segunda-feira, 21 de abril de 2008

China 'é maior emissor de gases poluentes'


Marina Wentzel
De Hong Kong para a BBC Brasil

A China já superou os Estados Unidos e é hoje a maior emissora de gases causadores do efeito estufa, segundo um estudo da Universidade da Califórnia que será oficialmente publicado no mês que vem.

O estudo se baseou em dados de 2004 e estima que a China se tornou o maior emissor de gases causadores do efeito estufa no período entre 2006 e 2007.

Os pesquisadores colheram informações de 30 escritórios regionais dos órgãos de proteção ambiental da China para indicar que as estatísticas oficiais divulgadas por Pequim estão subestimadas.

A conclusão do estudo sugere que a China mude radicalmente sua política energética, que é bastante dependente do carvão.

Poluição per capita

A pesquisa deverá ser publicada pela revista especializada Journal of Environment Economics and Management em maio.

Segundo o levantamento, se não houver mudança, a poluição causada pela China será várias vezes maior que a soma dos cortes de emissões feitos pelas nações ricas em cumprimento ao protocolo de Kyoto.

Entretanto, ainda que a China tenha se tornado em termos absolutos a nação que mais polui no mundo, na média per capita, o estilo de vida de um cidadão dos Estados Unidos gera entre cinco e seis vezes mais emissões de gases causadores do efeito estufa do que o de um indivíduo chinês.

'Realmente Chocante'

O pesquisador chefe que conduziu o estudo, Max Auffhammer, acredita que a conclusão do estudo é "realmente chocante".

Entretanto, ele diz que "não há razão para apontar o dedo aos chineses. Eles estão tentando retirar pessoas da pobreza e eles claramente precisam de ajuda".

Segundo Auffhammer, a "única solução é uma grande transferência de tecnologia (ambiental) e riqueza do ocidente".

Mas Auffhammer reconhece que as chances de isso acontecer são praticamente nulas.

Fonte:BBCBrasil

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sábado, 19 de abril de 2008

Greenpeace alerta sobre aquecimento global

Queimadas e desmatamento fazem do Brasil o quarto maior emissor de poluentes no mundo, alerta Greenpeace. Agricultures já sentem reflexos do aquecimento global.


Fonte:Agência Brasil

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Aquecimento Global

Informações de relatório da ONU sobre clima apontam as conseqüências do aquecimento global. Emissão de gases poluentes aumentou 10% nos últimos 15 anos.



Fonte:Agência Brasil

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Brasil lança novo remédio mais barato para malária

LONDRES (Reuters), 17 de abril - Um novo medicamento para o tratamento de malária, produzido por um laboratório estatal brasileiro, foi lançado nesta quinta-feira, resultado de mais uma iniciativa do programa global para baratear remédios para milhões de pessoas que estão sob risco da doença, que pode ser fatal.

O laboratório Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, está trabalhando em parceira com a Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi), uma organização não-governamental baseada em Genebra, para levar o remédio ao mercado com o preço de 2,50 dólares para o tratamento completo de um adulto.

A combinação fixa de doses, conhecida como ASMQ, estará disponível para crianças e adultos de países da América Latina e do Sudeste Asiático no decorrer de 2008 e 2009. O laboratório indiano Cipla será o responsável pelo mercado asiático.

O remédio não é protegido por nenhuma patente e será vendido pelo preço de custo dos fabricantes, ambos com histórico de levar para o mercado medicamentos genéricos mais baratos para o tratamento da Aids. Jean Rene Kiechel, gerente do projeto, disse à Reuters que o remédio será mais barato e mais eficaz do que a atual terapia em uso. Kiechel estima que entre dois milhões e três milhões de pacientes receberão o medicamente nos próximos três anos.

O ASMQ é uma formulação em dose fixa da combinação do artesunato (AS) e da mefloquina (MQ), amplamente utilizada em países da América Latina e do Sudeste Asiático ao longo da última década, mas o preço combinado para comprar separadamente fica entre 4 e 7 dólares.

A terapia é uma das 4 combinadas à base de artemisinina (ACTs) recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 2001, para combater a crescente resistência do parasita da malária.

"Isso será muito melhor em termos de custo", disse Kiechel.

A malária, causada pelo parasita Plasmodium, transmitido por picadas de mosquitos do gênero Anopheles, mata mais de 1 milhão de pessoas por ano em todo o mundo, a maior parte das vítimas na África.

O DNDi, com o laboratório Sanofi-Aventis SA, lançou seu primeiro tratamento combinado para a África no ano passado, mas o medicamento é ineficaz para combater a malária na América Latina e no Sudeste Asiático, onde há diferentes problemas de resistência.

O novo medicamente também simplifica o tratamento, uma vez que os pacientes tomam uma única dose diária de um ou dois comprimidos por três dias, dependendo da idade, o que garante que os dois componentes do remédio sejam tomados juntos e na proporção adequada.

O ASMQ não será tão barato como a combinação de drogas utilizada na África, que reúne artesunato e amodiquina e é vendida por cerca de 1 dólar. Kiechel disse que isso é reflexo do processo complexo de produção da mefloquina.

Por Ben Hirschler


Fonte:Click21

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terça-feira, 15 de abril de 2008

O que é a Dengue?


Denomina-se dengue a enfermidade causada por um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivirus, que inclui quatro tipos imunológicos: 1, 2, 3 e 4. A dengue tem, como hospedeiro vertebrado, o homem e outros primatas, mas somente o primeiro apresenta manifestação clínica da infecção e período de viremia de aproximadamente sete dias. Nos demais primatas, a viremia é baixa e de curta duração.[1]

Provavelmente, o termo dengue é derivado da frase swahili "ki dengu pepo", que descreve os ataques causados por maus espíritos e, inicialmente, usado para descrever enfermidade que acometeu ingleses durante epidemia, que afetou as Índias Ocidentais Espanholas em 1927-1928. Foi trazida para o continente americano a partir do Velho Mundo, com a colonização no final do século XVIII. Entretanto, não é possível afirmar, pelos registros históricos, que as epidemias foram causadas pelos vírus da dengue, visto que seus sintomas são similares aos de várias outras infecções, em especial, a febre amarela[2].

Atualmente, a dengue é a arbovirose mais comum que atinge o homem, sendo responsável por cerca de 100 milhões de casos/ano em população de risco de 2,5 a 3 bilhões de seres humanos[3]. A febre hemorrágica da dengue (FHD) e síndrome de choque da dengue (SCD) atingem pelo menos 500 mil pessoas/ano, apresentando taxa de mortalidade de até 10% para pacientes hospitalizados e 30% para pacientes não tratados [2].

A dengue é endêmica no sudeste asiático e tem originado epidemias em várias partes da região tropical, em intervalos de 10 a 40 anos. Uma pandemia teve início na década dos anos 50 no sudeste asiático e, nos últimos 15 anos, vem se intensificando e se propagando pelos países tropicais do sul do Pacífico, África Oriental, ilhas do Caribe e América Latina[4].

Epidemias da forma hemorrágica da doença têm ocorrido na Ásia, a partir da década de 1950, e no sul do Pacífico, na dos 80. Entretanto, alguns autores consideram que a doença não seja tão recente, podendo ter ocorrido nos EUA, África do Sul e Ásia, no fim do século XIX e início do XX [5]. Durante a epidemia que ocorreu em Cuba, em 1981, foi relatado o primeiro de caso de dengue hemorrágica, fora do sudeste da Ásia e Pacífico. Este foi considerado o evento mais importante em relação à doença nas Américas[6]. Naquela ocasião, foram notificados 344.203 casos clínicos de dengue [3], sendo 34 mil casos de FHD [2], 10.312 das formas mais severas, 158 óbitos (101 em crianças). O custo estimado da epidemia foi de US$ 103 milhões [3].

Entre os anos 1995 e início de 2001, foram notificados à Organização Panamericana da Saúde - OPAS, por 44 países das Américas, 2.471.505 casos de dengue, dentre eles, 48.154 da forma hemorrágica e 563 óbitos. O Brasil, o México, a Colômbia, a Venezuela, a Nicarágua e Honduras apresentaram número elevado de notificações, com pequena variação ao longo do período, seguidos por Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Panamá, Porto Rico, Guiana Francesa, Suriname, Jamaica e Trinidad & Tobago. Nota-se a quase ausência de casos nos EUA, que notificaram somente sete, em 1995. A Argentina compareceu a partir de 1998 e o Paraguai, a partir de 1999. Os casos de dengue hemorrágica e óbitos acompanham a distribuição descrita acima, e parece não terem relação com os sorotipos circulantes. No Brasil, os sorotipos registrados foram o 1 e o 2. Somente no ano de 2000 registrou-se o sorotipo 3. A Guatemala notificou a circulação dos quatro sorotipos, com baixo número de casos graves e óbitos[7].

A dengue é transmitida através da picada de uma fêmea contaminada do Aedes aegypti, pois o macho se alimenta apenas de seiva de plantas. Um único mosquito desses em toda a sua vida (45 dias em média) pode contaminar até 300 pessoas.

Fonte:Wikipédia

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sexta-feira, 11 de abril de 2008

Descoberto menor planeta já encontrado fora do sistema solar


MADRI (Reuters) - Cientistas espanhóis anunciaram nesta quarta-feira (09/04/2008) a descoberta do menor planeta já encontrado fora do Sistema Solar.


"Acho que estamos muito perto, talvez a alguns anos de distância, de encontrarmos um planeta como a Terra", afirmou o chefe da equipe de pesquisadores, Ignasi Ribas, em uma entrevista coletiva.


O planeta rochoso, com um raio cerca de 50% maior que o da Terra, circula ao redor de uma pequena estrela-anã localizada 30 anos-luz de distância, na constelação Leo, afirmaram os cientistas do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), um órgão da Espanha.


O planeta, chamado de GJ 436c, foi descoberto por meio da análise de distorções na órbita de um outro planeta, esse maior, que gira ao redor da estrela GJ 436, uma técnica similar à usada mais de cem anos atrás para descobrir Netuno.


Com uma massa cerca de cinco vezes maior que a da Terra, esse é o menor planeta já descoberto fora do sistema solar. E os avanços tecnológicos abrem caminho para a descoberta de mundos ainda mais semelhantes ao nosso.


"Dentro em breve, vamos ser capazes de ver um planeta com a massa da Terra, apesar de que estará em uma órbita muito mais próxima de sua estrela do que aquela da Terra em relação ao Sol, de forma que não se tratará de um planeta exatamente igual à Terra", afirmou Ribas.


"Vamos demorar um pouco mais para descobrir planetas com uma massa semelhante à da Terra situados a uma distância tal de suas estrelas que lhes permita ter água na superfície, ou, em outras palavras, um planeta habitável. Mas vamos certamente fazer isso dentro de uma década."


A maior parte dos 280 planetas descobertos até agora são gigantes gasosos como Júpiter. Os cientistas passaram a encontrar um número maior de mundos rochosos, percebendo assim que os sistemas planetários são muito comuns nas estrelas existentes em nossa galáxia.


O GJ 436 não é muito maior do que a Terra e, a cada cinco dias terrestres, completa sua órbita ao redor de uma estrela pequena e relativamente fria, da qual não se encontra muito afastado.


A rotação dele dá-se de forma que a pequena estrela-anã vermelha ergue-se em seu horizonte a cada 22 dias terrestres - ou seja, seus dias são quatro vezes maiores do que seus anos.


A descoberta foi anunciada na revista Astrophysical Journal Letters.


Por Jason Webb e reportagem de Jason Webb

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