpável, porque a finalidade do rastreamento mamográfico é identificar um tumor ainda não palpável, onde existe a possibilidade de cura de mais de 95 por cento.”

Janice explica que vários fatores de risco são associados ao câncer de mama, como não ter filho, não ter amamentado, ter caso na família, ter menstruado muito cedo ou chegado à menopausa depois dos 55 anos.

“Então, não tem como você prevenir primariamente o câncer de mama, impedir que o câncer da mama apareça. A única estratégia possível e que hoje é feita nos países desenvolvidos é a detecção precoce do tumor, enquanto ele ainda está no início do desenvolvimento, pela mamografia, que é o melhor método diagnóstico de câncer de mama para detecção precoce.”

A estimativa do Instituto Nacional do Câncer ( Inca) é que o Brasil registre 50 mil novos casos de câncer de mama por ano. No ano passado, foi determinado que o Sistema Único de Saúde (SUS) ofereça o exame anualmente a todas as mulheres com mais de 40 anos.

De acordo com a assessoria do Inca, o sistema público conta com mais de mil mamógrafos em todo o país, com capacidade de realizar mais de 7,5 milhões de exames por ano, o que seria suficiente para cobrir toda a população. O Inca informa que ainda falta organizar a rede de atendimento, para que todas as mulheres possam fazer a mamografia gratuitamente.

Cinco de fevereiro foi escolhido Dia Nacional da Mamografia por ser o dia de Santa Ágata, protetora das mamas e padroeira dos mastologistas, como explica a médica Janice Lamas.

“A Santa Ágata é uma santa que a gente reverencia como uma protetora das mamas - na Idade Média ela foi - as mamas foram decepadas por espada de soldados e ela sofreu muito, e por isso ela é protetora das mamas.”

Quando se torna palpável, o principal sintoma do câncer de mama é o nódulo no seio. A doença pode causar ainda dor mamária, alterações na textura da pele da mama e nódulos na axila.

Fonte: Agência Brasil

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Baleia pré-histórica 'dava à luz em terra'



A pesquisa foi possível após a descoberta de dois fósseis da espécie Maiacetus inuus, uma fêmea e um macho, em bom estado de preservação.

Os fósseis foram encontrados no Paquistão em 2000 e 2004. Junto ao fóssil da fêmea, descoberto em 2000, foi encontrado também o de um feto.

Como os demais mamíferos que dão à luz em terra, a cabeça deste feto estava posicionada para ser a primeira parte do corpo do animal a deixar o ventre materno.

Estilo de vida

Este foi o primeiro esqueleto de feto já encontrado do grupo conhecido como arqueocetos, os ancestrais das atuais baleias.

O nome da nova espécie reflete as condições da descoberta: Maiacetus significa "baleia mãe" e inuus era um deus romano da fertilidade.

Após a análise dos fósseis, os pesquisadores também concluíram que os filhotes da espécie já chegavam ao mundo equipados para buscarem comida sozinhos, pois tinham os dentes bem desenvolvidos ao nascer.

O macho, descoberto em 2004, tinha cerca de 2,5 m de comprimento, 12% a mais que a fêmea, e dentes caninos 20% maiores que os dela.

Os pesquisadores dizem acreditar que a diferença de tamanho não era grande o suficiente para indicar que os machos controlassem as fêmeas a ponto de possuir haréns.

"Os dentes grandes, apropriados para agarrar e comer peixes, sugerem que os animais viviam a maior parte do tempo no mar, vindo à terra apenas para descansar, copular e ter filhotes", disse Philip Gingerich, responsável pelo estudo.

Ele afirma que, como outros arqueocetos, os exemplares tinham quatro patas adaptadas para ajudar o nado e, embora esses membros pudessem suportar o peso, os Maiacetus inuus provavelmente não se aventuravam muito longe da água.

"Elas eram claramente atreladas à costa. Viviam entre o mar e a praia", disse Gingerich.

Fonte: BBC Brasil

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Novo Portal da Saúde já está no ar


Brasília - O site do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br) foi totalmente repaginado. Para facilitar a navegação, o Portal Saúde passou por mudanças na estrutura das informações e no layout. (desenho da página). O site está agora dividido de acordo com os interesses do usuários: cidadãos, gestores e profissionais da área. As mudanças entraram no ar hoje (2).

Para atender todas as demandas, o novo portal foi desenvolvido durante um ano e quatro meses pela área de Comunicação do Ministério da Saúde. O site recebe, em média, 600 mil visitas mensais e está adaptado para que deficientes visuais também possam navegar.

Com foco no cidadão, o Portal da Saúde disponibiliza informações de forma didática sobre programas e ações do ministério, orientações sobre prevenção de doenças e cuidados básicos de promoção da saúde. Há também uma seção específica de políticas públicas desenvolvidas pelo ministério para os seus diversos públicos.

Para profissionais de saúde e gestores, o conteúdo tem linguagem técnica. A Biblioteca Virtual em Saúde disponibiliza pesquisas, estudos e dados técnicos sobre diversos temas. Além disso, os usuários dessa interface do portal têm acesso a informações sobre cursos para formação profissional e preços de medicamentos.

Os gestores e secretários de Saúde dispõem da seção Gestão da Saúde Pública, que apresenta os programas de saúde promovidos pelo ministério e explica como os municípios podem ser cadastrados para participar.

O portal também tem seções específicas sobre o Ministério da Saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS). Em ambas, as informações são explicativas e têm caráter histórico e institucional. Para manter a atualização constante do portal, além de notícias, conteudistas de cada área do ministério farão as atualizações.


Fonte:Agência Brasil

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domingo, 1 de fevereiro de 2009

Pernambuco vai enfrentar enchentes


Pernambuco corre o risco de sofrer com as enchentes provocadas pelas chuvas da mesma forma como ocorreu com o estado de Santa Catarina, caso os gestores públicos não tomem providências. A afirmação foi feita,no 30/01/2009, durante uma reunião do Clube de Engenharia de Pernambuco. Segundo o presidente da entidade, Alexandre Santos, o Estado não tem condições de receber um maior volume de chuvas, como tem previsto a meteorologia. Agora, o objetivo é alertar as autoridades.

Para o especialista em Recursos Hídricos e Hidrologia, Paulo Dutra, destacou o perigo das enchentes no Recife, que é construída sob região de mangue. As inundações da área urbana são resultados da urbanização, que veio junto com uma série de problemas estruturais.

O gerente geral de Recursos Hídricos do Governo do Estado, Marcelo Asfora, destacou que o governo está desenvolvendo um plano de contingência e debatendo o assunto junto a especialistas e representantes da sociedade. Só que para se preparar estruturalmente para o evento natural tem que haver a colaboração da população. Segundo Asfora, estão sendo desenvolvidas obras de melhorias, mas as pessoas não querem abrir mão de morar em um bairro nobre ou ter uma vista para o mar. Segundo ele, é a questão da educação ambiental que às vezes esbarra na educação básica.

O presidente do Clube de Engenharia afirmou que será elaborado um documento com os pontos discutidos durante a reunião. Depois o documento com a conclusão do debate será enviado para o Governo do Estado e prefeituras.


CHUVAS - A precipitação pluviométrica - previsão de acumulados de chuva - realizada no Ceará durante a reunião de Análise e Prevenção Climáticas para o Nordeste do Brasil, na Fundação Cearense de Meteorologia (Funcene), na semana passada, detectou que nos próximos três meses, os totais pluviométricos em Pernambuco poderão chegar à categoria normal ou acima da média histórica. O encontro que reuniu técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, centros estaduais de meteorologia do País e pesquisadores americanos, descobriram também que existe a possibilidade de ocorrência de chuvas intensas neste mesmo período.

De acordo com a coordenadora do Laboratório de Meteorologia do Instituto de Tecnologia do Estado, Francis Lacerda, o padrão de normalidade acerca do acumulado de chuva fica entre 300 a 600 milímetros. No entanto, no mês passado, esses números variaram. Em dezembro de 2008, o Estado foi caracterizado pela alta variabilidade temporal e espacial na distribuição pluviométrica. Segundo ela, foram observadas chuvas expressivas em quase todas as microrregiões do Sertão pernambucano.

Em fevereiro outro prognóstico deverá ser atualizado devido a alta variabilidade das anomalias de temperatura da superfície do mar sobre o oceano atlântico tropical nos próximos meses. Ela ressalta que mesmo que haja o monitoramento contínuo das condições oceânicas e atmosféricas, o acompanhamento das previsões de tempo devem ser realizadas diariamente no Laboratório de Meteorologia de Pernambuco.


Fonte: Folha de PE

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